quinta-feira, 31 de julho de 2014

DIORAMAS FOTOGRÁFICOS EM EXPOSIÇÃO NA CAIXA CULTURAL RIO



Em exibição o universo utópico e hiperreal de Marcelo Tinoco, vencedor do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 5 de agosto a 19 de outubro, a exposição Histórias Naturais, do fotógrafo paulistano Marcelo Tinoco, vencedor do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. Sob curadoria de Mario Gioia, a mostra reunirá doze obras, construídas em grandes formatos a partir de um sofisticado processo de fotomontagem. No dia 13 de setembro, às 16h, haverá um encontro com Tinoco, que falará sobre seu processo de criação e concepção artística.

Por meio de dioramas fotográficos tridimensionais e hiperrealistas, Marcelo Tinoco apresenta, em Histórias Naturais, um universo impressionante de sonhos e utopias, que tem no espírito da colagem um de seus principais motores. Detalhista e refinado colorista, o fotógrafo confere grande beleza, e uma certa dose de humor, às cenas contemporâneas retratadas, criando histórias dentro de uma fotografia de arte.

“Para montar Historias Naturais, procurei recriar situações utópicas, em que o homem se relaciona com animais e a natureza, mesmo que de forma absurda e saudosa, construindo uma relação afetiva entre as partes”, explica Tinoco, que se inspirou na pintura flamenga e renascentista para compor suas obras.

As telas misturam moinhos a rodas-gigantes e paredões de prédios. Crianças jogando bola no cemitério, ciprestes, árvores com galhos quebradiços e sem folhagem também aparecem. Assim como perdigueiros, gansos, araras, seriemas, porcos, leões, zebras, girafas são inseridos no ambiente urbano com naturalidade. Desta forma, um mundo hiperreal e utópico é montado.

O trabalho de criação de Marcelo Tinoco pode ser dividido em três partes.  A partir do ato fotográfico em si, ele documenta a natureza, animais, pessoas e cidades. Em seguida, ele separa e arquiva as fotografias de acordo com as condições em que foram tiradas. Por último, mediante um processo de montagem digital, ele constrói a natureza ficcional de suas telas fotográficas que se assemelham a quadros. Para a composição de cada obra, Tinoco usa aproximadamente 250 fotografias, e leva até três semanas para montá-la e finalizá-la no computador.

Com rigor fotográfico, aliado à alta definição e a um trabalho manual de calibragem da luz, Tinoco cria efeitos de tridimensionalidade e hiperrealismo, próprios dos dioramas, em suas obras. “Consciente das contradições dos nossos dias, Marcelo Tinoco constrói pouco a pouco uma obra que realça os paradoxos e a instabilidade do fotográfico (mais que a fotografia) e traça ligações com a história da pintura”, afirma o curador Mario Gioia.

Sobre o artista:
Marcelo Tinoco nasceu em 1967, em São Paulo, onde reside. Formado em Artes Plásticas, possui estúdio fotográfico desde 1995, e atuou nas áreas editorial, publicitária e de livros de arte. A partir de 2009, passou a se dedicar exclusivamente à fotografia autoral e pesquisa para aprimoramento de seu trabalho artístico. Começou a expor em 2010. Entre exposições de que participou estão: individual Fotorama, no Consulado Brasileiro de Frankfurt, Alemanha (2011), individual do projeto Nova Fotografia, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo (2012), individual Timeless, II Mostra do Programa de Fotografia do CCSP, São Paulo (2012/2013), participação na I Foto Bienal MASP / Pirelli, MASP, São Paulo (2013) e MON, de Curitiba (2013/2014), e a individual  Era uma vez… na Zipper Galeria, com curadoria de Ricardo Resende, São Paulo (2014).

Serviço:
Exposição Histórias Naturais – Marcelo Tinoco
Abertura para imprensa e convidados: 4 de agosto de 2014, às 19h (segunda-feira)
Visitação: 5 de agosto a 19 de outubro (terça-feira a domingo)
Horário: das 10h às 21h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 1
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Entrada Franca
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Temporada de Óperas nos cinemas está de volta

Repetindo o sucesso do ano passado, a Esfera abre uma nova temporada de óperas nos cinemas do Rio de Janeiro e apresenta grandes obras como AIDA e LA TRAVIATA de Giuseppe Verdi, em espetáculos inéditos
Primeira exibição acontece em 31 de julho no Estação Botafogo

Em nova temporada, a Esfera Filmes apresenta Ópera Nacional de Paris. São óperas exibidas em HD e com legendas, que estarão em cartaz nos cinemas do Rio de Janeiro entre os meses de julho e novembro. As sessões serão divididas em 15 espetáculos, sendo 7 inéditos e 8 novas oportunidades de rever concertos marcantes do ano anterior. Entre as óperas programadas encontram-se as aclamadas AIDALA TRAVIATA e CARMEN.

Desde 2013, os espetáculos da Ópera de Paris são registrados na Opéra Bastille e exibidos ao vivo em mais de 50 salas na França e em 19 países da Europa. Gravados em HD são exibidos posteriormente na Rússia, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong, Singapura, Estados Unidos e Brasil. A Ópera de Paris chega até o Brasil em exibição HD, com legendas em português, graças a parceria entre a produtora francesa FRA (François Roussillon & Associés) e a Esfera Filmes, uma distribuidora especializada em cinema de arte e conteúdo alternativo de qualidade.

A seleção de obras inéditas trará montagens de Giuseppe Verdi, como AIDA com regência de Philippe Jordan e a soprano ucraniana Oksana Dyka no papel título, e LA TRAVIATA, com direção de palco do aclamado diretor de cinema francês Benoît Jacquot. A temporada traz ainda OS PURITANOS de Vincenzo Bellini, em montagem de Laurent Pelly e regência de Michele Mariotti
, AS BODAS DO FÍGARO de Wolfgang Amadeus Mozart, com a soprano russa Ekaterina Syurina e o baixo-barítono italiano Luca Pisaron como Fígaro. Já A GAROTA DO OESTE de Giacomo Puccini, conta com montagem ousada de Nikolaus Lehnhoff com a soprano sueca Nina Stemme na personagem de Minnie. Completando a temporada, dois espetáculos de balé com os primeiros bailarinos do corpo de balé da Ópera de Paris:  A BELA ADORMECIDA com coreografia de Rudolf Noureev e música de Piotr Ilytch Tchaikovski, e o DUO DE BALÉS: O PALÁCIO DE CRISTAL, coreografia de George Balanchine, com música de Georges Bizet e DÁFNIS E CLOÉ, coreografado por Benjamin Millepied  em cima de música de Maurice Ravel.

Devido ao sucesso do ano anterior, também serão novamente exibidas oito óperas. Entre elas estão as renomadas OS CONTOS DE HOFFMANN de Jacques Offenbach, Carmen de Georges Bizet, Dom Quixote de Rudolf Noureev e Falstaff de Giuseppe Verdi. Igualmente, entram em cartaz a TERCEIRA SINFONIA de Gustav Mahler, JOÃO & MARIA de Engelbert Humperdinck, LA SYLPHIDE de Pierre Lacotte e LA GIOCONDA de Amilcare Ponchielli.

Programação:
Temporada 2014
AIDA (1813-1901)

Autor: Giuseppe Verdi

Elenco: Oksana Dyka, Carlo Cigni, Luciana D’intino
Regência: Philippe Jordan
Direção: Olivier Py


Sinopse: Ópera em 4 atos. Concebida para celebrar a paz entre os povos, Aida é do começo ao fim uma ópera de guerra. Ao mesmo tempo extravagante e hierática, espetacular e intimista, a obra-prima de Verdi volta a ser encenada na Ópera de Paris após mais de meio século de ausência.
31/7 - 
Estação Botafogo (20h)
02/8 - 
Estação Ipanema (10h)
03/8 - 
Estação Botafogo (10h)
03/8 - 
Estação Barra Point (15h)
04/8 - Estação Gávea (20h)
10/8 - 
Estação Ipanema (10h)
12/8 - 
Estação Gávea (20h)

OS PURITANOS
Autor: Vincenzo Bellini
 (1801-1835).
Elenco: Dmitry Korchak, Maria Agresta
Regência: Michele Mariotti

Direção: Laurent Pelly


Sinopse: Melodrama sério em três partes que teve estreia em 25 de janeiro de 1835, no Théâtre-Italien, Paris. Durante os anos em que a Europa era tomada pelo espírito do romantismo, Bellini assina essa história de amor impossível e de vingança, em uma Inglaterra do século XVII envolta pelos cantos dos Puritanos. Seria a última obra da vida do compositor.
07/8 – 
Estação Botafogo (20h)
09/8 – 
Estação Ipanema (10h)
10/8 – 
Estação Botafogo (10h)
10/8 – 
Estação Barra Point (15h)
11/8 – 
Estação Gávea (20h)
17/8 – 
Estação Ipanema (10h)
19/8 - Estação Gávea (20h)

A BELA ADORMECIDA
Autor: Piotr Ilyitch Tchaikovski
Elenco: Primeiros Bailarinos e Corpo de Ballet da Ópera Nacional de Paris
Regência: Fayçal Karoui 


Sinopse: Ballet em três atos e um prólogo, baseado no conto de Charles Perrault. O “balé dos balés”, como dizia Rudolf Noureev, continua sendo uma das maiores jóias do universo da dança. O virtuosismo e a suntuosidade dos cenários e figurinos recriam o esplendor de uma das mais brilhantes obras do repertório clássico.

21/8 – 
Estação Botafogo (20h)
23/8 – 
Estação Ipanema (10h)
24/8 – 
Estação Botafogo (10h)
24/8 – Estação Barra Point (15h)
25/8 – 
Estação Gávea (20h)
31/8 – Estação Ipanema (10h)
02/9 – 
Estação Gávea (20h)

A GAROTA DO OESTE
Autor: Giacomo Puccini (1858-1924)
Elenco: Nina Stemme, Claudio Sgura, Marco Berti
Regência: Carlo Rizzi 

Direção: Nikolaus Lehnhoff

Sinopse: 
Ópera em três atos, baseada na peça de “The Girl of the Golden West”. Teve estréia em 10 de dezembro de 1910. “Nessa curiosa época, pessoas vindas de Deus sabe aonde, reuniram suas forças nas longínquas terras do Oeste”. Através das aventuras de Minnie, loucamente apaixonada por um bandido, Puccini oferece à opera seu primeiro western, um teatro de almas nos confins do mundo.
07/9 – 
Estação Ipanema (10h)
09/9 – Estação Gávea (20h)
11/9 – 
Estação Botafogo (20h)
13/9 – 
Estação Ipanema (10h)
14/9 – 
Estação Botafogo (10h)
14/9 – 
Estação Barra Point (15h)
15/9 – 
Estação Gávea (20h)

AS BODAS DE FÍGARO (1786)

Autor: Wolfgang Amadeus Mozart

Elenco: Ekaterina Syurina e Luca Pisaron
Regência: Phillipe Jordan
Direção: Humbert Camerlo e Don Kent

Sinopse: Ópera bufa em quatro atos, baseada na peça “As Bodas de Fígaro”, de Beaumarchais. Depois de várias apresentações em francês no Opéra-Comique, esta ópera foi montada pela primeira vez no seu idioma original no Palais Garnier em 7 de abril de 1973. 
A produção, que foi um sucesso triunfante, já foi remontada várias vezes com outros elencos. Os cenários desta montagem vieram do Scala de Milão junto com um grande número de peças do figurino original. Os cenários da produção original foram destruídos depois das últimas apresentações em 2003.
18/9 – 
Estação Botafogo (20h)
21/9 – 
Estação Ipanema (10h)
23/9 – 
Estação Gávea (20h)
11/10 – 
Estação Ipanema (10h)
12/10 – 
Estação Botafogo (10h)
12/10 – 
Estação Barra Point (15h)
13/10 – 
Estação Gávea (20h)

LA TRAVIATA
Autor: Giuseppe Verdi (1813-1901)
Elenco: Diana Damrau e Anna Pennisi
Regência: Daniel Oren
Direção: Benoît Jacquot

Sinopse: Ópera em três partes, baseada na peça de Alexandre Dumas Filho, “A Dama das Camélias”. Teve estréia em 6 de março de 1853, La Fenice, Veneza. Depois de Alexandre Dumas, é a vez de Verdi conferir imortalidade à Dama das Camélias nessa obra-prima cruel e sublime, uma das mais cativantes de seu repertório. O diretor de cinema Benoît Jacquot dirige Diana Damrau nesse espetáculo tocante de amor e sacrifício.
16/10 – 
Estação Botafogo (20h)
18/10 – 
Estação Ipanema (10h)
19/10 – 
Estação Botafogo (10h)
19/10 – 
Estação Barra Point (15h)
20/10 – 
Estação Gávea (20h)
26/10 – 
Estação Ipanema (10h)
28/10 – 
Estação Gávea (20h)

DUO DE BALÉS: O PALÁCIO DE CRISTAL & DÁFNIS e CLOÉ (BALANCHINE/MILLEPIED)
Autor: Georges Bizet e Maurice Ravel
Elenco: Primeiros Bailarinos e Corpo de Ballet da Ópera Nacional de Paris
Regência: Philippe Jordan
Direção: Patrick Marie Aubert

Sinopse: Entre semelhanças e dissonâncias, dialogam dois grandes compositores franceses e dois grandes coreógrafos do New York City Ballet: George Balanchine, seu fundador, e Benjamin Millepied, que lá se formou. Trata-se de “O Palácio de Cristal”, uma obra da juventude de Bizet que George Balanchine assina, em 1947, como sua primeira criação para o Ballet de l’Opéra, em homenagem à tradição francesa. Já Millepied assina sua terceira criação para o Ballet de l’Opéra. Com a cumplicidade do artista plástico Daniel Buren, ele se apropria do mito de “Dáfnis e Cloé”.

02/11 – 
Estação Ipanema (10h)
04/11 – 
Estação Gávea (20h)
06/11 – 
Estação Botafogo (20h)
08/11 – 
Estação Ipanema (10h)
09/11 – 
Estação Botafogo (10h)
09/11 – 
Estação Barra Point (15h)
10/11 – 
Estação Gávea (20h)

Temporada 2013
OS CONTOS DE HOFFMANN
Autor: Jacques Offenbach
Elenco: Kate Aldrich e Jane Archibald
Regência: Tomas Netopil
Direção: Robert Carsen

Sinopse: Uma obra de ficção baseada na vida e nos amores do escritor E.T.A. Hoffmann.
 Na história, Hoffmann, um poeta e filósofo romântico, não consegue se livrar de um espírito maligno que o impede de encontrar o verdadeiro amor. Ele fala do sofrimento que tem passado aos companheiros por meio de três histórias.

03/8 – Estação Ipanema (10h)
05/8 – 
Estação Gávea (20h)
14/8 – 
Estação Botafogo (20h)
16/8 – 
Estação Ipanema (10h)
17/8 – 
Estação Botafogo (10h)
17/8 – Estação Barra Point (15h)
18/8 – 
Estação Gávea (20h)

CARMEN
Autor: Georges Bizet
Elenco: Anna Caterina Antonacci e Nikolai Schukoff
Regência: Philippe Jordan
Direção: Yves Beaunesne

Sinopse: “Il faut méditerraniser la musique - É preciso ‘mediterranizar’ a música”. Foi o que escreveu Nietzsche após ouvir Carmen pela vigésima vez. Era grato a Bizet por ter composto, dez anos após “Tristão e Isolda”, a antítese, e até o antídoto daquela ópera. Longe dos vapores do ideal wagneriano, havia encenado no palco da Opéra Comique uma paixão fatal, violentamente iluminada e esmagada pelo sol da Espanha. O filósofo via nisso uma revelação e uma liberação.
PROGRAMAÇÃO
24/8 – 10h
Estação Ipanema
26/8 – 20h
Estação Gávea
31/8 – 10h
Estação Botafogo
04/9 – 20h
Estação Botafogo
06/9 – 10h
Estação Ipanema
07/9 – 15h
Estação Barra Point
08/9 – 20h
Estação Gávea

DOM QUIXOTE
Autor: Rudolf Noureev
Elenco: Ballet da Ópera Nacional de Paris
Regência: Kevin Rhodes

Sinopse: Ballet baseado em alguns episódios do romance de Miguel de Cervantes. “O Cavaleiro da triste figura” e o seu fiel escudeiro, Sancho Pança, envolvidos nos amores tumultuados da estonteante Kitri e do sedutor Basilio, num balé rico em cores, humor e virtuosismo. Dom Quixote de Marius Petipa foi criado em Moscou em 1869 com uma partitura de Ludwig Minkus e teve, desde a estreia, um imenso sucesso. Em 1981, Rudolf Noureev faz incluir o balé no repertório da Ópera de Paris na sua própria versão. Retomando as grandes páginas clássicas e as fogosas danças de caráter, o coreógrafo acentua ainda a parte de comédia, imaginando um espetáculo particularmente vigoroso e alegre.
28/8 – 
Estação Botafogo (20h)
30/8 – 
Estação Ipanema (10h)
31/8 – 
Estação Barra Point (15)
01/9 – 
Estação Gávea (20h)
07/9 – 
Estação Botafogo (10h)
14/9 – 
Estação Ipanema (10h)
16/9 – Estação Gávea (20h)

FALSTAFF
Autor: Giuseppe Verdi

Elenco: Ambrogio Maestri, Artur Rucinski e Svetla Vassileva
Regência: Daniel Oren
Direção: Dominique Pitoiset

Sinopse: Na Inglaterra Medieval, o jovem príncipe herdeiro tem como companheiro de bebedeira Sir John Falstaff, soldado covarde, glutão e fanfarrão. Mas à medida que o príncipe se aproxima do trono, a relação entre eles muda. 
Para a sua última obra-prima, Verdi encontra na história do velho senhor arruinado e pançudo, o tema para a comédia com que sempre sonhou: uma grande gargalhada que, um século mais tarde, continua ecoando em nós.

20/9 – Estação Ipanema (10h0
21/9 – Estação Botafogo (10h)
21/9 – Estação Barra Point (15h)
22/9 – 
Estação Gávea (20h)
09/10 –
 Estação Botafogo (20h)
12/10 – Estação Ipanema (10h)
14/10 – Estação Gávea (20h)

TERCEIRA SINFONIA DE GUSTAV MAHLER
Autor: Gustav Mahler
Elenco: Ballet da Ópera Nacional de Paris
Regência: Simon Hewett

Sinopse: Toda a obra de John Neumeier é baseada numa profunda sensibilidade musical. Mas é provavelmente em Gustav Mahler – de quem coreografou várias sinfonias -, que o coreógrafo, em constante questionamento sobre a condição humana, encontra as correspondências às próprias preocupações humanistas. 
A Terceira Sinfonia pretende refletir “toda a criação” e penetra no universo atormentado e contrastado do compositor para esculpir imagens de um lirismo poderoso e profundo. Os coros e a solista acompanham os bailarinos em seu gestual elegante, de linhas desviadas e com sustentações vertiginosas, revelando novamente a riqueza de inspiração do coreógrafo.

19/10 – Estação Ipanema (10h)
21/10 – 
Estação Gávea (20h)
26/10 – Estação Botafogo (10h)
30/10 – 
Estação Botafogo (20h)
01/11 – 
Estação Ipanema (10h)
02/11 – 
Estação Barra Point (15h)
03/11 – 
Estação Gávea (20h)

JOÃO & MARIA (HÄNSEL & GRETEL)
Autor: Engelbert Humperdinck
Elenco: Jochen Schmeckenbecher e Irmgard Vilsmaier
Regência: Claus Peter Flor
Direção: Mariame Clément

Sinopse: Influenciado pela música de Wagner, que foi seu mestre, a ópera de Humperdinck transpõe a lenda da bruxa da casa de pão de mel e resgata uma parte esquecida da nossa infância.

23/10 – 
Estação Botafogo (20h)
25/10 – 
Estação Ipanema (10h)
26/10 – Estação Barra Point (15h)
27/10 – 
Estação Gávea (20h)
02/11 – 
Estação Botafogo (10h)
09/11 – 
Estação Ipanema (10h)
11/11 – 
Estação Gávea (20h)

LA SYLPHIDE
Autor: Pierre Lacotte
Elenco: Ballet da Ópera Nacional de Paris
Regência: Ermanno Florio

Sinopse: Criada em 1832, La Sylphide de Philippe Taglioni marcou o advento do romantismo no balé. Escrito por Adolphe Nourrit, o libreto é inspirado na literatura romântica, narrando o amor impossível de um humano com uma criatura sobrenatural. O jovem James, de alma atormentada, está dilacerado entre a promessa de uma vida confortável que lhe oferece o futuro casamento com Effie e a liberdade encarnada pela sílfide, ideal inacessível, que lhe aparece em sonho. Este balé emblemático, que ficou fora do repertório durante mais de um século, é apresentado na Ópera de Paris na reconstituição fiel de Pierre Lacotte realizada em 1972. Com sua imensa cultura coreográfica, o autor é capaz de adivinhar e reinventar os sortilégios do grande estilo romântico francês.

13/11 – 
Estação Botafogo (20h)
15/11 – Estação Ipanema (10h)
16/11 – Estação Botafogo (10h)
16/11 – 
Estação Barra Point (15h)
17/11 – 
Estação Gávea (20h)
23/11 – 
Estação Ipanema (10h)
25/12 – 
Estação Gávea (20h)

LA GIOCONDA
Autor: Amilcare Ponchielli
Elenco: Violeta Urmana, Luciana D’Intino e Orlin Anastassov
Regência: Daniel Oren
Direção: Pier Luigi Pizzi

Sinopse: “O drama precisa ser grande, o drama precisa ser verdadeiro.” Assim escreve Victor Hugo no prefácio de Ângelo, tirano de Pádua, um dos seus raros dramas em prosa. Ao transpor para a cena lírica a história de Victor Hugo, Amilcare Ponchielli e Arrigo Boito foram fieis ao autor. A Gioconda criada por eles, na Scala de Milão em 1876, é uma das óperas mais esplendorosas do repertório. Naquela época não era fácil para um compositor existir na sombra de Verdi, e Ponchielli foi um dos raros a encontrar o seu lugar e a sua identidade. Entre grande ópera à francesa e drama verdiano, em La Gioconda poder e amor, sacrifício e traição, veneno e vingança: todos os elementos do melodrama estão reunidos.

16/11 – 
Estação Ipanema (10h)
18/11 – 
Estação Gávea (20h)
20/11 – 
Estação Botafogo (20h)
22/11 – 
Estação Ipanema (10h)
23/11 – 
Estação Botafogo (10h)
23/11 – 
Estação Barra Point (15h)
24/11 – Estação Gávea (20h)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

CULTURA LIVRE EM DEBATE NA CAIXA CULTURAL RIO

Em sua quinta edição, ciclo de palestras e oficinas Copyfight traz discussões sobre a propriedade intelectual na arte, tecnologia e sociedade brasileira.

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 29 de julho a 1º de agosto (de terça a sexta-feira), o ciclo de debates e oficinas Copyfight, que apresenta, em sua quinta edição, novas perspectivas sobre cultura livre. Os compositores Marcelo Yuka e Leoni, o co-fundador da rede de Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, Pablo Ortellado, e Felipe Fonseca, co-fundador da rede MetaReciclagem, são alguns dos convidados do projeto, que tem entrada franca.

Na terça-feira, dia 29, os músicos Leoni e Marcelo Yuka, em conjunto com os pesquisadores Thiago Novaes e Miguel Said, debaterão sobre os desafios atuais do direito autoral em um cenário de crescente compartilhamento por meio de redes, onde a noção de propriedade intelectual encontra-se cada vez mais questionada frente às dinâmicas emergentes de produção colaborativa e anônima.

Na quarta-feira, dia 30, o rapper Dudu de Morro Agudo, criador do Movimento Enraizados, o pesquisador Felipe Fonseca, co-fundador da rede MetaReciclagem, o produtor cultural Jaborandy Yandê, da Rede de Comunicação Indígena Índios Online, e o artista gráfico Pablo Meijueiro, do coletivo Norte Comum, discutirão sobre os desafios e potências da produção cultural no país.

Na quinta-feira, dia 31, os professores Alexandre Mendes, participante da rede internacional Universidade Nômade, João Roberto Lopes, co-fundador e coordenador do Instituto Mais Democracia, e Pablo Ortellado, co-fundador da rede do Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, acompanhados pelo cineasta e radialista Victor Ribeiro, falarão sobre as relações entre cultura livre e o espaço público, abordando as transformações das cidades, no contexto de realização de grandes eventos.

Por fim, na sexta-feira, o professor Giuseppe Cocco, a co-idealizadora do projeto Nuvem, Cinthia Mendonça, o fundador da Rede AfroAmbiental, Aderbal Ashogun, e a pesquisadora Sarita Albagli, autora do livro Geopolítica da biodiversidade, apresentarão um debate original sobre as biotecnologias, tendo como ponto de partida a revalorização dos saberes tradicionais dos povos originários, em oposição aos mecanismos de patenteamento do conhecimento e da natureza pela indústria.

Oficina:
Durante os quatro dias do evento, será realizada, às 14h, uma oficina de experimentações artísticas e midiáticas com tecnologias livres e abertas. As inscrições antecipadas podem ser feitas pelo site 
http://copyfight.me/inscricoes/.

Copyfight:
O primeiro encontro foi realizado em 2010, no Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante um seminário, reunindo dezenas de artistas, pesquisadores e produtores para debater temas ligados à crítica da propriedade intelectual na sociedade contemporânea. No ano seguinte, a segunda edição marcou o lançamento de trabalhos sobre os temas que deram origem ao livro Copyfight – Pirataria e Cultura Livre, publicado em 2012 pela editora Azougue.

As atividades do Copyfight são consideradas, hoje, referência nos estudos sobre cultura livre, direito autoral e propriedade intelectual no século XXI, não só no Brasil, como no exterior. A pesquisa de perfil do público mostra ainda dezenas de pessoas interessadas em países como EUA, França, Uruguai, Chile, Itália, entre outros.

Programação:

Terça-feira, 29 de Julho, às 18h30
*Coautores. Um debate aberto sobre autoria, licenciamento e produção cultural em tempos de uploads e downloads.
Debatedores: Leoni, Marcelo Yuka, Thiago Novaes e Miguel Said

Quarta-feira, 30 de Julho, às 18h30
*Redes.br: A cultura digital foi devorada, deglutida e hoje é expressa em uma infinidade de práticas no Brasil. Rumo à descolonização tecnológica e cultural, eis a digitofagia das mídias.
Debatedores: Dudu de Morro Agudo, Felipe Fonseca, Jaborandy Yandê e Pablo Meijueiro

Quinta-feira, 31 de julho, às 18h30
*Mega.eventos: Uma reflexão coletiva sobre transformações urbanas e aproximações entre arte, mídia e política.
Debatedores: Alexandre Mendes, João Roberto Lopes, Pablo Ortellado e Victor Ribeiro.

Sexta-feira, 1º de Agosto, às 18h30
*Bio.tecnologias: Da ciência das erveiras e dos xamãs à construção de ambientes sustentáveis em espaços urbanos e rurais. Quais os desafios para a construção de biotecnologias baseadas na autonomia e em conhecimentos comuns?
Debatedores: Giuseppe Cocco, Cinthia Mendonça, Aderbal Ashogun e Sarita Albagli.

Assessoria de Imprensa:
Cida Fernandes: (21) 98624-3980 | cidaclf@gmail.com

Serviço:
Copyfight - Ciclo de Debates e Oficinas sobre Cultura Livre
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Datas: de 29 de julho a 01 de agosto de 2014 (de terça-feira a sexta-feira)
Horário: às 18h30
Telefone: (21) 3980-3815
Lotação: 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Ingresso: Entrada Franca - Retirada de senha 1h antes do evento por ordem de chegada
Classificação indicativa: Livre
Oficinas: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Sala Margot, a partir das 14h
Acesso para pessoas com deficiência


A Alma Imoral no Centro Cultural Midrash


sexta-feira, 25 de julho de 2014

A MAGIA DE MIRÓ NA CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO



Após temporada de sucesso em São Paulo e Curitiba, exposição chega ao Rio com obras do pintor espanhol e fotografias

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 29 de julho a 28 de setembro, a exposição “A Magia de Miró, desenhos e gravuras”, que reúne 69 obras do artista espanhol e 23 fotografias em preto e branco de Joan Miró registradas pelo curador Alfredo Melgar, fotógrafo galerista em Paris e Conde de Villamonte. A mostra já passou pela CAIXA Cultural São Paulo e Curitiba, e por prestigiadas galerias e museus da Europa, América e Oceania. A mostra é gratuita e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e Petrobras.

Após a temporada no Rio de Janeiro, a exposição segue para as unidades da CAIXA Cultural de Recife (a partir de outubro de 2014) e de Salvador (a partir de dezembro de 2014).

A “Magia de Miró” revela um plano mais íntimo e pessoal do mundo do artista catalão ao exibir esboços ou notas, além de obras produzidas sobre papel, com lápis e giz de cera ao longo dos seus últimos cinco anos de vida. As ilustrações correspondem a diferentes épocas da sua produção, entre 1962 e 1983, e remetem ao universo do processo criativo do artista, que pintou e desenhou sobre qualquer superfície que permitisse exibir sua enorme criatividade e conhecimento.

Melgar conheceu Miró quando começou a fotografar profissionalmente, durante uma vernissage no mítico Moulin de La Galette, em Paris. “Vestido como um dândi, de porte e maneiras aristocráticas, seus olhos azuis, penetrantes e sonhadores traziam o ar do mar Mediterrâneo. Ao seu lado, sempre discreta e elegante, Pilar Juncosa completava o quadro do perfeito matrimônio catalão, exalando correção, sobriedade, ordem, trabalho e disciplina. Eu tinha na época menos de 30 anos, minha obra fotográfica era escassa”, declara.

Sobre Miró:
Nascido em Barcelona, na Espanha, em 20 de abril de 1893, Miró é um dos mais renomados artistas da História da Arte Moderna. Estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à fantástica arquitetura de Antonio Gaudí. Em suas pinturas e desenhos, tentou descobrir signos que representassem conceitos da natureza em um sentido poético e transcendental, revelando os aspectos em comum com dadaístas e surrealistas, e sendo influenciado principalmente pelo pintor e poeta Paul Klee.

Miró também trazia intuitivamente a visão despojada de preconceitos que os artistas das escolas fauvista e cubista buscavam, mediante a destruição dos valores tradicionais. A partir de 1948, na Espanha e em Paris, realizou uma série de trabalhos de conteúdo poético, entre eles esculturas, com variações temáticas sobre mulheres, pássaros e estrelas. Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim pelo mural que realizou para o edifício da Unesco, em Paris. Miró faleceu em 25 de dezembro de 1983, em Palma de Maiorca, na Espanha.

Assessoria de Imprensa:
(11) 3482-2510/ 3482-6908

Serviço:
Exposição “A Magia de Miró, desenhos e gravuras”
Abertura para imprensa e convidados: 28 de julho de 2014, às 19h30 (segunda-feira)
Visitação: 29 de julho a 28 de setembro de 2014 (terça-feira a domingo)
Horário: das 10h às 21h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Entrada Franca
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Petrobras