sexta-feira, 25 de julho de 2014

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Livro lança luz sobre instituições científicas no Segundo Império

Ao escrever sobre o Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, a pesquisadora Begonha Bediaga (JBRJ) também esquadrinhou uma lacuna na história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
 
Lançado em 24 de julho, o livro “Marcado pela própria natureza: O Imperial Instituto Fluminense de Agricultura – 1860 a 1891” revela as contradições do segundo império quanto ao incentivo às ciências e mostra ainda que o IIFA serviu de espaço de institucionalização de áreas científicas relacionadas à agricultura, como química agrícola, silvicultura, pedologia, meteorologia agrícola, fitopatologia e zootecnia.
 
A história do IIFA e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro se mesclam porque o Jardim foi cedido pelo Estado ao IIFA para que instalasse, em seus terrenos e entorno, uma Fazenda Normal, ou seja, uma fazenda experimental baseada em princípios tecnocientíficos. Também foi criado, na área, um Asilo Agrícola para o ensino de atividades rurais para meninos órfãos da Santa Casa de Misericórdia. 
 
Publicado pela Editora FGV, o livro foi contemplado em edital da Faperj para publicação da tese de doutorado em história das ciências defendida pela pesquisadora na Unicamp em 2011. "Marcado pela própria natureza" está à venda no site da Editora FGV, em formato impresso e digital, e nas principais livrarias.
 
 
O que a madeira nos conta sobre mudanças climáticas
 
"A madeira e o registro das mudanças do clima" é o título da palestra que a professora doutora Cátia Callado, do Instituto de Biologia da UERJ, dará no dia 31 de julho, às 10h, no Auditório Graziela Maciel Barroso, na Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT/JBRJ).
 
A palestra contemplará aspectos históricos gerais do estudo dos anéis de crescimento. Serão abordados a influência do clima sobre a estrutura desses anéis e o modo como as mudanças do clima ficam neles registradas.
 
A palestra faz parte da programação dos Seminários de Pesquisa 2014. O endereço da ENBT é rua Pacheco Leão, 2040, Horto. Entrada gratuita.
 
 
Programação Huni Kuin vai até domingo
 
Que tal visitar uma oca indígena e aprender os segredos dos pajés? As atividades comemorativas pelo lançamento do livro "Una Isï Kayawa - Livro da Cura do Povo Huni Kuin do rio Jordão, Acre" continuam até domingo, 27 de julho, no Parque Lage. 
 
Nesta sexta, dia 25, das 14h às 15h, tem contação de história sobre o surgimento das doenças e as transformações das ervas. Depois os pajés levam o público a um passeio a pé pelo Parque.
 
No sábado, às 14h, uma oficina de artes vai mostrar às crianças como fazer os desenhos e pinturas corporais da tradição Huni Kuin. E às 15h30, começa uma roda de conversa sobre plantas medicinais, com os pajés Dua Busê e Yasan e com o professor Ibã. 
 
No domingo, também às 14h, acontece a festa de despedida da comitiva Huni Kuin, com grande Mariri tradicional no gramado central do Parque. Também será sorteada a rifa da jóia "Flor do meu jardim espiritual" de Yara Figueiredo.
 
As atividades têm lugar na oca, chamada "kupichawa" montada dentro do Parque Lage, com acesso pela  Rua Jardim Botânico, 414.
 
 

Representantes Huni Kuin visitam o JBRJ - Na segunda-feira, 21 de julho, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebeu a visita de 15 lideranças indígenas Huni Kuin, da região do rio Purus e Jordão, do Acre. Eles vieram agradecer a parceria com o JBRJ na elaboração do livro "Una Isi Kayawa, Livro da Cura do Povo Huni Kuin do rio Jordão", com organização do pesquisador Alexandre Quinet e do pajé Agostinho Manduca Mateus Ika Muru. Os representantes Huni Kuin foram recebidos pelo diretor de Pesquisas e então presidente em execício do JBRJ, Rogério Gribel. Eles visitaram as instalações da Diretoria de Pesquisas e depois foram conhecer o Arboreto.

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