sexta-feira, 26 de setembro de 2014

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Jardim Botânico abre espaço para a leitura
livros
Que tal ler um bom livro ou revista aproveitando o ambiente tranquilo e o ar puro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro? O projeto Leia Verde no Jardim Botânico é um motivo a mais para visitar o Jardim durante o mês de outubro. Livros e revistas estarão disponíveis para o público em dois carrinhos de jardinagem pintados de verde, localizados no Corredor Cultural – próximos aos bancos e espaços para descanso e lazer que substituíram o estacionamento do portão 1008.

O projeto visa incentivar, entre os visitantes e frequentadores, a leitura de publicações sobre temas relacionados ao meio ambiente. É um modo de compartilhar conhecimentos sobre a missão dos jardins botânicos, das unidades de conservação e outras áreas verdes, bem como incentivar práticas como jardinagem, paisagismo, hortas comunitárias e residenciais, contribuindo para uma mudança de comportamento e estilo de vida. A ideia é promover a educação ambiental de uma maneira espontânea, descontraída e prazerosa.

Dois monitores estarão no local para dar informações e orientações ao público sobre o projeto. Os visitantes poderão ler no Jardim, levar livros e revistas emprestados para casa ou mesmo ficar com eles, dependendo do título.  As publicações receberão carimbos informando se estão disponíveis apenas para consultas ou se podem ser levados pelos interessados. Os visitantes também poderão trocar ou doar livros – mas somente dentro da temática ambiental. As publicações devem estar em bom estado de conservação.

Os servidores do JBRJ, colaboradores e parceiros contribuem doando livros e revistas para o projeto, que vai funcionar de 1º a 31 de outubro, nas segundas-feiras das 11h às 12h e das 13h às 16h, e de terça a domingo, das 9h às 12h e das 13h às 16h.

Acesso pela Rua Jardim Botânico, 1008.

ENBT lança ciclo de oficinas gratuitas abertas ao público
enbtA Escola Nacional de Botânica Tropical programou um ciclo de três oficinas gratuitas para os meses de outubro e novembro.

Oficina de Consumo Sustentávelacontece em 4 de outubro. A partir da constatação da insustentabilidade do atual modelo de produção e consumo, a educadora Marina Dain analisará com os participantes as alternativas de ação e reversão desse modelo, aprofundando a reflexão sobre a necessidade de transformação de hábitos e valores que promovem a simplicidade voluntária e a modificação nos padrões de consumo globais.

Oficina de Dragon Dreaming acontece em 18 de outubro. O educador Emmanuel Khodja apresentará uma metodologia, desenvolvida por John Croft, que auxilia na gestão de projetos e captação de recursos. “Dragon Dreaming é um método para que grupos e organizações se conectem com uma ideia sustentável, sonhem esta ideia pela força da visão, planejem organicamente e a realizem de tal maneira que todos os participantes consigam se identificar, enfatizando a motivação e contribuição pessoal de modo que sinergias possam surgir e fluir”.

Oficina de Reconexão com a Natureza está programada para 8 de novembro. Através da sensibilização e compreensão dos processos de que a natureza vem se utilizando para sustentar a vida, o grupo, sob a orientação do educador Filipe Freitas, buscará ampliar a capacidade de reconexão com os elementos naturais, de percepção do ser humano como parte da teia da vida, incentivando assim sua colaboração para o equilíbrio dinâmico e a sinergia entre os seres vivos.
Todas as oficinas são gratuitas e acontecem no horário das 9h às 12h. Inscrições pelo e-mail extensão@jbrj.gov.br até a véspera do evento.
O endereço da ENBT é Rua Pacheco Leão, 2040, Horto.

Inscrições abertas para curso Técnicas de Anatomia Vegetal 
O curso, com carga horária de 20 horas, tem como objetivo contribuir com conhecimento teórico-prático sobre as técnicas básicas utilizadas em anatomia vegetal, para profissionais iniciantes ou experientes. Serão apresentadas as principais técnicas histológicas de preparação para microscopia óptica e suas aplicações, através de aulas teórico-práticas.

As aulas serão ministradas pelas professoras Bruna Nunes de Luna e Fernanda de Araújo Masullo nos dias 1, 8, 22 e 29 de novembro de 2014, das 9h às 14h, no Laboratório de Botânica Estrutural da Diretoria de Pesquisas Científicas (Dipeq/JBRJ). A coordenação é da pesquisadora doutora Karen De Toni (JBRJ).
Inscrições: de 1 a 28 de outubro de 2014. Formulário de inscrição e outras informações emwww.jbrj.gov.br/educacao/extensao

Palestra sobre Identificação Molecular de Espécies
enbt
A série de Seminários de Pesquisas da ENBT tem como convidada, em 1º de outubro, a pesquisadora doutora Karina Alessandra Morelli (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz). Ela falará sobre Identificação Molecular de Espécies: aplicações para a saúde, forense e conservação.

A palestra acontece no auditório Graziela Maciel Barroso, dia 1/9, às 10h. O endereço da ENBT é Rua Pacheco Leão, 2040, Horto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

CAIXA GENTE ARTEIRA PROMOVE OFICINA DE MASSA DE MODELAR PARA CRIANÇAS


Com entrada franca, o público infantil conhecerá a técnica utilizada pelo artista português Vhils para esculpir suas obras

No dia 27 de setembro (sábado), o Programa Educativo CAIXA Gente Arteira promove uma oficina de esculturas, com massa de modelar, para crianças de todas as idades. A atividade acontecerá na CAIXA Cultural Rio, das 16h às 18h, com entrada franca. Serão oferecidas 15 vagas. Não é preciso inscrição.

Meninos e meninas que participarem da oficina terão a oportunidade de conhecer a técnica utilizada pelo português Alexandre Farto, mais conhecido como Vhils, e um dos artistas mais expressivos da atualidade. Vhils esculpe em uma base sólida, como paredes e portas, cavando a superfície das mesmas e transformando-as em figuras e rostos de pessoas desconhecidas. Alguns trabalhos do artista podem ser vistos na exposição Street Art – Um Panorama Urbano, até o dia 5 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 21h, na galeria 4, da CAIXA Cultural Rio.

Para experimentar um pouco dessa técnica, o público infantil, sob a supervisão dos mediadores do programa educativo, trabalhará com massa de modelar, retirando pedaços desse material com a ajuda de canudos, lápis e outros objetos que permitam a realização da atividade. No final da oficina, todos levarão suas esculturas para casa.

A oficina de massa de modelar faz parte da programação mensal do CAIXA Gente Arteira. O programa educativo é um conjunto de atividades de arte-educação que explora a diversidade inclusiva da arte para gerar desenvolvimento de consciência crítica e transformação social. O objetivo do programa é criar um efetivo espaço de reflexão e sensibilização para a arte e cultura, proporcionando a troca de experiências entre os participantes, os espaços e os segmentos artísticos.

Serviço:
Gente Arteira - Oficina de esculturas com massa de modelar para crianças
Datas: 27 de setembro de 2014 (sábado)
Horários: 16h às 18h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Classificação Indicativa: Livre
Vagas: 15
Programa educativo – Agendamentos: (21) 3980-4898
Correio eletrônico: agendamento@gentearteirarj.com.br
Entrada franca
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Acesso para pessoas com deficiência

"DEPOIS DO ENSAIO” - Texto de Ingmar Bergman inédito no Brasil




O Oi Futuro Flamengo apresenta, pela primeira vez no Brasil, uma montagem teatral de Depois do Ensaio, de Ingmar Bergman, com estreia em 11 de outubro, sábado. Com direção deMônica Guimarães, a peça tem no elenco Denise WeinbergLeopoldo Pacheco e Sophia Reis e conta com o selo oficial da Ingmar Bergman Foundation.

Traduzido diretamente do sueco por Amir Labaki e Humberto SaccomandiDepois do Ensaio foi escrito originalmente por Bergman em 1980 tornando-se um filme para televisão dirigido por ele mesmo quatro anos mais tarde. No elenco, Erland Josephson, Lena Olin e Ingrid Thulin.

Depois do Ensaio tem muito a ver com minha atitude, minha relação com a arte teatral, com este ofício bagunçado, sombrio e cruel”, explicou o próprio Bergman. “Enquanto eu escrevia, devo ter atingido um nervo ferido ou, se quiser um veio subterrâneo de água. Do meu inconsciente, surgiram estranhos cipós retorcidos e ervas daninhas; tudo se transformou no mingau de uma bruxa. De repente, surge a amante do diretor, que é a mãe da jovem atriz. Ela morreu há anos, e ainda assim ela entra no jogo. No palco escuro, vazio do teatro, durante a hora tranquila, entre quatro e cinco horas da tarde, muito pode voltar para assombrá-lo. O resultado desta mistura é uma obra de televisão dramática que trata da vida no teatro”, completa.

Sinopse
Henrik Vogler (Leopoldo Pacheco), um diretor de teatro experiente e perfeccionista, ensaia a peça O Sonho, de August Strindberg. Depois de um tarde de trabalho, Vogler está em um "quase‐cochilo" no palco quando volta ao teatro sua jovem protagonista, Anna (Sophia Reis), com a desculpa de procurar uma pulseira perdida. Durante o que seria uma conversa casual, surge uma avalanche de revelações pessoais. Inseguranças, quereres, desamores vão transformando o texto em obra confessional. Em uma licença poética, ou num devaneio, ou mesmo em um sonho, entra em cena Raquel (Denise Weinberg), mãe de Anna, que em outros tempos interpretou o papel que hoje é da filha. O que houve naquela época? Por que Raquel volta no devaneio de Vogler? Foi um amor? Houve algo que parece se repete agora na figura de Anna. Coisas de sonho. Coisas de teatro...

A Montagem
Ingmar Bergman (1918‐2007), dramaturgo e diretor de cinema e teatro, foi um dos mais importantes artistas do século 20. Mais conhecido no Brasil por filmes como Morangos Silvestres e Fanny e Alexander, Bergman foi antes de tudo um homem de teatro.

Depois do Ensaio, uma das últimas obras escritas e filmadas pessoalmente por ele, é seu testamento sobre mais de meio século de devoção ao palco. A peça é seu mais íntimo mergulho nos bastidores do teatro e no cotidiano daqueles que dia-a-dia dedicam‐se a ele. Segundo o crítico e realizador sueco Stig Bjorkman, um dos principais interlocutores e amigos de Bergman, o texto trata daquilo que, para ele, é a essência mesmo do papel de diretor, de seu ponto de vista sobre o teatro e sobre o jogo.

Para a diretora Mônica Guimarães, Depois do Ensaio “é uma oportunidade de refletir a própria profissão. E, nesta reflexão sobre nosso ofício, de revisitar as relações profissionais e as do quintal da sua própria casa. Exatamente como Vogler, o diretor, o faz na peça e também assim como Bergman insiste em sua obra - uma miscelânea de pensamentos, situações e reacessos das entranhas da sua própria vida. Depois do Ensaio é, sobretudo, uma celebração ao cinema e ao teatro”.

A Direção
Mônica Guimarães - Formada no Teatro Escola Macunaíma. Foi assistente e atriz de Myriam Muniz em diversas montagens e agora assina sua primeira direção. Idealizadora desse projeto, é atriz, diretora, produtora e professora. Deu aula no Teatro Escola Macunaíma e Teatro-Escola Célia Helena. Atuou em diversos espetáculos como Eras, uma trilogia de Heiner Muller sob direção de Marcio Aurelio, Nijinsky, de Naum Alves de Souza, ATIAG, de Celso Frateschi, Prova Contrária, de Fernando Bonassi com direção de Débora Dubois e Lenya, de Amir Labaki, sob a direção de Regina Galdino. É produtora executiva do É TUDO VERDADE – Festival Internacional de Documentários desde 2004.

O Elenco
Denise Weinberg (Raquel) - Fundadora do Grupo TAPA, onde permaneceu por 21 anos. Atriz mais premiada de sua geração recebeu no teatro dois Moliére, dois APCA, três Mambembe e sete prêmios em cinema. Atriz, diretora, tradutora e professora, seus últimos trabalhos foram Dançando em Lunassa, de Brian Friel, no teatro, Salve Geral, de Sergio Rezende, e De Pernas Pro Ar 1 e 2, de Roberto Santucci no cinema e na TV Globo, participou das minisséries Maysa, Dalva e Heriberto e A Teia, assim como da série Alice na HBO. Ministra regularmente em São Paulo oficinas de reciclagem e pesquisa para atores profissionais e orienta grupos de estudo de dramaturgia e leitura.

Leopoldo Pacheco (Vogler) - Estudou na FAAP e na EAD/ECA/USP. É, além de ator, diretor, figurinista, cenógrafo e visagista. Atuou em mais de 30 espetáculos de teatro e em 15 novelas e minisséries de TV. Foi vencedor do Prêmio Shell de melhor ator 2004 por Pólvora e Poesia, de Alcides Nogueira, sob a direção de Marcio Aurelio. Esteve há pouco na telenovela Jóia Rara, direção de Amora Mautner da TV Globo e integra o elenco da próxima novela das 19hs da TV Globo,Plano Astral.

Sophia Reis (Anna) - Estudou na FAAP e no Teatro-Escola Célia Helena. Foi VJ da MTV e na TV Bandeirantes integrou o elenco do seriado A Liga. No cinema participou do longa metragem Meu Tio Matou um Cara, de Jorge Furtado, e do curta metragem Esse Momento, de Vitor Leite. Como repórter do Yahoo! fez a cobertura da COPA 2012 em Londres. Atualmente é apresentadora do programa Eu Nunca da TV Gazeta.

Ficha Técnica
Direção: Mônica Guimarães
Elenco: Denise Weinberg, Leopoldo Pacheco e Sophia Reis
Tradução: Amir Labaki e Humberto Saccomandi
Música Original: Marcelo Pelegrini
Cenário: Marco Lima
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de direção/produção: Pitxo Falconi
Produção RJ – Cláudio Rangel
Produtores Associados: Amir Labaki e Mônica Guimarães
Realização: Oi Futuro

Serviço:
EspetáculoDepois do Ensaio
Autor: Ingmar Bergman
Tradução: Amir Labaki e Humberto Saccomandi
Direção: Mônica Guimarães
Elenco: Denise Weinberg, Leopoldo Pacheco e Sophia Reis
Local: Oi Futuro Flamengo (Rua 2 de Dezembro, 63 – Flamengo – Tel: 21- 3131-3060)
Gênero: drama
Estreia: dia 11 de outubro, sábado
Temporada: até 30 de novembro
Horário: de quinta a domingo às 20hs
Duração: 1h20 
Classificação: 16 anos
Capacidade: 72 lugares
Preços: R$ 20,00 (inteira) com meia entrada para idosos e estudantes
Formas de pagamento: dinheiro e cartão de débito ou crédito
Bilheteria do teatro:  terça a domingo, de 14hs às 20hs



Um olhar crítico sobre criadores brasileiros _IMS RJ

Entre os dias 7 e 16 de outubro, o Instituto Moreira Salles receberá em sua sede no Rio de Janeiro professores e críticos para tratar de nomes ligados à literatura, à música, à arquitetura e às artes visuais no seminário Poética do menos, organizado por Eucanaã Ferraz e Roberto Conduru.

A proposta é lançar um olhar crítico sobre criadores brasileiros cujas obras se pautam por uma economia do mínimo em seus temas e/ou em sua constituição formal. O primeiro encontro da série abordará dois nomes em tudo notáveis, que dão a ver o quanto o seminário irá além das vertentes das artes moderna e contemporânea, que optaram pelo caminho da ordem, da razão ou do construtivismo: Oswaldo Goeldi e Dorival Caymmi. Além deles, trabalhos de artistas como Leonilson, João Cabral de Melo Neto, Amilcar de Castro, João Gilberto, Oscar Niemeyer, entre outros, também serão discutidos.

As inscrições podem ser feitas a partir de 16 de setembro na recepção do ims, e o valor é de R$ 240 (R$ 120 para estudantes e idosos). Havendo disponibilidade de vaga, é possível se inscrever em um único encontro (R$ 50).

Programação

7 out. – 19h30
Oswaldo Goeldi | Dorival Caymmi
Ronaldo Brito
Francisco Bosco

8 out. – 19h30
Francisco Alvim | Leonilson
Sérgio Alcides
Lisette Lagnado

9 out. – 19h30
João Cabral de Melo Neto | Amilcar de Castro
Eucanaã Ferraz
Paulo Sergio Duarte

14 out. – 19h30
João Gilberto | Oscar Niemeyer
Lorenzo Mammì
Carlos Eduardo Dias Comas 

15 out. – 19h30
Volpi | Graciliano Ramos
Sônia Salzstein
Silviano Santiago

16 out. – 19h30
Paulo Mendes da Rocha | Waltercio Caldas
Guilherme Wisnik
Adolfo Montejo Navas

Palestrantes

RONALDO BRITO: crítico de arte e autor de ensaios que são referência sobre o movimento neoconcreto e sobre artistas como Amilcar de Castro, Sergio Camargo e Waltercio Caldas. Publicou, entre outros, Neoconcretismo: vértice e ruptura do movimento construtivo brasileiro e a coletânea de ensaios Experiência crítica, organizada por Sueli de Lima. Também é autor do livro Oswaldo Goeldi.

FRANCISCO BOSCO: ensaísta, assina semanalmente uma coluna no jornal O Globo. É doutor em teoria literária pela ufrj. Publicou o livro Dorival Caymmi, no qual analisa as canções do compositor baiano, além de relacionar questões decisivas da cultura brasileira com o moderno e a tradição da música popular. É também autor de Banalogias, E livre seja este infortúnio e Alta ajuda.

SÉRGIO ALCIDES: pesquisador, tradutor, professor universitário e poeta, publicou, entre outros, o livro Estes penhascos: Cláudio Manuel da Costa e a paisagem das Minas. É autor dos artigos “A volta de Francisco Alvim”, publicado na revista No ponto, e “Ela se finge, ela se disfarça, ela é muito sonsa – A poesia de Francisco Alvim”, publicado no periódico Rodapé.

LISETTE LAGNADO: crítica de arte, pesquisadora, curadora, professora e escritora, fundou e coordenou o Projeto Leonilson, que resultou em mostra retrospectiva e no livro Leonilson – São tantas as verdades. Foi curadora da exposição de Iberê Camargo na Bienal do Mercosul, em 1999, da 27a Bienal Internacional de São Paulo, em 2006, e sistematizou grande parte da produção teórica de Hélio Oiticica.

EUCANAÃ FERRAZ: poeta e professor de literatura brasileira na Faculdade de Letras da ufrj, na qual se doutorou com a tese Máquina de comover: a poesia de João Cabral de Melo Neto e suas relações com a arquitetura. Tem diversos ensaios publicados sobre as obras de Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e Murilo Mendes, entre outros. É consultor de literatura do Instituto Moreira Salles.

PAULO SERGIO DUARTE: crítico, professor de história da arte e coordenador geral de estudos culturais da Universidade Cândido Mendes, publicou dezenas de ensaios sobre arte moderna e contemporânea, entre os quais “Amilcar de Castro ou a aventura da coerência” e a coletânea A trilha da trama e outros textos sobre arte, com organização de Luisa Duarte. É organizador da coleção Histórias da Arte e do Espaço, pela qual foi publicado o livro Amilcar de Castro – Uma retrospectiva.

LORENZO MAMMÌ: professor, crítico de música e de arte, publicou ensaios em diversos livros, como Volpi, Carlos Gomes, Três canções de Tom Jobim e João Gilberto. É autor do artigo “João Gilberto e o projeto utópico da Bossa Nova”, participou do documentário Tim tim por tim tim – A música de João Gilberto, realizado pela Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles.

CARLOS EDUARDO DIAS COMAS: arquiteto, crítico e especialista em arquitetura brasileira contemporânea, publicou, entre outros, os artigos “O encanto da contradição – Conjunto da Pampulha”, “Niemeyer inatural”, “Um arquiteto e quatro fases” e “A feira mundial de Nova York de 1939: o pavilhão brasileiro”.

SÔNIA SALZSTEIN: historiadora, crítica de arte e professora na Escola de Comunicações e Artes da usp. É autora de diversos artigos e livros sobre teoria da arte, entre eles, Volpi, Franz Weissmann, Matisse: imaginação, erotismo, visão decorativa e Diálogos com Iberê Camargo. Foi curadora da exposição Absorção e intimismo em Volpi [2008] e organizadora do catálogo homônimo.

SILVIANO SANTIAGO:ensaísta, romancista, crítico literário e professor universitário, em sua vasta produção escrita aliam-se o crítico e o ficcionista. Assim, seus estudos, influenciados pelo filósofo francês Jacques Derrida, associados a pesquisas sobre o modernismo brasileiro, refletem-se no romance Em liberdade, um “falso diário” do romancista Graciliano Ramos. Seu romance mais recente é Mil rosas roubadas.

GUILHERME WISNIK: arquiteto, crítico, professor da fau-usp e curador, publicou Lucio Costa, Paulo Mendes da Rocha – Projetos de 1957 a 1999, Paulo Mendes da Rocha – Projetos de 1999 a 2006, Estado crítico: à deriva nas cidades e Paulo Mendes da Rocha para a Coleção Encontros.

ADOLFO MONTEJO NAVAS: crítico de arte, curador, ensaísta e colaborador de diversas publicações culturais da Espanha e do Brasil, é correspondente da revista de arte Lápiz. Colaborou com textos críticos em livros e catálogos sobre as obras de Waltercio Caldas, Anna Bella Geiger, Victor Arruda, Regina Silveira, Miguel Rio Branco, Arthur Omar, Efrain Almeida, Artur Barrio, Nelson Leirner e Eduardo Coimbra, entre outros. Organizou, com Sônia Salzstein, o catálogo da exposição Livros, de Waltercio Caldas.

Inscrições a partir de 16/09 na recepção do ims
Vagas limitadas

R$ 240 (inteira)
R$ 120 (estudantes e idosos)
R$ 50 (encontro avulso; a inscrição deve ser feita no dia da palestra, se houver disponibilidade de vaga)

* Entrega de certificado para os que participarem de todos os encontros.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400(21) 3206-2500


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

TROPICALISMO EM DEBATE NA CAIXA CULTURAL RIO


Encontros reúnem pesquisadores para dialogar com o público sobre o tema

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 23 a 26 de setembro (terça a sexta-feira), às 19h, Um país tropical: debates sobre a cultura brasileira. A ideia do encontro é proporcionar ao público um amplo panorama crítico sobre a questão da tropicalidade nos contextos cultural, político e social do Brasil contemporâneo.  A cada noite, temas correlacionados serão apresentados por dois palestrantes e, em seguida, o microfone será aberto ao público para perguntas.

O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, surgiu no Brasil no final da década de 1960. O movimentofoi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas. Teve uma grande influência da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como o concretismo.

“Debater o tropicalismo é mais uma das frentes de discussão do projeto que não pode ser dissociada de questões atuais do Brasil contemporâneo como a sexualidade, a estética carnavalesca e as manifestações da multidão, por exemplo. O intuito do ciclo de debates é abordar todos estes temas em diálogo sem hierarquias, colocando em confronto o passado e o presente, a tradição e as novas frentes de pensamento sobre a cultura brasileira”, comenta André Masseno, um dos organizadores do evento.

Entre os convidados, estão o cantor e compositor Jorge Mautner, o coordenador do Centro de Referência do Carnaval da UERJ, Felipe Ferreira, a pesquisadora Ana de Oliveira e o professor de Literatura Comparada da UERJ, João Cezar de Castro Rocha. O público também conhecerá os estudos sobre tropicalismo do professor de Literatura e Artes Cênicas da PUC/Rio, Frederico Coelho, da professora da Escola de Comunicação da UFRJ, Liv Sovik, e da doutora em Design pela PUC/Rio, Bárbara Szaniecki. Geisa Rodrigues, autora do livro As múltiplas faces de Madame Satã: Estéticas e políticas do corpo, também integra o time de debatedores.

As palestras são gratuitas, e os ingressos serão distribuídos a cada dia, meia hora antes do início do evento.

 Programação
23 de setembro (terça-feira)
19h – Um país tropical? Estéticas e multidões no Brasil – Bárbara Szaniecki
Madame Satã e a sexualidade nos frescos trópicos – Geisa Rodrigues

24 de setembro (quarta-feira)
19h – Carnavalizações e transes: uma arte tropical? – Felipe Ferreira
A cena tropical brasileira e suas (in)dependências – Liv Sovik

25 de setembro (quinta-feira)
19h – Gingas e Tropicálias de Hélio Oiticica – Frederico Coelho
Descobrindo um país tropical: olhares antropofágicos sobre o Brasil – João Cezar de Castro Rocha

26 de setembro (sexta-feira)
19h – Arcaicos e modernos: Os Brasis na música tropicalista – Ana de Oliveira
Raça e Amálgama: um mundo novo nos trópicos? – Jorge Mautner


Ficha técnica:
Um país tropical: debates sobre a cultura brasileira
Organização e Coordenação Geral: André Masseno e Tiago Barros
Produção: Verônica Prates
Programação Visual: Karin Palhano
Realização: Quintal Produções

Serviço:
Um país tropical: debates sobre a cultura brasileira
Datade 23 a 26 de setembro (terça a sexta-feira)
Horário: 19h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone(21) 3980-3815
Classificação Indicativa: Livre
Entrada Franca – distribuição de senhas 30 minutos antes dos debates
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Acesso para pessoas com deficiência