sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Mostra Orson Welles in Rio Festival celebra o centenário do diretor com palestras, filmes restaurados e raros


A Mostra Orson Welles in Rio coloca o Festival do Rio no circuito mundial de comemorações do centenário do nascimento do diretor, ator, dramaturgo e radialista americano que marcou o século XX como uma de suas mais instigantes e criativas personalidades. 

Além de uma seleção criteriosa de filmes, que enfatiza os inacabados e os restaurados, o Festival, em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil e a Universidade Federal Fluminense, ainda promove mesas e encontros no CCBB, com a participação dos mais importantes críticos e especialistas de uma obra marcada pela complexidade e pela inquietude (abaixo a programação).

A mostra vai priorizar obras raras como Wellesiana: Raridades de Orson Welles; Too Much Johnson (1938), redescoberto em 2014; Soberbaas versões restauradas de Otelo e Falstaff - O toque da meia noite, a versão integral da série documental Volta ao Mundo com Orson Welles, realizada para o canal de TV britânico ITV, e outros documentários a respeito do cineasta. 

No teatro, suas peças participaram da renovação do teatro americano nos anos 1930. Mas foi o programa radiofônico A guerra dos mundos (1938) que projetou o nome de Orson Welles para uma dimensão universal. Ao anunciar ao vivo a invasão dos marcianos na Costa Leste dos EUA, embaralhando os planos da ficção e da realidade, aterrorizou milhões de pessoas. Aos 25 anos, foi chamado a trabalhar para um dos mais importantes estúdios Hollywood, a RKO, num contrato sem precedentes, em que deveria escrever, dirigir, atuar e montar quatro filmes. O primeiro deles, Cidadão Kane (1941), trouxe para o cinema as inovações estéticas do modernismo, e modificou o modo de se fazer e de se pensar o cinema. Depois de realizar Kane, Welles dirige Soberba, e, ainda no processo de montagem desse filme, vem ao Brasil (fevereiro de 1942) para dirigir o documentário It’s All True, no bojo da política de boa vizinhança. Por razões políticas, seu filme acaba sendo boicotado, e arquivado. Paralelamente, a RKO anula o contrato com Welles, e modifica, contra a sua vontade, a montagem de Soberba.


ORSON WELLES IN RIO – ENCONTROS NO CCBB (entrada gratuita mediante senha)

sexta, 9 de outubro 15:00
ORSON WELLES AOS 100: UM PANORAMA (James Naremore, Indiana University)
ORSON WELLES NA ESPANHA (Esteve Riambau, Filmoteca de Catalunya)
Mediação: Adalberto Müller (Universidade Federal Fluminense)

sábado, 10 de outubro 10:30
ORSON WELLES E O CINEMA NOVO (Nelson Pereira dos Santos, diretor)
WELLES, GLAUBER E SGANZERLA (Joel Pizzini, diretor)
Mediação: João Luiz Vieira (Universidade Federal Fluminense)

sábado, 10 de outubro 15:00
'HELLO AMERICANS!' WELLES E A POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA (Darlene Sadlier, Indiana University)
IT'S ALL TRUE: WELLES E O BRASIL (Catherine Benamou, University of California)
Mediação: João Luiz Vieira (Universidade Federal Fluminense)

Programação:

MOSTRA ORSON WELLES
CCBB, Oi Futuro Ipanema, IMS, Cine Arte UFF (serviço completo no www.festivaldorio.com.br)

ORSON WELLES, AUTÓPSIA DE UMA LENDA (Orson Welles, Autopsie d’une légende) de Elisabeth Kapnist. Com David Thomson, Henry Jaglom, Joseph McBride. França, 2015. 56min,digital.

Monstro sagrado da sétima arte, mito personificado do criador, Orson Welles é o homem que reinventou a linguagem cinematográfica aos 24 anos. Quem se esconde por trás desta figura impressionante? Por que Welles deixou muito mais filmes incompletos do que completos? A chave para esse mistério pode estar em uma frase do próprio diretor: “Eu comecei no topo e desde então venho vindo ladeira abaixo”. O filme é uma viagem ao encontro do homem por trás de sua lenda, em um percurso que nos leva pelo labirinto da sua fantasia e dos seus humores. Cannes Classics 2015.

Orson Welles in Rio - (LEP, LI) - 12 anos
SAB (3/10) 14:00 Oi Futuro Ipanema
SEG (12/10) 20:00 CCBB - Cinema 1

THIS IS ORSON WELLES (This Is Orson Welles) de Clara Kuperberg, Julia Kuperberg. Com Peter Bogdanovich, Henry Jaglom, Martin Scorsese, Chris Welles, Joseph McBride. França, 2015. 53min,digital.

Orson Welles deixou sua marca indelével no século XX. Como falar de Welles sem cair em exageros 
ou excessos? Este documentário mostra o homem por trás do mito, através de uma rara entrevista com o diretor e de lembranças de admiradores como Martin Scorsese e Henry Jaglom, sua filha mais velha, Chris Welles, e seus grandes amigos, o cineasta Peter Bogdanovich e o crítico Joseph Mc Bride. Do escândalo de Guerra dos mundos aos anos na RKO e o exílio na Europa, Welles fala com humor e emoção de seus erros, sucessos e como se deu sua educação na arte do cinema. Cannes Classics 2015.

Orson Welles in Rio - (LP, LP) - 12 anos
QUA (7/10) 14:00 Oi Futuro Ipanema
SEX (9/10) 18:00 CCBB - Cinema 1

TOO MUCH JOHNSON (Too Much Johnson) de Orson Welles. Com Joseph Cotten, Virginia Nicolson, Edgar Barrier, Arlene Francis. Estados Unidos, 1938. 61min,DCP.

Em 1938, três anos antes de Cidadão Kane, Orson Welles filmou este delicioso pastiche silencioso. Sua intenção era editar o material em três partes, que seriam projetadas antes de cada ato da montagem da peça homônima de William Gillette, que ele e seu grupo, o Mercury Theatre, estavam produzindo. A peça tocava em temas que estariam presentes na cinematografia de Welles no futuro: segredos, mentiras, falsas identidades e locações exóticas. O diretor não terminou a edição das imagens, que ficaram de fora da montagem teatral. Esquecido por uma década, o material foi tido como perdido, até uma cópia em nitrato ser encontrada em um galpão em Pordenone, Itália, em 2008. Em 2013, foi lançada essa versão restaurada, graças aos esforços da National Film Preservation Foundation, da George Eastman House, da Cineteca del Friuli e da Cinemazero.

Orson Welles in Rio - (SD, SD) - 12 anos
SEX (2/10) 20:00 CCBB - Cinema 1 ***
QUA (7/10) 14:00 Instituto Moreira Salles ***
SEX (9/10) 19:00 Cine Arte UFF

SOBERBA (The Magnificent Ambersons) de Orson Welles. Com Joseph Cotten, Dolores Costello, Anne Baxter, Tim Holt, Agnes Moorehead, Ray Collins, Erskine Sanford, Richard Bennett. Estados Unidos, 1942. 88min,35mm.

A bela Isabel reina na mansão Amberson, a mais espetacular de Indianápolis. Quando jovem, iria se casar com o inventor Eugene, mas ele a humilhou em público e ela optou por Wilbur Minafer. O casal tem um filho, George, que cresce e vira um homem arrogante. Após a morte de Wilbur, Eugene, agora rico, corteja novamente Isabel. George, porém, deseja a mãe só para si e faz de tudo para atrapalhar o namoro. Com a ajuda da tia Fanny, ele provoca uma série de infortúnios que se abate sobre os Amberson. Indicado a quatro Oscar, incluindo melhor filme, Soberba foi reeditado pelo estúdio antes de seu lançamento comercial.

Orson Welles in Rio - (LEP) - 12 anos
QUA (7/10) 19:30 CCBB - Cinema 1 ***
SAB (10/10) 15:15 Instituto Moreira Salles
SEG (12/10) 19:00 Cine Arte UFF

FALSTAFF - O TOQUE DA MEIA NOITE (Campanadas a medianoche) de Orson Welles. Com Orson Welles, Keith Baxter, John Gielgud, Jeanne Moreau, Margaret Rutherford, Marina Vlady, Fernando Rey. Espanha / França / Suíça, 1965. 111min,DCP.

Sir John Falstaff é o herói desta história, que junta partes de várias peças de Shakespeare onde o personagem aparece para trazer ao protagonismo um nome anteriormente relegado a segundo plano. Companheiro do jovem Príncipe Hal, Falstaff é um homem velho e beberrão que filosofa e ri da vida. O Rei Henrique IV, que fora próximo de Falstaff na juventude, desaprova a amizade. Logo o príncipe terá de escolher entre estas duas figuras paternas. Cópia restaurada do filme que Orson Welles considerava seu favorito, que mistura partes de Henrique IV partes 1 e 2, Ricardo II, Henrique V e As alegres comadres de Windsor. Ganhador de um prêmio especial no Festival de Cannes 1966.

Orson Welles in Rio - (LEP, VO) - 12 anos
SAB (10/10) 19:00 CCBB - Cinema 1 ***
DOM (11/10) 19:00 Cine Arte UFF
QUA (14/10) 17:30 Instituto Moreira Salles

WELLESIANA: RARIDADES DE ORSON WELLES (Wellesiana: Rare Welles’ Footage) de Orson Welles e outros. Com Orson Welles. , Estados Unidos. 150min,digital.

O pesquisador Joseph McBride, autor de três livros sobre Orson Welles e ator em seu filme inacabado The Other Side of the Wind, irá comentar este programa imperdível, composto de raridades da obra do cineasta. O material inclui o curta-metragem que Welles fez aos 19 anos (The Hearts of Age), trailers, aparições em filmes de outros diretores, programas de TV, teatro, cinejornais, testes de elenco e partes de filmes inacabados, que darão cabo de mais de meio século de carreira do mestre. Agradecimentos especiais a Bruce Goldstein, William Hohauser e Film Forum (Nova York).

Orson Welles in Rio - (LEP) - 12 anos
QUI (8/10) 17:15 CCBB - Cinema 1 ***

O MAGO: VIDA E OBRA DE ORSON WELLES (Magician: The Astonishing Life and Work of Orson Welles) de Chuck Workman. Com Simon Callow, Christopher Welles Feder, Norman Lloyd, Julie Taymor, Peter Bogdanovich, William Friedkin, Elvis Mitchell, Jonathan Rosenbaum. Estados Unidos, 2014. 91min,digital.

A carreira de Orson Welles foi um enigma: ele foi uma estrela de Hollywood, um diretor autoral, um fracasso e um nome crucial para o cinema independente. Aos 20 anos, começava sua carreira no teatro e no rádio, depois de ter sido um prodígio musical aos 10 anos, montando Shakespeare aos 14 e sido pintor aos 16. Depois do sucesso de Cidadão Kane, sua carreira seguiu em constante mudança, deixando filmes pela metade e trabalhando como ator para conseguir financiar seus projetos. Este longa conta com imagens raras de filmes inacabados, como The Other Side of the Dream, The Deep e Don Quixote.

Orson Welles in Rio - (LEP) - 12 anos
SEG (5/10) 18:00 CCBB - Cinema 1
QUI (8/10) 19:00 Cine Arte UFF
SEX (9/10) 16:00 Instituto Moreira Salles

OTELO
(Otello) de Orson Welles. Com Orson Welles, Michael MacLiammoir, Robert Coote, Suzanne Cloutier, Michael Lawrence, Hilton Edwards. Itália / Marrocos / Estados Unidos / França, 1951. 90min,DCP.

A versão de Orson Welles para a tragédia Otelo, de Shakespeare, foi um de seus filmes mais complicados. Com filmagens que aconteceram num espaço de três anos, o filme seria finalmente apresentado na competição do Festival de Veneza de 1951, com diálogos em italiano adaptados por Gian Gaspare Napolitano. Em cima da hora, Welles anunciou que o filme ainda não estava completo e só veio a apresentá-lo no Festival de Cannes do ano seguinte, em uma versão três minutos mais curta, que ganhou o Grande Prêmio (láurea maior do festival, antes da criação da Palma de Ouro). A CSC-Cineteca Nazionale restaurou e apresentou esta versão da cópia italiana no Festival de Veneza 2015.

Orson Welles in Rio - (LEP) - 12 anos
TER (6/10) 14:00 Instituto Moreira Salles
SAB (10/10) 19:00 Cine Arte UFF
DOM (11/10) 20:00 CCBB - Cinema 1


VOLTA AO MUNDO COM ORSON WELLES (PARTE I) (Around the World with Orson Welles) de Orson Welles. Com Orson Welles, Elaine Dundy, Kenneth Tynan. Reino Unido, 1955. 78min,digital.

Em 1955, Orson Welles deu início ao projeto de uma série documental para o canal de TV britânico ITV, focado em descobrir partes do mundo. A ideia inicial era produzir 25 episódios, mas apenas seis ficaram prontos – e foram exibidos entre outubro e dezembro daquele ano. Os dois primeiros, “Pays Basque I e II”, se dedicam a explorar o País Basco, região entre o extremo norte da Espanha e o sudoeste da França. O segundo episódio, “Revisiting Vienna”, se foca na capital da Áustria. “St.-Germain-des-Prés” mostra o famoso bairro de Paris, enquanto “Chelsea Pensioners” se debruça sobre a região célebre de Londres. Por fim, “Madrid Bullfight” fala sobre as touradas de Madri. Os episódios foram restaurados e relançados em alta qualidade em 2014. O Festival do Rio exibe Volta ao mundo com Orson Welles em duas sessões. Nesta primeira, são exibidos os episódios 1, 2 e 3.

Orson Welles in Rio - (LEP) - 10 anos
DOM (4/10) 18:10 CCBB - Cinema 1
QUA (7/10) 18:15 Instituto Moreira Salles
TER (13/10) 19:00 Cine Arte UFF


VOLTA AO MUNDO COM ORSON WELLES (PARTE II) (Around the World with Orson Welles) de Orson Welles. Com Orson Welles, Elaine Dundy, Kenneth Tynan. Reino Unido, 1955. 78min,digital.

Em 1955, Orson Welles deu início ao projeto de uma série documental para o canal de TV britânico ITV, focado em descobrir partes do mundo. A ideia inicial era produzir 25 episódios, mas apenas seis ficaram prontos – e foram exibidos entre outubro e dezembro daquele ano. Os dois primeiros, “Pays Basque I e II”, se dedicam a explorar o País Basco, região entre o extremo norte da Espanha e o sudoeste da França. O segundo episódio, “Revisiting Vienna”, se foca na capital da Áustria. “St.-Germain-des-Prés” mostra o famoso bairro de Paris, enquanto “Chelsea Pensioners” se debruça sobre a região célebre de Londres. Por fim, “Madrid Bullfight” fala sobre as touradas de Madri. Os episódios foram restaurados e relançados em alta qualidade em 2014. O Festival do Rio exibe Volta ao mundo com Orson Welles em duas sessões. Nesta primeira, são exibidos os episódios 4, 5 e 6.

Orson Welles in Rio - (LEP) - 12 anos
DOM (4/10) 20:00 CCBB - Cinema 1
QUI (8/10) 18:00 Instituto Moreira Salles
QUA (14/10) 19:00 Cine Arte UFF

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Orestes, documentário de Rodrigo Siqueira, tem pré-estreia no cinema do IMS-RJ seguida de debate


Nesta quinta-feira, 17, às 19h, acontece a pré-estreia de Orestes, novo filme do diretor e jornalista Rodrigo Siqueira. O documentário investiga como a ditadura militar deixou marcas profundas nas narrativas oficiais e na subjetividade dos brasileiros. Documentário e ficção compõem um Brasil de verdades simuladas. Após a sessão, acontece um debate com o realizador e Luiz Eduardo Soares, antropólogo e cientista político.

Em 458 a.C., Ésquilo, poeta e dramaturgo grego, encenou a trilogia Oréstia. A tragédia culmina com o julgamento de Orestes, que matou a própria mãe para vingar a morte do pai. A sua absolvição pelo júri de atenienses colocou fim ao olho por olho, dente por dente e converteu as Erínias, deusas da vingança, em Eumênides, defensoras da democracia, um marco civilizatório na cultura ocidental.

Orestes, o filme, apropria-se da história de Ésquilo e promove o seu encontro com a história do Brasil. E se Orestes fosse brasileiro, filho de uma militante política e de um agente da ditadura militar infiltrado? E se, aos seis anos, ele tivesse visto sua mãe ser torturada e morta pelo pai? E se este mesmo Orestes, 37 anos depois, matasse o pai, um torturador anistiado em 1979, durante o processo de redemocratização?

O coro dessa tragédia documental à brasileira é composto por um grupo de pessoas vítimas da violência policial, vítimas da ditadura e da sociedade civil. Reunido em sessões de psicodrama, o grupo faz aflorar, sem filtros, situações e falas que normalmente não são ditas publicamente. É por meio do coro que os ritos da justiça são postos frente a frente com as paixões mais profundas do brasileiro comum, é no psicodrama que o presente olha para os traumas do passado.

As feridas deixadas pelo nosso violento e muitas vezes velado ou dissimulado processo histórico, permeiam o filme. As marcas da repressão nos anos 1970 encontram as marcas da violência policial de hoje. A verdade histórica é posta em xeque, as narrativas oficiais são desconstruídas, o fato e a versão são acareados, a justiça é posta em dúvida.

 Ficha técnica
Orestes
Brasil, 2015, 93 min, cor, DCP

Sinopse: Orestes é uma adaptação da tragédia grega de Ésquilo para a realidade brasileira. Com um júri simulado e uma série de psicodramas, Orestes coteja dois momentos da nossa história: a ditadura militar dos anos 1970 e o presente, da violência policial.

Direção e roteiro: Rodrigo Siqueira
Fotografia: Leo Resende Ferreira
Montagem: Lessandro Sócrates e Rodrigo Siqueira
Editor de som: Miriam Biderman
Som direto: Celio Dutra
Produtora: 7Estrelo Filmes

Ingresso
R$ 22,00 (inteira) e R$11,00 (meia)

Ingressos disponíveis também em www.ingresso.com
Disponibilidade de ingressos sujeita à lotação da sala.


Festival de Arte de Rua no RJ


Entre os dias 21 e 27 de Setembro, a cidade do Rio de Janeiro recebe em suas praças um Festival de Arte de Rua, em comemoração à Semana Mundial da Arte de Rua.

Esta ideia de ação partiu desde Buenos Aires e várias cidades do mundo aderiram, realizando seus próprios festivais na mesma semana. Esta união é uma tomada de consciência global de que a arte de rua está viva, em crescimento e muito presente em todas as ruas do mundo. Uma semana para nos expressarmos e também darmos visibilidade para os problemas mais comuns ao artista de rua – proibições, falta de reconhecimento, defesa da cultura do chapéu, etc.  

O Rio de Janeiro é uma cidade exemplo, ao aprovar ha três anos, a lei 5429/2012, a Lei do Artista de Rua. Respaldando o artista, dando a ele a seguranca de que trabalhar nas ruas com sua arte é possível, permitido e tem o apoio do municipio. A aprovação desta lei, torna os agentes da Guarda Municipal e Secretaria de Ordem Pública, aliados, enquanto antes estes eram os algozes que proibiam aos artistas sua livre expressão, criando momentos de desconforto. Mas enquanto a cidade Maravilhosa se torna um grande palco para as mais diversas artes, ainda há cidades no mundo que proíbem este tipo de expressão. Esta semana mundial de arte de rua vem para apoiar aos artistas do mundo à tomarem seus lugares nas ruas, apoiando a arte e a livre expressão. No Rio de Janeiro, serão oito praças que receberão mais de quinze grupos e artistas independentes.

Este festival não conta com nenhum financiamento público ou privado. É realizado de maneira autônoma pelos artistas que fazem parte da programação e sua realização só é possível graças à contribuição dos espectadores ao chapéu. 

Por isso contamos com a ajuda de vocês para uma divulgação que abranja ao maior número de pessoas. E que nesta possível divulgação, não conste que o evento é gratuito mas sim, de contribuição espontânea. Uma mudança simples de palavras, mas que deixam mais claro o que sustenta esta arte, que é totalmente democrática. 

SERVIÇO:
O QUE?  SEMANA MUNDIAL DE ARTE DE RUA – Festival de Arte de Rua do Rio de Janeiro. Oito praças da cidade receberão artistas e shows que celebram esta forma de arte. Esta união é uma tomada de consciência global de que a arte de rua está viva, em crescimento e muito presente em todas as ruas do mundo. 
QUANDO? De 21 a 27 de setembro 
QUEM SOMOS? Articulação no Rio de Janeiro: Coletivo Bravos e Movimento Rio é Rua

Grupos participantes: Coletivo Bravos, Coletivo Xama, Coletivo Nopok, Circo Dux, Teatro de Anonimo, Cia La Guanábana, Circo da Silva, Desloucadas, Movimento Rio é Rua, Cia CircoLar, Dupla Gomesninow, Palhaço Marmota, Palhaço Chinelinho, Lili Castro, Espuma Bruma, Silêncio Necessário, Liam Showing.

 PROGRAMAÇAO DIARIA DE PRAÇAS
21   setembro
Segunda
Praca sao salvador
20h
Coletivo Bravos
Circo DUX, Espuma Bruma
Lian Showing
22 setembro
Terca
Praca Saen Pena
17 h
Circo da Silva
Guilherme Marmota
La Guanabana
23 de Setembro
Quarta
Praca da bandeira
20 h
Coletivo Xama
Desloucadas
24 de Setembro
Quinta
Largo do Machado
17 h
Coletivo Nopok
Teatro de Anonimo
24 de Setembro
Quinta
Praca Joao Pessoa
19 h
Sarau do Escritório
25 de Setembro
Sexta
Largo das Neves
20 h
Palhaco Chinelinho
Desloucadas
Cia Circolar
26 de Setembro
Sábado
Arpoador
18 h
Rio é Rua
27 de Setembro
Domingo
Largo do Curvelo
16 h
Pirarucu Psicodelico

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

22º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA COMEÇA NO PRÓXIMO DIA 11 E EXIBIRÁ MAIS DE 100 FILMES



De 11 a 16 de setembro, o evento presentará no Theatro Carlos Gomes nove mostras competitivas e terá como grande homenageado o ator Matheus Nachtergaele
  
A 22ª edição do encontro anual do Espírito Santo com o cinema, o Festival de Cinema de Vitória, terá o seu pontapé inicial no próximo dia 11. Durante seis dias, mais de 100 filmes serão exibidos em diversas mostras e concorrerão ao Troféu Vitória em diferentes categorias e a premiações extras (ver lista dos filmes no final do release). A programação - gratuita - contará com sessões no Theatro Carlos Gomes e no Cineclube Metrópolis, além de oficinas, lançamentos e debates no Hotel Senac Ilha do Boi. Este ano, o Festival homenageia os atores José Augusto Loureiro (homenageado capixaba) e Matheus Nachtergaele (homenageado nacional); o cineasta Luiz Carlos Lacerda (conhecido como Bigode), que completa 50 anos de carreira e o diretor de cinema capixaba Penna Filho, falecido este ano. A estimativa é de que o evento movimente um público de 30 mil pessoas.

Lucia Caus, diretora do Festival, ressalta a importância do evento para o audiovisual nacional, tanto para realizadores como para o público: "O Festival é uma vitrine para as novas produções do cinema brasileiro, fazendo-as chegar à população de Vitória, e também uma oportunidade de intercâmbio e reciclagem dos profissionais do Espírito Santo".

Os títulos que serão exibidos contemplam os gêneros documentário, ficção e animação, em curta e longa-metragem, e foram escolhidos entre cerca de 650 produções inscritas vindas de todo o Brasil. Serão nove mostras competitivas que atendem aos mais diversos gostos. São elas: a 19ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas; a 5ª Mostra Competitiva Nacional de Longas; a 4ª Mostra Foco Capixaba, com o melhor do cinema local; a 4ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; a 5ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; o 16º Festivalzinho de Cinema, voltado para o público infanto-juvenil; a2ª Mostra de Animação, com o melhor do cinema brasileiro de animação; a Sessão Especial BNDES (curtas), com exibição de uma série de curtas-metragens; e a 2ª Mostra Outros Olhares, com oito curtas capixabas.

Além dessas, haverá as sessões especiais, com exibição de longas-metragens fora de competição, todas no Theatro Carlos Gomes: Sessão Especial Petrobras, com exibição de"A Luneta do Tempo", de Alceu Valença, na abertura do Festival; Sessão Especial BNDES (longa), com o filme "Trinta", de Paulo Machline, com o homenageado Matheus Nachtergaele como protagonista; Sessão Especial Viradão Vitória, que acontecerá na madrugada de sábado (12/09) para domingo (13/09), dentro da programação do Viradão Vitória, com exibição de "O Animal Sonhado", de Breno Baptista, Luciana Vieira, Rodrigo Fernandes, Samuel Brasileiro, Ticiana Augusto Lima e Victor Costa Lopes;Sessão Homenagem a Penna Filho, com a exibição do último filme do diretor, "Das Profundezas"; e Sessão Especial de Encerramento, com a projeção de "Teobaldo Morto, Romeu Exilado", de Rodrigo de Oliveira, que tem coprodução da Galpão Produções. O Festival trará ainda para o público de Vitória o longa-metragem "Sangue Azul", de Lírio Ferreira, em exibição de caráter especial, na segunda-feira (14/09), às 14h.

A maratona cinematográfica será encerrada na noite de 16 de setembro e incluirá a apresentação dos filmes vencedores das duas últimas edições do Concurso de Roteiro Capixaba - "Talvez Amanhã", de Jeffe Pinheiro, vencedor em 2013, e "Intenso", de Ricky Oliveira, autor do roteiro premiado no ano passado - e também o lançamento do curta "João", de Carlos Augusto de Oliveira. Neste mesmo dia, ao final das exibições, serão anunciados os ganhadores do Troféu Vitória em mais de 20 categorias, escolhidos por um júri formado por profissionais da área cinematográfica e também pelo júri popular. São curadores do 22º Festival de Cinema de Vitória o professor universitário e pesquisador Erly Vieira Jr.; o diretor e crítico de cinema Rodrigo de Oliveira; e a programadora audiovisual Rosemeri Barbosa.

JANELA AMPLA PARA O CURTA-METRAGEM
No total, 16 curtas farão sua estreia no 22º Festival de Cinema de Vitória. Além disso, há produções que se destacaram internacionalmente, como os dois curtas exibidos em competições do Festival de Cannes: "Quintal", de André Novais de Oliveira (Quinzena dos Realizadores 2015), e "Sem Coração", de Nara Normande e Tião (Quinzena dos Realizadores 2014), que recebeu o Prêmio de Melhor Curta-Metragem. "A Festa e os Cães", de Leonardo Mouramateus, levou o prêmio de Melhor Curta-Metragem no 37º Cinéma du Réel, festival sediado em Paris, e o documentário "Dorsal", de Carlos Segundo e Cristiano Barbosa, foi exibido no Visions du Réel 2015, tradicional festival suíço.

O filme "Eu Queria Ser Arrebatada, Amordaçada e, Nas Minhas Costas, Tatuada", de Andy Malafaia, ficção protagonizada pela atriz capixaba Fabíola Buzim, também está entre os selecionados. A obra está na seleção oficial do Festival des Filmes du Monde Montreal 2015, no Canadá, e já conta com participação em mais de dez festivais estrangeiros. Também foram escolhidas para o 22º Festival de Cinema de Vitória as produções "A Copa do Mundo no Recife", de Kleber Mendonça Filho, e "Nova Dubai", de Gustavo Vinagre, que foram exibidas no 44º Festival Internacional de Rotterdam; e a ficção "Eu Não Digo Adeus, Digo Até Logo", de Giuliana Monteiro, filme selecionado pelo 64º Festival Internacional de Berlim.

Entre os filmes capixabas, 20 curtas fazem parte da seleção, a exemplo dos novos trabalhos de Gabriel Perrone, André Ehrlich Lucas e Virgínia Jorge, cineastas que já participaram da mostra competitiva do Festival em outros anos, e da estreia na direção de Rubiane Maia, cujo curta-metragem "Evo" é o único capixaba selecionado para o Festival de Curtas de São Paulo, na mostra competitiva nacional.

Este ano, pela primeira vez Vitória vai oferecer o Prêmio Canal Brasil de Curtas, realizado nos maiores festivais de cinema do país (como Gramado, Brasília e Recife, entre outros) desde 1998, com o objetivo de incentivar a produção, a exibição e a divulgação de curtas-metragens nacionais. Para escolher o melhor filme em competição, o Canal Brasil reúne durante os festivais júris compostos por jornalistas e críticos de cinema. O vencedor é exibido na grade de programação do canal a cabo e recebe R$ 15 mil, além do Troféu Canal Brasil. Desde 2006, os ganhadores são classificados para o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas, no valor de R$ 50 mil reais. Ao longo de todos esses anos, o canal já distribuiu mais de R$ 1,3 milhão em prêmios para curtas-metragens.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS 
Caminhando para a sua 5ª edição, a Mostra Competitiva Nacional de Longas exibirá cinco filmes. Entre as obras selecionadas, está "Ela Volta na Quinta", de André Novais Oliveira, filme mineiro que participou de diversos festivais, como 25th FID Marseille, Festival du Nouveau Cinema de Montreal, 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, IFFRotterdam, Ficunam e BAFICI, e ganhou prêmio de Melhor Filme pelo Panorama Coisa de Cinema e Semana dos Realizadores, entre outros.

Vindo de São Paulo, "Sinfonia da Necrópole", de Juliana Rojas, também integra a competição. Esse filme participou de festivais dentro e fora do país, tais como IV Paulínia Film Festival, vencendo o prêmio de Melhor Trilha Sonora; 42º Festival de Cinema de Gramado, levando o prêmio de Melhor Longa-Metragem pelo Júri da Crítica; 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; 29º Festival Internacional de Cine de Mar Del Plata (Argentina), com o prêmio de Melhor Filme da Competição Latino-americana da Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica; 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes; 38º Göteborg Film Festival (Suécia); 20th Vilnius Film Festival (Lituânia); 33º Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay (Uruguai), entre outros.

Na competição, o cinema de terror estará representado por "As Fábulas Negras", de Rodrigo Aragão, Joel Caetano, Petter Baiestorf e José Mojica Marins, filme do Espírito Santo que já participou de festivais este ano, como 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Horrorant Film Fest (Grécia), Fantaspoa (Porto Alegre) e Nocturna (Espanha). Outra ficção da Mostra Nacional de Longas é "Nervos de Aço", de Maurice Capovilla, do Rio de Janeiro, exibida na 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes e exibida no encerramento do 24º Cine Ceará. Único documentário em competição, "Mais do Que eu Possa Me Reconhecer", de Allan Ribeiro, também do Rio, encerra a lista de longas-metragens selecionados. O filme participou da 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes, levando o prêmio de Melhor Filme da Mostra Aurora.

HOMENAGEADOS
O 22º Festival de Cinema de Vitória terá como homenageado nacional o ator Matheus Nachtergaele e, como homenageado local, o ator capixaba José Augusto Loureiro. Paulistano e nascido em 1969, Matheus Nachtergaele tem uma carreira reconhecida no teatro, cinema e televisão. No início da década de 1990, ele ganhou notoriedade por seu trabalho com a companhia Teatro da Vertigem, sob a direção de Antonio Araújo, destacando-se por sua atuação no espetáculo "Livro de Jó". Em 1997, fez sua estreia no cinema em "O Que é Isso, Companheiro?" (1997), de Bruno Barreto, ao mesmo tempo em que aparece na televisão na série "A Comédia da Vida Privada".

No ano seguinte, Nachtergaele foi escalado para interpretar o travesti Cintura Fina na minissérie global "Hilda Furacão", o que lhe rendeu reconhecimento nacional que veio a ser consolidado com o personagem João Grilo, na minissérie transformada em filme "O Auto da Compadecida", uma adaptação da obra de Ariano Suassuna. Paralelamente à trajetória na televisão, Matheus traçou um longo caminho no cinema, participando de mais de 30 filmes, entre os quais estão "Amarelo Manga" (2003), "Baixio das Bestas" (2007) e "Febre do Rato" (2011), de Cláudio Assis, "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles, "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles, e "Trinta" (2014), filme dirigido por Paulo Machline e no qual o ator vive o papel do carnavalesco Joãosinho Trinta. Sua última participação no cinema foi no longa-metragem "Sangue Azul" (2014), de Lírio Ferreira. Como diretor, estreou no premiado "A Festa da Menina Morta" (2008).

José Augusto Loureiro é natural de Santa Tereza, município da região serrana do Espírito Santo, e tem 52 anos de carreira como ator, com participações em cerca de 70 trabalhos em teatro, cinema e televisão. Na telona, fez parte do elenco de filmes de curta e longas-metragens, entre eles, "Vagas Para Moça de Fino Trato" (1993) e "Policarpo Quaresma, O Herói do Brasil" (1998), ambos dirigidos por Paulo Thiago. No teatro, encenou a peça "Os Coveiros", ao lado de Ednardo Pinheiro (in memoriam), que foi apresentada nos palcos capixabas por cerca de 13 anos. José Augusto foi o mantenedor do Teatro Galpão, espaço que funcionou entre 1991 e 2000 na Av. Nossa Senhora da Penha, Vitória, possibilitando a estreia e permanência em temporadas de espetáculos de grupos locais, nacionais e internacionais.

OUTRAS ATIVIDADES
Junto com as exibições, o 22º Festival de Cinema de Vitória ainda promove o 2º Concurso Nacional de Web Séries, que premiará quatro novos realizadores com uma imersão para desenvolvimento de web série ministrada pela equipe da TV Cocriativa. O evento ainda contará com oficinas de formação na área audiovisual, debates, lançamentos de publicações e encontros com pesquisadores de cinema, realizadores e o público em geral.

O 22º Festival de Cinema de Vitória é uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA) e conta com o patrocínio do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Rede Gazeta, com parceria da da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo e da Prefeitura Municipal de Vitória, além do apoio institucional do Instituto Sincades e do apoio do Canal Brasil, CiaRio, DOT, Mistika, Cinecolor, Link Digital, Cesan, Ufes, Sebare e site Adoro Cinema.

SERVIÇO
22º Festival de Cinema de Vitória
Data: de 11 a 16 de setembro
Entrada franca
Locais:
- Theatro Carlos Gomes – Centro - Vitória
- Cineclube Metrópolis – Ufes – Vitória
- Hotel Senac Ilha do Boi – Ilha do Boi – Vitória

PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE: 
www.festivaldevitoria.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

COMPANHIA INGLESA THE PAPER CINEMA RECRIA A ODISSEIA NA CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO


  
Montagem reconta, sem palavras, o clássico de Homero com manipulação de imagens e música ao vivo

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta em quatro únicas apresentações, de 3 a 6 de setembro, a Odisseia de Homero, pela companhia inglesa The Paper Cinema. Com direção de Nicholas Rawling, o espetáculo será apresentado de quinta-feira a domingo, às 19h. Os ingressos a R$ 20 e R$ 10 começam a ser vendidos a partir do dia 1º de setembro somente na bilheteria da CAIXA Cultural.

O espetáculo A Odisseia é uma intensa reinvenção do clássico grego, encenada sem palavras, commarionetes de papel e desenhos feitos à mão que são manipulados em tempo real em frente a uma câmera. As imagens captadas são projetadas num telão criando um filme ao vivo. Toda a trama é acompanhada por uma banda que executa uma trilha sonora composta especialmente para o espetáculo.

Formado por Francesca Simmons (violino e serra), Celestino Telera (guitarra, foley e percurssão), Wojtek Godzisz (piano, eletrônicos e foley), Irena Stratieva (bonequeiro) e Stan Middleton (bonequeiro), o elenco transforma uma mala repleta de paisagens e bonecos desenhados e recortados em papel num conjunto de personagens vivos.

A montagem é fruto de uma coprodução do The Paper Cinema com o Battersea Arts Centre, de Londres. Um dos principais poemas épicos da Grécia Antiga, Odisseia conta a história de Ulisses que, depois de passar dez anos na Guerra de Troia, passa por muitas aventuras e provações no caminho de volta para casa.

The Paper Cinema:
Fundada em 2004 por Nicholas Rawling, Imogen Charleston e Christopher Reed, a companhia inglesa The Paper Cinema cria espetáculos únicos combinando linguagens de animação, música, filme e teatro que conduzem o público por uma enorme variedade de histórias. Nascida da cena musical de Bournemouth, The Paper Cinema começou criando efeitos visuais ao vivo para eventos musicais. A companhia participou de diversos projetos e iniciativas britânicas, tornando-se rapidamente conhecida em países como França, Alemanha, Portugal, Holanda, Escócia, entre outros. Outras informações podem ser acessadas no site oficialwww.thepapercinema.com .

Battersea Arts Centre:
Jornais do Reino Unido afirmam que o Battersea Arts Centre (BAC) é “o teatro mais influente do país” (The Guardian), “uma fábrica de sonhos dando origem ao teatro de amanhã” (The Times) e “definitivamente no mapa dos mais fortes espaços culturais” (Daily Telegraph).

O BAC promove artistas emergentes de talento e é renomado por fazer as novas criações de vanguarda. Trabalha com artistas que põem em questão as formas tradicionais teatrais e realizam trabalhos que não nascem geralmente de um texto escrito. É o teatro que confunde gêneros e cresce com experimentação.

Ficha Técnica:
Performers: Francesca Simmons (Violino e Serra), Celestino Telera (Guitarra, Foley e Percurssão), Wojtek Godzisz (Piano, Eletrônicos e Foley), Irena Stratieva (Bonequeiro), Stan Middleton (Bonequeiro)
Diretor artístico: Nicholas Rawling
Diretor musical: Christopher Reed
Diretor de cena: Imogen Charleston
Direção de produção: Mark Munday
Desenho de luz: Rob Pell Walpole & Rhys Thomas
Cenografia: Michael Vale
Ilustrações: Nicholas Rawling
Dramaturgia: Deborah Pearson
Produção no Brasil: Périplo Produções
Coordenador técnico: Eduardo Albergaria
Projeto gráfico: Sato do Brasil e Murilo Thaveira
Produção local: André Vieira
Produção executiva: Mariana Novais
Diretor de produção: Pedro de Freitas
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

 
Serviço:
Espetáculo A Odisseia, da companhia The Paper Cinema
Duração: 75 min
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Temporada: De 03 a 06 de setembro de 2015 (quinta-feira a domingo)
Horário: 19h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Lotação: 126 lugares (mais 4 para cadeirantes)
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Classificação Indicativa: 14 anos
Acesso para pessoas com deficiência

Berço do Samba prepara programação intensa para o feriado de 7 de setembro


Eliminatórias de samba e pagode estão no calendário

Berço do Samba e lugar perfeito para a diversão dos 8 aos 80 anos, a Estácio de Sá preparou programação intensa para aquecer o feriado da Independência.  Começando na sexta-feira, 4, onde quem dita o ritmo é a bateria Medalha de Ouro, que brindará os amantes do samba com mais uma apresentação empolgante.

Comandada por Mestre Chuvisco, a bateria nota 40 embalará o público juntamente com a voz de Leandro Santos que abrirá passagem para o show com os principais segmentos da agremiação. Ao som de sucessos que marcaram a história da primeira escola de samba do Brasil, passistas, baianas, velha–guarda e os casais de mestre-sala e porta-bandeira darão as boas-vindas para mais uma noite de duelo eletrizante das torcidas.

Com oito sambas na disputa para eleger qual será o hino de 2016, ano em que a agremiação retorna ao Grupo Especial elegendo São Jorge como tema, a festa começa às 22h e tem entrada no valor de R$ 30. Além disto, a Estácio disponibiliza também o serviço de transfer para grupos fechados de a partir de 15 pessoas. Contatos e informações sobre este serviço, através do email gresestaciomarketing@gmail.com.

Tarde de domingo será embalada por muito pagode

Na véspera de feriado, 6 de setembro, o baticum ficará a cargo do grupo Ritmo Brabo. Comemorando um ano de sucesso do grupo, a vermelho e branco levará para o público uma excelente opção para aquecer a programação do fim de semana prolongado por conta dos festejos da Independência do Brasil.

Com entrada antecipada a R$20, o evento começa às 16h e vai até às 02 da manhã. Para quem incluiu a praia e o futebol na agenda, a roda de samba comandada pelo grupo aniversariante e que terá ainda DJ Xaropinho e o Grupo AgitaSamba para abrilhantar ainda mais a festa, será a boa opção para o fim da tarde do domingão.

Quem decidir comprar o ingresso na hora, vai pagar mais caro. O valor da entrada será R$ 30. Localizada na Cidade Nova, a quadra da Estácio de Sá fica próxima a três estações de metrô (Cidade Nova, Praça XI e Estácio), além de ser ponto de passagem para diferentes linhas de ônibus que fazem o trajeto Zona Norte – Centro – Zona Sul. O endereço da primeira escola de samba do Brasil é Rua Salvador de Sá, 206 – 208.  

Serviço: 
Eliminatórias de samba-enredo
Data: todas as sextas
Horário: a partir das 22h
Valor: R$ 30
Classificação: 16 anos

Pagode da Estácio
Data: 6 de setembro, domingo
Horário: das 16h às 02h
Valor: antecipado R$ 20 ; na hora R$ 30

Caravana de filmes curtíssimos chega ao Rio de Janeiro

CAIXA Cultural vai receber a Oitava edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos nos dias 11 e 12 de setembro. São 123 curtas de até três minutos, entre produções nacionais e internacionais.

O Festival Internacional de Filmes Curtíssimos segue em viagem por diversas capitais brasileiras e a próxima parada será o Rio de Janeiro. São 123 filmes de até três minutos, realizados por diretores do mundo todo, que serão exibidos no cinema da CAIXA Cultural Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de setembro (sexta-feira e sábado), a partir das 17h. Os curtas estão divididos em sessões temáticas, com filmes nacionais, internacionais, animações e produções que marcaram a história do festival.

Em oito anos de realização, é a primeira vez que o Festival percorre cinco capitais com a mostra competitiva. Além da já tradicional exibição em Brasília, este ano realizada em junho, e da passagem pelo Rio, o  evento estará em Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. A itinerância reafirma o caráter de ampliação e divulgação de produções audiovisuais com até três minutos de duração, marca do Festival.

O Festival nasceu na França, em 1998. Em 2015 já ocorreram edições simultâneas em mais de 100 cidades. No Brasil, o evento está na 8a edição e teve início em junho na Capital Federal. É apresentado pela CAIXA Seguradora via Lei Rouanet, tem patrocínio da Oi, via LIC – Lei de Incentivo à Cultura do DF e apoio Oi Futuro e Fibra DF.

DEBATE:
A programação no Rio de Janeiro inclui também o debate "Os meios de produção e exibição do curta", que será realizado em 12 de setembro (sábado). Os participantes vão tratar das narrativas, estéticas e poéticas de produções curtíssimas nas novas janelas de exibição, como internet e dispositivos móveis.                            

Farão parte da mesa do debate o ator, diretor, roteirista e produtor, Carlos Mossy; a analista de aquisições do Canal Brasil, Rebeca Mafra; o diretor e produtor, Guilherme Whitaker; o diretor, Eduardo Morotó, e o jornalista e crítico, Rodrigo Fonseca.
FESTIVAL PELO BRASIL:
Além do Rio de Janeiro e Brasília, outras quatro capitais vão receber o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos. A circulação segue para Curitiba nos dias 26 e 27 de setembro. Em primeiro e dois de outubro a mostra chegará a São Paulo. Nos dias 14 e 15 do mesmo mês ela passará por Belo Horizonte e, em 19 e 20 de outubro, estará em Salvador.

Na lista das produções que serão apresentadas estão filmes realizados nas próprias regiões que vão receber o Festival. Dessa forma, o público terá a possibilidade de ter contato com filmes produzidos localmente. Em todas as capitais por onde vai passar a mostra será competitiva.

SERVIÇO:
Mostra do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Data: 11 e 12 de setembro de 2015 (sexta-feira e sábado)
Horário: 17h
Entrada Franca – os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência
Lotação: 80 lugares (mais 2 para cadeirantes)
Classificação Indicativa: consultar programação
Acesso para pessoas com deficiência

Debate “Os meios de produção e exibição do curta"
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Data: 12 de setembro de 2015 (sábado)
Horário: 15h30
Entrada Franca – os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência
Lotação: 80 lugares (mais 2 para cadeirantes)
Classificação Indicativa: consultar programação
Acesso para pessoas com deficiência

FESTIVAL NAS REDES: