segunda-feira, 31 de março de 2014

Musa do Festival Varilux 2014, a atriz Isabelle Huppert vem ao Brasil


ATRIZ FRANCESA ESTARÁ EM DOIS FILMES DA PROGRAMAÇÃO

Considerada uma das mais importantes atrizes da França, Isabelle Huppert é mais um nome confirmado para a edição 2014 do Festival Varilux de Cinema Francês, realizado entre 9 e 16 de abril em 45 cidades brasileiras. Eleita a musa desta edição e escolhida para estampar a identidade visual do evento, Isabelle visita o Rio, dia 14, São Paulo, dia 15, e Brasília, dia 16, para divulgar dois filmes que integram a programação: “Um Amor em Paris”, de Marc Fitoussi, e “Uma Relação Delicada”, de Catherine Breillat.

Ao lado de Huppert, os diretores Jalil Lespert, (Yves Saint Laurent) e Jean-Pierre Jeunet (Uma Viagem Extraordinária), a atriz e diretora Nicole Garcia ("Um belo domingo"), o cineasta Philippe Claudel (Antes do Inverno) e os diretores Jean-Marie Larrieu (“O Amor é um Crime Perfeito”), Marc Fitoussi (“Um Amor em Paris”) e Laurent Tuel (“A Grande Volta”) completam a delegação.

Na programação já confirmada, estão os longas “Eu, Mamãe e os Meninos”, de Guillaume Gallienne, verdadeiro "fenômeno" de 2013 na França e na recente cerimônia do "Cesar" (o "Oscar" francês) no qual conquistou cinco prêmios, entre eles melhor filme e melhor ator; “Yves Saint Laurent”, de Jalil Lespert, biopic do mais famoso estilista francês; “Uma Viagem Extraordinária”, do diretor de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, Jean-Pierre Jeunet; a comédia “Uma Juíza sem Juízo”, de Albert Dupontel (Cesar da melhor Atriz para Sandrine Kiberlain), com mais de dois milhões de espectadores na França; e “O Passado”, do diretor iraniano Asghar Farhadi (ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2012 com "A Separação").

Sobre Isabelle Huppert
Ícone da cinematografia francesa, Isabelle Huppert foi vencedora do Prix d’Interprétation Féminine no Festival de Cannes com os filmes “Violette”, de Claude Chabrol (1978) e “A Professora de Piano”, de Maichael Haneke (2001). Também ganhou o prêmio 1996 da Melhor Atriz no filme “Mulheres Diabólicas”, de Claude Chabrol. Sua estreia nos cinemas aconteceu em “Uma Lágrima... Um Amor..” na década de 70. Em 1976, Isabelle interpreta Pomme em “Um Amor tão Frágil”, de Goretta, obra que a revela ao grande público. De lá pra cá, acumula sucessos da França e no mundo, como os filmes “Um Assunto de Mulheres”, “Madame Bovary”, “A Teia de Chocolate”, “A Comédia do Poder” e “Amor”. Em 2009, volta a Cannes, desta vez para presidir o júri do festival.

Sobre o festival
De 9 a 16 de abril, o Festival Varilux de Cinema Francês exibe o melhor da cinematografia francesa recente, uma seleção de 16 filmes, com os mais variados gêneros e os mais destacados diretores e atores do momento. A edição 2014 chega a 45 cidades (70 cinemas) com estimativa de 100 mil espectadores.

Com produção da Bonfilm, o evento reúne também outras atividades paralelas, como a 3ª edição da Oficina Franco-Brasileira de Roteiros, Masterclasses com o diretor Jean-Pierre Jeunet na FAAP (São Paulo) e na UFRJ (Rio de Janeiro), uma mostra em sua homenagem no M.I.S. em São Paulo e no Instituto Moreira Salles no Rio, e um projeto educativo em mais de 15 cidades, que exibirá gratuitamente para as escolas parte da programação do festival. E, pela primeira vez, o Festival Varilux contará com um grande clássico francês: “Os incompreendidos”, de François Truffaut, projetado em versão digital restaurada, no âmbito da comemoração dos 30 anos da morte do diretor.

Sobre a Essilor/Varilux
A multinacional francesa Essilor/Varilux, que está presente desde a primeira edição do Festival Varilux de Cinema Francês há 11 anos, sabe o quanto incentivar a cultura é importante para a sociedade. Acreditando nisso, a empresa investe em diversas ações culturais, como por exemplo no Panorama de Cinema Francês, o My French Film Festival, que exibe longas e curtas-metragens franceses online e gratuitamente, e o Ópera na Tela, que exibiu filmes de ópera a preços populares. Em 2012, a Essilor patrocinou e apoiou a Conferência de Abertura da Festa Literária de Paraty (Flip), que homenageava o poeta Carlos Drummond de Andrade.


Série Memória & Informação - Fundação Casa Rui Barbosa



quarta-feira, 26 de março de 2014

curso Preservação e conservação de acervos do período moderno da fotografia brasileira no IMS - RJ

Entre os dias 1 e 4 de abril, das 19h30 às 21h30, o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro promove o curso Preservação e conservação de acervos do período moderno da fotografia brasileira (1940-1970) com coordenação de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS.

A primeira aula será ministrada por Burgi e terá como tema A fotografia moderna brasileira. O trabalho de Chico Albuquerque em seu estúdio de São Paulo, cujo período de produção mais intenso aconteceu entre as décadas de 1940 e 1970, será o mote do debate que se seguirá à exposição introdutória. Ao término da aula haverá uma visita guiada à exposição O Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque, em cartaz no centro cultural.

Nos encontros seguintes, os assuntos abordados serão: procedimentos técnicos para tratamento de conservação de negativos fotográficos em base de diacetato e de fotografias em gelatina e prata, além de noções sobre a digitalização de acervos fotográficos.

A exposição Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque traz 130 imagens que integram o acervo produzido pelo fotógrafo durante seu período de atuação profissional em São Paulo, selecionadas a partir das principais vertentes da obra do autor: fotografia publicitária, fotografia industrial e de arquitetura, retrato de estúdio e documentação urbana.

Chico Albuquerque é um expoente da fotografia de estúdio no Brasil e um pioneiro da fotografia publicitária no país, além de ter desenvolvido uma sólida produção artística e autoral a partir de seu intenso envolvimento com o movimento fotoclubista de São Paulo.

Programação:

Aula 1 - 01/04
Fotografia moderna brasileira - anos 1940/1970
Debate a propósito da exposição O Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque
Visita guiada após o término da aula.
Professor: Sergio Burgi (IMS)

Aula 2 -02/04
02/04 - Tratamento técnico e gerenciamento de acervos
digitais: a coleção Chico Albuquerque
Roberta Zanatta - administradora do banco de dados IMS

Aula 3 - 03/04
Procedimentos técnicos para tratamento de conservação: negativos fotográficos em base de diacetato
Ailton Silva - fotógrafo e laboratorista IMS


Aula 4 - 04/04
Procedimentos técnicos para tratamento de conservação: fotografias em gelatina e prata.
Um estudo de caso: a coleção Luciano Carneiro
Nazareth Coury - conservadora IMS


Sobre os professores:
Sergio Burgi - Nascido em São Paulo em 1958, ingressou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1976 e na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas em 1978.  Formou-se em Ciências Sociais pela USP em 1981 e ingressou no mesmo ano no curso de Mestrado em Conservação Fotográfica da School of Photographic Arts and Sciences , Rochester Institute of Technology, NY, EUA, onde obteve em 1984 os diplomas de Master of Fine Arts in Photography e Associate in Photographic Science pelo Rochester Institute of Technology, ambos com trabalhos específicos na área de conservação fotográfica. Foi coordenador do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Fundação Nacional de Arte, no Rio de Janeiro, entre 1984 e 1991. É membro do Grupo de Preservação Fotográfica do Comitê de Conservação do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e, desde 1999, coordena a área de fotografia e a Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles (IMS), principal instituição voltada para a guarda e preservação de acervos fotográficos no Brasil.
Roberta Zanatta - Atua na área de pesquisa, preservação e catalogação de arquivos fotográficos há 12 anos. É graduada e mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2002 teve sua primeira experiência com organização de acervos fotográficos e audiovisuais trabalhando como estagiária do setor audiovisual do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV), onde trabalhou na organização dos arquivos pessoais de João Goulart, Artur Levy, Getúlio Vargas e Juarez Távora, entre outros. Atuou em atividades de apoio à curadoria e pesquisa nas exposições “Tudo é Brasil” (2004); “Roberto Marinho – O século de um brasileiro” (2005) e “Trabalho e Trabalhadores no Brasil” (2006), exibidas no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Entre 2006 e 2007 integrou a equipe de pesquisa, organização e preservação do acervo textual, audiovisual e iconográfico da Fundação Serviços de Saúde Pública (SESP), junto ao Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz (Coc-Fiocruz). Entre 2008 e 2012 coordenou o setor iconográfico do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ). Além das atividades de preservação, pesquisa e catalogação, participou ativamente da elaboração e implementação do Banco de Dados daquele museu. Atualmente integra a equipe do setor de fotografia do Instituto Moreira Salles, trabalhando na gestão de seu banco de dados, que hoje conta com mais de 100.000 imagens digitais.

Ailton Silva - Fotógrafo e laboratorista. Começou a trabalhar com fotografia em 1996, na conservação de acervos fotográficos e como laboratorista na empresa Archives/ Sergio Burgi. Desde 2002 trabalha no Instituto Moreira Salles, onde se especializou em restauro de negativos, ampliações fotográficas, reprodução de originais, tratamento digital, inventário de coleções/acervos e pesquisa de texto e imagem relacionados à fotografia brasileira dos séculos XIX e XX. Em 2007 o fotógrafo inicia seu trabalho autoral, com registros em preto e branco da cidade do Rio de Janeiro, tendo como temas recorrentes a arquitetura, o grafismo e a natureza desta cidade. No ano de 2010, Ailton Silva conclui uma pesquisa fotográfica em torno do trabalho de Marc Ferrez, explorando a mesma técnica e enquadramentos realizados pelo fotógrafo no séc. XIX.  Atualmente desenvolve ensaio a partir dos registros de sua viagem a Buenos Aires e Mendoza, na Argentina.

Nazareth Coury - Graduada em Belas Artes pela Universidade Federal do ES/UFES, com especialização em conservação fotográfica. Participou de várias equipes para a preservação de acervos fotográficos como PROFOTO da Biblioteca Nacional, SESI, Coleção Odebrecht em Salvador, Museu Benjamin Constant (IPHAN) e CIA Docas S.A, dentre outros. Sua formação na área iniciou-se em 1988 no Centro de Conservação e Preservação da Fotografia da FUNARTE, onde trabalhou até 1997 e foi colaboradora frequente até 2005. No CCPF trabalhou na elaboração e consultoria do projeto de conservação do Acervo Fotográfico dos Museus da Imagem e do Som de São Paulo e Rio de Janeiro, patrocinado pela Fundação Vitae. Em 2007, realizou o tratamento de conservação da Coleção de álbuns fotográficos Ciccilo Matarazzo, da Fundação Bienal, São Paulo. Há dez anos trabalha no Instituto Moreira Salles, na Coordenação de Fotografia - área de Conservação Fotográfica, onde realiza o tratamento técnico do acervo. Trabalha também na elaboração e execução dos laudos técnicos, além de auxiliar nas montagens das exposições do departamento.

Serviço:
Curso Preservação e conservação de acervos do período moderno da fotografia brasileira (1940-1970)
Data: 1 a 4 de abril, das 19h30 às 21h30
Custo: R$200,00
Possibilidade de aula avulsa dependendo da disponibilidade
Local: sala de aula/ capacidade: 45 lugares

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400(21) 3206-2500


Festival Varilux realiza masterclass com o diretor Jean-Pierre Jeunet


AULA ACONTECE NA UFRJ, NO RIO, E NA FAAP, EM SÃO PAULO

Pelo segundo ano consecutivo, o Festival Varilux de Cinema Francês realizará uma masterclass com um renomado diretor francês. Nesta edição, o convidado é o diretor Jean-Pierre Jeunet, mundialmente conhecido por ter dirigido sucessos como “Delicatessen” e “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”. Contando com a parceria da FAAP, em São Paulo a atividade será realizada no dia 8 de abril, às 15h, no auditório 1. Já no Rio de Janeiro, a masterclass acontece no dia 10, às 16h40, no auditório da CPM-ECO/UFRJ. A entrada é franca.

A seleção para a Masterclass se dará mediante o preenchimento da ficha de inscrição no site do festival e ficará sujeita a confirmação de vaga. A prioridade é para estudantes de cinema e cursos relacionados à área. Os alunos da FAAP e da ECO/UFRJ terão uma reserva de vagas, mas também serão disponibilizados lugares para alunos externos. As inscrições estarão abertas no período de 20 de março ao dia 4 de abril.

Sobre o Diretor:
Jean-Pierre Jeunet inicia dirigindo filmes publicitários e videoclipes. Paralelamente, ele dirige com o desenhista Marc Caro curtas-metragens de animação, L' Evasion (1978) Le Manège (1980), Le Bunker de la dernière rafale (1981), todos premiados em inúmeros festivais.

Seu primeiro longa-metragem, Delicatessen (1991) os leva para o centro das atenções recebendo quatro prêmios César. O segundo longa-metragem, A Cidade das Crianças Perdidas (1995) é um conto noir, totalmente inovador para a época no plano dos efeitos especiais.

Em 1997, Jean-Pierre Jeunet recebe a proposta de dirigir o quarto episódio das aventuras de Ellen Ripley,Alien, a Ressurreição. Se separando de Marc Caro, ele vai continuar sua carreira nos EUA.

Em 2000, ele volta à França para filmar O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, que totaliza mais de 8 milhões de entradas. Um triunfo que lhe permite montar, 4 anos depois, a adaptação do livro de Sébastien Japrisot :Eterno Amor, também com Audrey Tautou.
Em 2013, Jeunet se lança na adaptação de outro livro, de Reif Larsen, para dirigir L'Extravagant voyage du jeune et prodigieux T.S. Spivet.

Datas e Locais de realização:
São Paulo:
08/04 às 15h
Auditório 1 - FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado)
150 vagas

Rio de Janeiro:
10/04 às 16h40
Auditório da CPM – ECO/UFRJ
30 vagas
ENTRADA FRANCA

IMS lança documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho, com extras exclusivos

IMS lança documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho, com extras exclusivos

No dia 29 março de 2014, o Instituto Moreira Salles lança em DVD o documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho (1933-2014). O lançamento inclui dois filmes inéditos do realizador, produzidos pelo Instituto Moreira Salles em parceria com a Videofilmes: Sobreviventes de Galileia (Brasil, 2013) e A família de Elizabeth Teixeira (Brasil, 2013). Ambos os filmes baseiam-se no retorno de Coutinho a Sapé (Paraíba) e Galileia (Pernambuco), locações originais de Cabra marcado para morrer, onde ele reencontra Elizabeth Teixeira e seus filhos e camponeses que participaram das filmagens em 1964 e no início dos anos 1980.

Além desses dois filmes inéditos, o DVD conta com uma faixa comentada, com a participação de Eduardo Coutinho, Eduardo Escorel, montador do filme, e Carlos Alberto Mattos, crítico de cinema. Como parte integrante do material, foi produzido um livreto de 74 páginas com um depoimento de Coutinho e uma seleção de críticas publicadas no Brasil e no exterior à época do lançamento do filme, nos anos 1980.

A partir do dia 27 de março, uma retrospectiva com documentários de Eduardo Coutinho será realizada no cinema do IMS-RJ. Serão exibidos: Santo forte (1999), Babilônia 2000 (2001), Edifício Master (2002), Peões (2004), O fim e oprincípio (2006), Jogo de cena (2007), Moscou (2009) e As canções (2011).

No sábado, 29 de março, às 18h00, após a exibição de Cabra marcado para morrerSobreviventes de Galileia e A família de Elizabeth Teixeira, haverá uma mesa de debates com o produtor de Cabra marcado para morrer, Zelito Viana, Eduardo Escorel e o cineasta Walter Lima Jr.

Em paralelo a este lançamento, o cinema de Eduardo Coutinho está sendo homenageado na França, no México e nos Estados Unidos. Em Paris, o festival de documentários Cinéma du Réel exibe Cabra marcado para morrer eSobreviventes de Galileia (em première mundial) no dia 20 de março, sessão que será apresentada por Paulo Paranaguá. Em Guadalajara, o Festival Internacional de Cine Iberoamericano lança, no dia 24 de março, Eduardo Coutinho: homenaje, livro especialmente editado pelo Instituto Mexicano de Cinema e pelo Conselho Nacional de Cultura e Arte para a ocasião. Nos EUA, o Wexner Center for the Arts da Universidade Columbus (Ohio), exibe Cabra marcado para morrerO fim e o princípio e Jogo de cena – homenagem que se repetirá no Pacific Film Archive, em Berkeley, Califórnia, e no Lincoln Film Center de Nova York.

Sobre a coleção de DVDs IMS:


Os títulos da coleção IMS têm três linhas: documentários, filmes de ficção e registros de entrevistas, mesas de debates e conferências organizadas pela instituição. “Buscamos filmes que sejam especialmente significativos pelo tema ou pela forma narrativa, que se destaquem na filmografia de determinados realizadores”, explica José Carlos Avellar, curador da programação de cinema do IMS e responsável pela coleção de DVDs. “Algumas vezes, vamos em busca de títulos pouco ou nada conhecidos, outras, da revisão de filmes conhecidos para estimular seu reestudo”, completa. Com esse objetivo, todo DVD da coleção é acompanhado de um livreto com uma análise crítica.



SERVIÇO (programação completa no release anexo):

[Mostra Eduardo Coutinho]
De 27 de março a 4 de abril | Terça a quinta: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia).

Passaporte com validade para 10 sessões da mostra pode ser adquirido na recepção no valor de R$ 40,00.

Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
CEP: 22451-040. Rio de Janeiro - RJ
De terça a domingo e feriados, das 11h às 20h.

Acesso a portadores de necessidades especiais
Estacionamento gratuito no local
Capacidade da sala: 113 lugares
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala
O cinema do IMS funciona de terça a domingo.

O ilustrador brasileiro Roger Mello ganha Prêmio Hans Christian Andersen


A PREMIAÇÃO FOI ANUNCIADA HOJE NA FEIRA DO LIVRO INFANTIL DE BOLONHA, EVENTO QUE ESSE ANO HOMENAGEIA O BRASIL

O brasileiro Roger Mello foi o vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen, na categoria ilustrador. O anúncio, feito hoje durante a Feira do Livro Infantil de Bolonha (entre 24 e 27 de março), consagrou Roger como o primeiro latino-americano vencedor do HCA, considerado o “Nobel” da Literatura Infantil e Juvenil e concedido pela International Board on Books for Young People. Entre os autores, a vencedora foi a escritora japonesa Nahoko Uehashi.

Finalista pela terceira vez, ele foi indicado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - seção brasileira do IBBY - que desde 1970 seleciona autores e ilustradores brasileiros para concorrer ao prêmio. Com ele, concorreram outros cinco ilustradores: Rotraut Susanne Berner, da Alemanha; John Burningham, do Reino Unido, Eva Lindström, da Suécia; François Place, da França; Øyvind Torseter, da Noruega.

Dentro da programação da Feira do Livro Infantil de Bolonha, que esse ano homenageia o Brasil, Roger Mello compõe ainda a lista dos 55 ilustradores brasileiros que integram a exposição “Brasil: Incontáveis Linhas, incontáveis histórias” e o catálogo que a acompanhará. A curadoria é da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e da Fundação Biblioteca Nacional.

A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA

Pela segunda vez, o Brasil é o país homenageado na Feira do Livro Infantil de Bolonha, na Itália, único evento internacional do setor com foco em livros de ficção e informativos para crianças. Em sua 51ª edição, a feira, que acontece de 24 a 27 de março, exibirá no grande hall de entrada a exposição “Brasil: Incontáveis Linhas, Incontáveis Histórias”, apresentando um panorama contemporâneo da arte de ilustradores no país. Serão 63 obras de 55 autores ativos no mercado editorial brasileiro e um espaço especial com uma homenagem a Ziraldo – que comparecerá ao evento -, por sua trajetória de autor e ilustrador.

A Ministra da Cultura, Marta Suplicy, participou da cerimônia de abertura oficial da Feira, juntamente com autoridades italianas e estava acompanhada do Embaixador do Brasil em Roma, Ricardo Neiva, e do Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Renato Lessa.

Cerca de 50 ilustradores e escritores brasileiros devem participar da Feira. Oito desses artistas recebem o apoio do Ministério das Relações Exteriores e foram selecionadas por já terem sido condecorados ou indicados ao Prêmio Hans Christian Andersen. São eles: Angela Lago, Ciça Fittipaldi, Marilda Castanha, Marina Colasanti, Nelson Cruz, Roger Mello, Rui de Oliveira e Ruth Rocha. Ana Maria Machado também marca presença no evento, apoiada pela Academia Brasileira de Letras.

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e a Fundação Biblioteca Nacional são responsáveis pela coordenação geral do projeto, pela curadoria da exposição, confecção do catálogo de ilustradores e pela programação cultural do país homenageado durante a feira. Ambas as instituições contam também com a colaboração de especialistas da área. A FBN contribui ainda para a seleção de autores convidados e para o estande institucional do Brasil na feira.

As instituições envolvidas na realização e viabilização da participação brasileira são Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, Embaixada do Brasil em Roma, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil, Câmara Brasileira do Livro/APEX-Brasil, SESC SP, Instituto C&A e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, além de um importante número de editoras e autores que irão a Bolonha divulgar o livro brasileiro para crianças e jovens. O custo geral do projeto está em torno de R$ 1,1 milhão, partilhado entre as diferentes partes envolvidas na organização.


Midrash - programação cultural de domingo


sexta-feira, 21 de março de 2014

Palestra Golpes de vista no IMS-RJ

No dia 27 de março, às 19h 30 min. , o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro realizará a palestra Golpes de vista, com Augusto Massi, professor de literatura brasileira da USP. O evento faz parte de programação de Em 1964, que ao longo do ano se dedica a discutir os 50 anos do golpe militar.

Golpes de vista apresentará o diálogo entre as publicações O braço direito (1963), de Otto Lara Resende, e A paixão segundo G.H.(1964), de Clarice Lispector, desvendando as representações na ficção brasileira nos anos em que se insere o golpe militar de 1964.

As duas narrativas tratam da questão da alienação. Lara Resende a descreve por dentro, enraizada no cotidiano de uma pequena cidade e nos conflitos de um pobre-diabo, responsável por um internato de órfãos. Clarice, por sua vez, revela o processo de desalienação de G.H., uma escultora de classe alta que mora em uma grande cidade. Ambos os personagens vivem entre rotina e ruptura, realismo e invenção, opressão e liberdade.


Palestra Golpes de vista
Dia 27 de março de 2014, às 19h30
Entrada franca – Senhas serão distribuídas a partir das 19h
Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400(21) 3206-2500

quinta-feira, 13 de março de 2014

"Caramelo” e “O que traz boas novas” são destaques da Mostra Francofonia de Cinema da Aliança Francesa


DEZ FILMES EM FRANCÊS E UM SHOW DE MÚSICA FAZEM PARTE DA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA FRANCOFONIA ENTRE 16 E 21 DE MARÇO

A Aliança Francesa do Rio de Janeiro comemora a semana internacional da Francofonia, oferecendo música e cinema para o público carioca. As celebrações começam no dia 16 com o show da cantora e pianista francesa Maissiat no Oi Futuro Ipanema e seguem no dia seguinte com a Mostra Francofonia de cinema. Dez longas-metragens produzidos em países que têm o francês como língua oficial serão exibidos entre os dias 17 e 21 na Aliança Francesa de Botafogo, na CineMaison (Centro) e na UERJ, com entrada franca. A mostra foi organizada pelo Consulado da França no Rio de Janeiro, Aliança Francesa Rio e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em parceria com o Consulado Geral da Bélgica no Rio, o Consulado Geral da Suíça no Rio, o Consulado Geral do Líbano no Rio, o Consulado do Canadá e o Bureau du Québec em São Paulo. A mostra tem entrada franca e as vagas são limitadas a 60 espectadores por filme.

Entre os filmes escolhidos para a Mostra Francofonia está “Caramelo”, da diretora libanesa Nadine Labaki, que foi apresentado na Quinzena dos Realizadores em Cannes e ganhou o Prêmio do Público no Festival de San Sebastián e o Prêmio da Crítica no Festival de Estocolmo. Já “O que traz boas novas”, de Philippe Falardeau, é um dos filmes canadenses de maior destaque. Ele foi indicado ao Oscar em 2013 na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A mostra também exibirá a emocionante comédia belga “Os Barões”, de Nabil Ben Yadir, que conta a história de três amigos que vivem em um subúrbio e são forçados a encarar a realidade de suas vidas. O filme foi vencedor do Prêmio do Júri no Festival International du Film de Marrakech 2009.

A mostra celebra ainda filmes contemporâneos de diretores estreantes franceses. “A Batalha de Solferino”, primeiro longa-metragem da jovem cineasta Justine Triet, é uma comédia de grande sucesso na França e foi filmada no dia do resultado das eleições presidenciais de 2012. “Angèle et Tony”, primeiro filme dirigido pela cineasta francesa Alix Delaporte, foi bem recebido por onde passou e obteve dois prêmios Césars, o Oscar francês, para sua dupla de protagonistas. Já “Adeus Marrocos”, quarto longa-metragem do cineasta franco-argelino Nadir Moknèche, conta com a musa Lubna Azabal para apresentar um retrato do Marrocos contemporâneo. A programação completa está disponível no site da Aliança Francesa:www.rioaliancafrancesa.com.br/mostrafrancofonia

Serviço:
Mostra Francofonia de Cinema
Aliança Francesa Botafogo - Rua Muniz Barreto, 746
CineMaison - Maison de France - Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, Centro
UERJ - CONCHA ACUSTICA - Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã
Entrada: Franca
Vagas: 60 lugares (Ordem de chegada)
Show de Maissiat
Local: Oi Futuro Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema
Horário: 20h
Classificação: Livre
Telefone: 3131-9333
Preço: Inteira- R$20,00
Meia - R$10,00
Aluno Aliança Francesa - R$10,00
Duração: 50 minutos

IMS-RJ promove palestra sobre novas perspectivas para a pintura brasileira do século XIX



O Instituto Moreira Salles promove no próximo dia 19, às 19h30, a palestra Novas perspectivas sobre a pintura brasileira no século xix como parte da programação da exposição Araújo Porto-Alegre: singular & plural.

A palestra tratará de dois temas: A pintura de Araújo Porto-Alegre e a cultura visual no Brasil do século XIX eParedes para que te quero! Modos de exibir arte no século XIX e será apresentada, respectivamente, pelo diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Knauss, e pela profa. Dra. Marize Malta da UFRJ.

Knauss pretende situar a criação artística de Araújo Porto-Alegre no contexto de renovação da cultura visual no Brasil do século XIX. Além disso, pretende também questionar o gosto artístico daquele tempo, definido pelos modelos de arte européia, e o processo de afirmação de uma escola nacional de pintura.

A profa. Dra. Marize Malta pretende traçar um panorama sobre os vários modos de exibir as obras no século XIX, com ênfase nas paredes. Outro ponto de sua apresentação será a reflexão sobre diferentes formas de olhar para a arte e compreendê-la.

O IMS-RJ abriga desde 19 de fevereiro a exposição Araújo Porto-Alegre: singular & plural, com trabalhos de Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879). A curadoria é de Julia Kovensky, coordenadora de Iconografia do IMS, e Leticia Squeff, professora de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Seguindo o costume da área de iconografia brasileira do IMS de trabalhar com obras que têm como suporte o papel, a exposição trará cerca de 50 obras do artista, com destaque para a sua produção gráfica. Foram reunidas aquarelas, esboços, desenhos feitos à grafite e a nanquim. Artista múltiplo, Porto-Alegre atuou também como arquiteto, cenógrafo, crítico, historiador, escritor, jornalista e diplomata.

Foi lançado um catálogo que reúne imagens das obras de Porto-Alegre, uma seleção com seus escritos e uma cronologia, além de artigos sobre diversos aspectos da atuação do artista, feitos por especialistas convidados. O catálogo traz ainda reproduções fac-similares do álbum do Instituto Moreira Salles e do Álbum de pinta-monos.

Sobre o artista
Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879) nasceu em Rio Pardo-RS e, em 1827, já se encontra no Rio de Janeiro. Porto-Alegre é uma das figuras mais desconcertantes da história da cultura e das artes no Brasil: muito citado, é também pouquíssimo conhecido. Entre suas diversas atividades, atuou como arquiteto; fez trabalhos de cenografia e decoração para teatro e para festas da monarquia; é considerado autor das primeiras caricaturas realizadas no país; foi idealizador da estátua equestre de d. Pedro i, no Rio de Janeiro; escreveu algumas novelas, muitas peças para teatro e diversos poemas; esteve em cargos de poder em instituições de cultura importantes da época, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (ihgb) e a Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), para a qual concebeu um amplo projeto de reformulação pedagógica, com enormes desdobramentos na arte brasileira da segunda metade do século xix.

Sobre os palestrantes
Paulo Knauss é doutor em história, diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro e professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, onde se dedica ao ensino e à pesquisa de história da imagem, especialmente a partir do enfoque nas artes visuais. Entre seus trabalhos mais recentes, destaca-se a coorganização do livro Revistas Ilustradas: modos de ler e ver (2011) e o artigo "Jogo de olhares: índios e negros na escultura do século xix entre a França e o Brasil", publicado na revista História (Unesp, jun. 2013, v. 32, n. 1).

Marize Malta é doutora em história e mestre em história da arte. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais e professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atua no ensino e na pesquisa acerca dos artefatos oitocentistas, a condição decorativa e/ou artística e sua relação com imagem e lugar, enfocando o problema das coleções, sobre a luz da história da arte e da cultura visual e material. É autora do livro O olhar decorativo: ambientes domésticos em fins do século xix no Rio de Janeiro (Mauad X/Faperj, 2011) e é coautora de vários livros, como Museu Casa de Rui Barbosa (Banco Safra, 2013), História e arte: encontros disciplinares (Intermeios, 2013) e Instituições da arte (Zouk, 2012).


Palestra: Novas perspectivas sobre a pintura brasileira no século XIX
Com Paulo Knauss e Profa. Dra. Marize Malta
Data 19 de março, das 19h30 às 22h
Sala de Aula do IMS-RJ
Gratuito
Retirada de senhas na recepção a partir das 19h.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400(21) 3206-2500





segunda-feira, 10 de março de 2014

IMS comemora os 151 anos de Ernesto Nazareth com roda de choro e materialonline sobre o músico



No dia 20 de março, o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro realizará o evento Ernesto Nazareth 150+1. Na ocasião dos 151 anos do aniversário de um dos maiores compositores do Brasil, será publicada no site Nazareth 150 anos (ernestonazareth150anos.com.br/) a primeira biografia do músico feita pelo pesquisador Luiz Antonio de Almeida, após 38 anos de trabalho ininterruptos. Também será disponibilizada uma hemeroteca com 100 recortes de jornais publicados até 1943 e o segundo volume de obras de Nazareth em versão melodia e cifra.

Também no dia 20, às 19h, nos jardins do IMS-RJ, será realizada uma roda de choro que executará livremente um repertório escolhido dentre as 120 composições já publicadas nos dois volumes que se encontram disponíveis paradownload no site. Luiz Antonio de Almeida autografará, simbolicamente, sua pesquisa biográfica publicada agora, pela primeira vez e com exclusividade, no site dedicado ao artista.

Sobre a biografia:

Há muito aguardada, esta biografia reserva uma infinidade de detalhes inéditos sobre a carreira e vida do “Chopin brasileiro”. Ela possui dezenas de entrevistas de pessoas que conheceram e conviveram com Nazareth, detalhes sobre a família do músico, suas diversas moradias e empregos como pianista de cinemas e de casas de música, as dificuldades pessoais e curiosidades sobre suas mais de 200 músicas, entre elas, “Odeon”, “Brejeiro” e “Confidências”. O trabalho, com quase 400 páginas, estará disponível na íntegra no site, separado por tópicos e com mecanismo de busca.
Na década de 1980. o pesquisador Luiz Antonio tornou-se próximo dos últimos parentes diretos de Nazareth (o filho Diniz e a sobrinha Julita), tornando-se posteriormente o herdeiro de todo o acervo do compositor, adquirido pelo Instituto Moreira Salles em 2005.
Sobre a hemeroteca:
Outra novidade que o site Ernesto Nazareth 150 apresentará serão as cerca de 100 matérias de jornais e revistas publicadas até 1943 relativas a Ernesto Nazareth, cujas fontes incluem a coleção pessoal do compositor, mantida pelo Instituto Moreira Salles e a Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. São matérias com conteúdo raro que ajudam a compreender melhor a carreira do músico. Entre as matérias, constam notícias sobre seu recital na exposição do centenário da abertura dos portos de 1908, sua turnê por São Paulo em 1926, além de textos escritos por pessoas que o conheceram.
Sobre as partituras:
Por fim, anunciamos a publicação, também online, do volume 2 das adaptações em formato melodia e cifra de mais 60 músicas de Ernesto Nazareth feitas por Paulo Aragão e Marcilio Lopes especialmente para o site. A seleção contempla diversas obras-primas do compositor e também pérolas menos conhecidas do grande público. A partir da partitura no formato melodia e cifra é possível fazer arranjos para diversas outras formações, permitindo também uma rápida assimilação pelos grupos de choro, além de constituir excelente material didático. O objetivo destas partituras é fazer com que a obra de Nazareth alcance o maior número de instrumentistas possível.
Roda de choro
Data: 20 de março, às 19h
Entrada franca


Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea