terça-feira, 30 de abril de 2013

O MODERNISMO EM DEBATE NA CAIXA CULTURAL RIO




Workshop vai abordar o movimento modernista e suas influências para a arte brasileira

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro promove, de 7 a 9 de maio (terça-feira a quinta-feira), das 18h às 21h, o workshop “No Tempo dos Modernistas”, que será apresentado em três palestras – “Gênese”, “Descobertas” e “Expansão e Final do ciclo”. O evento, que acontece no Cinema 2, tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, com entrada franca.

O workshop será ministrado por Denise Mattar – crítica de arte, curadora de importantes exposições e especialista em Modernismo. O tema será debatido em três encontros; desde o seu início, passando pelo processo de expansão do movimento e suas influências para a arte brasileira, tanto no eixo Rio-São Paulo quanto nas grandes capitais nacionais.

Os participantes receberão certificado e material de apoio, com textos da curadora e de críticos de arte, e textos de época, como o Manifesto Antropófago, poemas de Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Ismael Nery e Flávio de Carvalho, entre outros. O certificado será dado somente a quem comparecer às três palestras. As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever pelo endereçoworkshopmodernistas@gmail.com, informando o nome completo, número de identidade e telefone. As inscrições serão confirmadas pela produção do projeto.

Sobre o Modernismo:
O marco mais famoso da implantação do movimento no Brasil foi a Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo. Para Denise Mattar, esse evento, entretanto, mais que o início, foi o encerramento de um ciclo começado com a exposição de Anita Malfatti, em 1917.

“O movimento de renovação das artes, ocorrido na Europa, no final do século XIX, chegou ao Brasil atrasado, misturando Impressionismo, Cubismo e Expressionismo, e tornou-se conhecido como Modernismo” explica Denise. “Após a Semana de 22, Mário de Andrade e Oswald de Andrade foram mentores dos movimentos Pau-Brasil (1924) e Antropofágico (1928), que levantaram a questão da identidade nacional como uma bandeira. Artistas como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, e Villa-Lobos incorporaram, de forma brilhante, a brasilidade às suas obras”, completa.

Programação:
Workshop “No tempo dos Modernistas”
Data: de 7 a 9 de maio de 2013 (terça-feira a sexta-feira)
Horário: das 18h às 21h
Palestrante: Denise Mattar

Palestra “Gênese”
Data: 7 de maio de 2013 (terça-feira)
Temas abordados: O cenário intelectual no final do século XIX na Europa, Rio de Janeiro e São Paulo; A Escola Nacional de Belas Artes e os Salões; Museu Nacional de Belas-Artes e Pinacoteca de São Paulo; Exposição Anita Malfatti (1917); Monteiro Lobato; Lasar Segall; A Semana de 22

Palestra “Descobertas”
Data: 8 de maio de 2013 (quarta-feira)
Temas abordados: O grupo dos cinco; Viagem a Minas Gerais; O Salão Modernista de D. Olivia Penteado; Tarsila e Pau-Brasil; Manifesto Antropofágico; As Margens do Modernismo - Ismael Nery

Palestra “Expansão e Final do ciclo”
Data: 9 de maio de 2013 (quinta-feira)
Temas abordados: O Salão de 1931; As Margens do Modernismo - Flávio de Carvalho; O Clube dos Artistas Modernos e Sociedade Pró-Arte Moderna; Salões de Maio; Grupo Santa Helena - Núcleo Bernardelli; Exposição de 1944 – Belo Horizonte; A criação dos Museus de Arte Moderna - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Serviço:
Workshop “No Tempo dos Modernistas”
Entrada franca
Data: de 7 a 9 de maio de 2013 (de terça a quinta-feira)
Horário: das 18h às 21h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Informações: (21) 3980-3815
Inscrições pelo e-mail: workshopmodernistas@gmail.com
Lotação: 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Classificação etária: Livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa da CAIXA Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural



Cinema do IMS-RJ homenageia cineasta francês Benoît Jacquot - IMS




IMS também recebe parte da programação do festival Varilux de Cinema Francês 2013

Sete filmes do cineasta francês Benoît Jacquot compõem a homenagem ao diretor que será realizada entre os dias 4 e 12 de maio no cinema do IMS-RJ: Sem escândalo (1999), A morte do jovem aviador inglês (1993), Escrever (1993), Até já (2004), No fundo da floresta (2010) e Sade (2000). Também será exibido no IMS-RJ, dentro da programação do festival Varilux de Cinema Francês 2013, o mais recente longa-metragem de Jacquot, Adeus, minha rainha (2012), que abriu o festival de Berlim em fevereiro de 2012 e que recebeu em dezembro um dos principais prêmios do cinema francês, o Louis Delluc. No dia 4 de maio, após a exibição do filme, o diretor participará de uma conversa aberta ao público às 17h no IMS-RJ. 

A programação da Homenagem a Benoît Jacquot foi realizada pelo IMS em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil.

O IMS-RJ também exibirá uma parte da programação do Festival Varilux do Cinema Francês, que acontece entre 1 e 16 de maio em 45 cidades brasileiras e 80 salas de cinema. Confira a programação completa abaixo:

SÁBADO | 4 de maio

15h40: [homenagem a Benoît Jacquot] Adeus, minha rainha (Les adieux à la reine),
de Benoît Jacquot (França. 2012. 104’)

Os três últimos dias de Maria Antonieta na corte: 1789, a notícia da tomada da Bastilha chega à Versalhes, o castelo se esvazia. Mas Sidonie, jovem leitora inteiramente dedicada à Rainha, não quer acreditar nos rumores que ouve. O roteiro é de Jacquot e Gilles Taurand, baseado no livro de Chantal Thomas. No elenco, Léa Seidoux no papel de Sidonie, Diane Kruger como Marie-Antoinette e também Virginie Ledoyen, Noémie Lvosky, Xavier Beauvois e Michel Robin. Filme de abertura do Festival de Berlin em fevereiro de 2012, Adeus, minha rainha recebeu, mais tarde, em dezembro, uma das mais importantes recompensas do cinema francês, o prêmio Louis Delluc.

17h: Encontro com Benoît Jacquot. Entrada franca.

DOMINGO | 5 de maio

20h: [homenagem a Benoît Jacquot] Sade (Sade), de Benoît Jacquot (França, 2000,
100’)
O Marquês de Sade, considerado imoral e indigno da sociedade, é encarcerado na clínica de Picpus, uma falsa casa de repouso onde ricos salvam suas mentes e esvaziam seus bolsos. Sem dinheiro, Sade deve sua sobrevivência a sua amante, Marie-Constance Quesnet e, nesse universo, o Marquês de Sade não tarda em recriar seu teatro.

TERÇA | 7 de maio

18h50: [homenagem a Benoît Jacquot] A morte do jovem aviador inglês (La Mort du jeune aviateur anglais), de Benoît Jacquot com Margerite Duras (França, 1993. 36’) Um relato de Marguerite Duras a partir da descoberta da sepultura de um aviador inglês nos arredores de Deauville. Difícil saber onde começa a ficção da romancista nessa narração de notável autenticidade.

Escrever (Écrire), de Benoît Jacquot com Marguerite Duras (França 1993. 43’) Como enfrentar a solidão? Só a escrita seca, nua, terrível, pode salvar da solidão. Sem a escrita, a solidão seria incurável.

QUARTA | 8 de maio

20h: [homenagem a Benoît Jacquot] Até já (À tout de suite), de Benoît Jacquot
(França, 2004. 95’)

Ao desligar o telefone depois de um “até já” do namorado, ela subitamente percebe que seu amado é um bandido. Ela tem 19 anos e salta do espaço restrito do apartamento paterno para mergulhar numa geografia de fuga, passando por Espanha, Marrocos e Grécia.

QUINTA | 9 de maio

16h: [homenagem a Benoît Jacquot] No fundo da floresta (Au fond des Bois), de Benoît Jacquot (França, 2010. 102’) Sul da França, 1865. Um mendigo pede guarida em casa de um médico conhecido por acolher os desvalidos e sentá-los à sua mesa. O médico tem uma filha que se deixa perturbar pela estranha criatura.

18h: [uma seleção do festival Varilux] Renoir (Renoir), de Gilles Bourdos (França, 2012. 101’)
Côte d’Azur, 1915: No crepúsculo da sua vida, Auguste Renoir sofre as dores da idade. Mas a jovem Andrée surge em sua vida e lhe da uma energia que ele já não esperava.

SÁBADO | 11 de maio

14h: [uma seleção do festival Varilux] Camille Claudel 1915 (Camille Claudel 1915), de Bruno Dumont (França, 2012. 95’) Internada pela família num manicômio, onde ela não poderá mais esculpir, Camille Claudel vive reclusa enquanto aguarda a visita do irmão, Paul Claudel.

20h: [homenagem a Benoît Jacquot] Sem escândalo (Pas de scandale), de Benoît Jacquot (França 1999. 103’)

Gregoire Jeancour, um importante industrial, acaba de sair da prisão depois de ter sido condenado por um crime financeiro. Libertado, Gregoire passa a apresentar um comportamento estranho, o que preocupa seus amigos e familiares.

DOMINGO | 12 de maio

14h: [uma seleção do festival Varilux] O menino da floresta (Le jour des Corneilles), filme de animação de Jean-Christophe Dessaint (França, 2012. 96’)

20h: [uma seleção do festival Varilux] Ferrugem e osso (De rouille et d’Os), de Jacques Audiard (França, 2012. 115’)

Sem domicílio, sem dinheiro e sem amigos, Ali encontra Stéphanie, uma domadora de orcas no Marineland. Um dia, um acidente, o espetáculo se transforma em drama e ela perde as pernas. Ele simplesmente vai ajudá-la, sem compaixão.

SERVIÇO:

Adeus, minha rainha e os filmes do Festival Varilux de Cinema Francês: terça, quarta e quinta R$ 18 (inteira) R$ 9 (meia)/ sexta, sábado, domingo e feriados R$ 22 (inteira) e R$ 11 (meia).

Outros filmes do programa Homenagem a Benoît Jacquot: de terça a domingo R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia). Passaporte: R$ 40 válido para 10 sessões da mostra.



Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
CEP: 22451-040. Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 3284-7400; Fax: (21) 2239-5559
De terça a domingo e feriados, das 11h às 20h.
www.ims.com.br
http://twitter.com/imoreirasalles
http://instagram.com/imoreirasalles/
http://www.facebook.com/InstitutoMoreiraSalles
www.blogdoims.com.br

Acesso a portadores de necessidades especiais
Estacionamento gratuito no local
Capacidade da sala: 113 lugares
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala
O cinema do IMS funciona de terça a domingo.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Palestras com Silviano Santiago e José Murilo de Carvalho - IMS


Por ocasião dos 90 anos de nascimento do historiador e ensaísta mineiro Francisco Iglésias (1923-1999), o Instituto Moreira Salles realiza no Rio de Janeiro, no dia 3 de maio (sexta-feira), às 17h30, uma conversa entre o escritor Silviano Santiago e o historiador José Murilo de Carvalho. Os convidados falarão sobre aspectos diferentes da vida e da obra de Iglésias: seu trabalho como professor e sua relação com os amigos escritores, como Carlos Drummond de Andrade e Otto Lara Resende. A entrada é gratuita, os lugares são limitados. Senhas serão distribuídas a partir das 16h.

O Blog do IMS (www.blogdoims.com.br) também participará da homenagem publicando um texto de Elvia Bezerra, coordenadora do acervo de Literatura do IMS, sobre a amizade e a troca de correspondência entre Francisco Iglésias e Otto Lara Resende, que soma mais de trezentas cartas. Ambos nasceram em Minas Gerais e foram muito amigos. Trocaram cartas até 1992, ano da morte de Otto. Posteriormente, o Blog também disponibilizará para o público a gravação da conversa entre Silviano Santiago e José Murilo de Carvalho.

Francisco Iglésias nasceu em 28 de abril de 1923, em Pirapora (MG). Em 1945, dois anos depois de se graduar em Geografia e História pela Universidade Federal de Minas Gerais, juntou-se aos amigos Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, Autran Dourado, Wilson Figueiredo e outros para fundar a revista literária Edifício. A partir de 1943, passou a colaborar em periódicos da capital mineira como a revista Kriterion, a Revista da Faculdade de Direito ou o jornal O Diário. A partir daí, ao lado dos muitos livros que lançou, escreveu inúmeros textos, prefácios, introduções e apresentações de catálogos, somando uma produção que beira os dois mil registros, de acordo com levantamento ainda não concluído.

Ao contrário de alguns amigos mineiros, como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Mendes Campos, Iglésias não conseguiu morar mais que um curto período fora de Belo Horizonte. Chegou a São Paulo em 2 de julho de 1946, a convite de Alfredo Mesquita, para ser gerente da Livraria Jaraguá. Durante sua estada em São Paulo, ficou muito próximo de Antonio Candido, mas nem mesmo essa amizade foi suficiente para que Iglésias ficasse na capital paulista. Em outubro de 1946, ele escreveu a Otto: “Volto para o ninho antigo. Não sei agora o que fazer. Que fazer em Minas? Não sou jogador de futebol, não sei tocar piano ou cantar em cabarés. Que fazer, Lenine? (...) Aqui me tem você, Francisco Iglésias, de 23 anos de idade, mineiro de nascimento e de caráter”. 

O Acervo Francisco Iglésias chegou ao Instituto Moreira Salles em 2002. É formado de biblioteca de 145 livros e 32 periódicos catalogados no site do IMS; e de arquivo com aproximadamente: produção intelectual contendo 1.150 documentos – entre manuscritos e datiloscritos – cadernos com anotações diversas, 36 cadernos escolares, correspondência com 1.950 itens, 370 documentos pessoais (cadernetas escolares, agendas, passaportes, documentos de aposentadoria), 1.350 recortes de jornais e de revistas, 460 fotografias, dez documentos audiovisuais e três apensos.

 

Palestras com Silviano Santiago e José Murilo de Carvalho
3 de maio de 2013, sexta-feira, às 17h30
Sala de aula do IMS-RJ
Entrada franca
Lugares limitados – distribuição de senhas a partir das 16h
Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de abril de 2013



Entre os dias 25 de abril e 27 de julho, o Instituto Moreira Salles apresenta a exposição Marcel Gautherot – Norte. A mostra, com 30 imagens do fotógrafo francês feitas na Amazônia brasileira entre os anos 1940 e 1970, ocorrerá no Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro (Praia de Botafogo, 316 - Botafogo).


Em 1939, quando chegou ao Brasil pela primeira vez, o parisiense Marcel Gautherot (1910-1996) queria subir e fotografar todo o curso do rio Amazonas. A viagem não foi muito longe, interrompida pela Segunda Guerra Mundial – a mesma guerra que, um ano depois, obrigará o jovem fotógrafo a se radicar no Brasil, seu país de adoção até o fim da vida. No curso das três décadas seguintes, Gautherot voltou repetidamente à Amazônia, fascinado pela paisagem vasta, instável e anfíbia, que desafiava seu olhar europeu e o convidava a uma verdadeira aventura da sensibilidade. O resultado é uma vasta produção de imagens, em que Gautherot a um só tempo trava contato com a nova paisagem brasileira e reflete sobre sua própria memória pictórica ocidental. Ao fazê-lo, Gautherot deixa para trás as fronteiras entre os gêneros fotográficos e cria uma nova síntese de retrato e paisagem, documento e abstração, forma e caos.


Sobre Marcel Gautherot – o fotógrafo nasceu em Paris em 14 de julho de 1910. Radicado no Brasil desde 1940, dedicou-se a viajar por todo o país, registrando com paixão e precisão os aspectos mais variados da vida nacional: das cidades históricas de Minas Gerais às festas populares do Nordeste, da paisagem amazônica à arquitetura modernista do Rio de Janeiro e de Brasília. Gautherot faleceu no Rio de Janeiro, em 8 de outubro de 1996. Em 1999, seu acervo de mais de 25.000 imagens passou a integrar a coleção fotográfica do Instituto Moreira Salles.

Exposição Marcel Gautherot - Norte
Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro
De 25 de abril a 27 de julho de 2013
Praia de Botafogo, 316 - Botafogo
Todos os dias, das 13h às 22h

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Livro 'Cartas de João do Rio' será lançado nesta quinta, 25 de Abril



Zuenir Ventura, que assina o prefácio da obra, estará presente ao evento.

O livro Cartas de João do Rio a João de Barros e Carlos Malheiro Dias será lançado pela Fundação Nacional de Artes - Funarte, no dia 25 de abril, às 18h, na Livraria Cultura Cine Vitória, à Rua Senador Dantas, 45, Centro, Rio de Janeiro. Estará presente ao evento o jornalista e escritor Zuenir Ventura, que assina o prefácio da obra.

O livro, organizado por Cristiane d'Avila, contém 71 cartas inéditas de João do Rio, coletadas em acervo descoberto pela pesquisadora, enviadas a João de Barros e Carlos Malheiro Dias, jornalistas e escritores portugueses que lutaram pela aproximação luso-brasileira no início do século XX - momento marcado por forte anti-lusitanismo. O lançamento está inserido na programação do Ano Brasil Portugal, coordenada pela Funarte. 

A publicação apresenta, ainda, 778 notas explicativas sobre as pessoas e fatos tratados nos manuscritos. As cartas são reproduzidas no livro e foram digitalizadas dos acervos da Biblioteca Nacional de Portugal.

Cartas de João do Rio a João de Barros e Carlos Malheiro Dias
Organização de Cristiane d’Avila
Edições Funarte
400 páginas
Preço: R$ 40,00
ISBN 978-85-7507-152-6
Lançamento: 25 de abril, quinta-feira, às 18h
Livraria Cultura Cine Vitória
Rua Senador Dantas, 45 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Mais informações
Assessoria de Comunicação
Fundação Nacional de Artes – Funarte
(21) 2279 8056 / 2279 8065

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Instituto Moreira Salles lança ZUM # 4 e Bolsa de Fotografia


Lançamento será no dia 27 de abril e terá palestra de Rosângela Rennó, que publica ensaio inédito na nova edição da revista.


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A ZUM, revista semestral de fotografia contemporânea do IMS, chega à sua quarta edição e terá lançamento no dia 27 de abril, às 11h, no auditório da livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509). Na data, o editor da revista Thyago Nogueira vai apresentar ao público a Bolsa de Fotografia 2013 ZUM/IMS, que selecionará dois projetos obrigatoriamente inéditos para receber uma bolsa no valor de R$ 65 mil. O projeto deverá ser executado e entregue em oito meses. O objetivo da bolsa é permitir que artistas e fotógrafos desenvolvam e aprofundem sua produção no campo da fotografia, nas mais variadas vertentes, sem restrição de tema, perfil ou suporte. O resultado final dos projetos selecionados será incorporado permanentemente ao Acervo de Fotografia do Instituto Moreira Salles. O edital completo estará no site www.ims.com.br/revistazum a partir do dia 26 de abril. As inscrições para a Bolsa vão de 27 de abril a 15 de julho.

No lançamento da Bolsa e da quarta edição da revista (27 de abril), a mineira Rosângela Rennó falará sobre o ensaio Cinquenta e cinco, feito a pedido da ZUM. Para compor o trabalho, Rennó resgatou dos slides de família a viagem que seus pais fizeram em 1958 pelos EUA. O ensaio é cheio de intervenções que revelam seu olhar sobre o material. “Desde a morte de meu pai, em 1987, tornei-me a herdeira oficial desses slides, que guardo com os outros registros fotográficos feitos por ele. Gosto de revisitá-los regularmente, da mesma maneira, com meus olhos de peixe ou de aumento, tentando inventar situações improváveis, mas não impossíveis, de pertencimento e contiguidade”, explica a artista.  

Mais sobre a ZUM # 4:
A imagem da capa faz parte do ensaio Bulevar, da fotógrafa americana Katy Grannam. Os 11 retratos publicados na ZUM foram feitos nas ruas de São Francisco e Los Angeles, entre 2008 e 2010. São imagens de prostitutas, viciados, ex-beldades, personagens marginalizados que habitam a fronteira que separa realidade e fantasia e questionam padrões de beleza e de gênero perpetuados pela cultura contemporânea. “Não quero que a série seja um desfile de desesperança, nem estou interessada em gente feliz e sorridente”, declarou Katy. 
A convite da ZUM, o jornalista Arthur Lubow apresenta o trabalho de Garry Winogrand (1928-1984), que também percorreu as ruas americanas com uma câmera. Suas fotografias são um retrato dos tempos inflamados e incertos que rondavam o pós-guerra e conseguem captar as estranhezas felizes e inesperadas da vida urbana. A ZUM # 4 publica 15 dessas imagens, algumas delas exibidas pela primeira vez na retrospectiva do fotógrafo em cartaz no MoMA de São Francisco.

Reportagem de Dorrit Harazim mostra como o fotógrafo do Diário de Heilongjiang, o chinês Li Zhensheng, conseguiu documentar o lado oficial e a face proibida da Revolução Cultural Proletária (1966-1976) de Mao Tsé-tung. Por décadas, Li burlou a censura e escondeu no assoalho de casa milhares de imagens consideradas negativas pelo regime. As fotografias que ZUM publica agora são um raro e inestimável registro de um dos episódios mais sombrios do século 20. 

Em rara entrevista dada no fim da vida, o renomado sociólogo Pierre Bourdieu (1930-2002) fala sobre as fotografias que fez durante a guerra da Argélia, entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Ele conta como a prática fotográfica, faceta pouco conhecida de seu trabalho, o ajudou a lidar com uma realidade opressora e foi responsável pela conversão do olhar que o levou a conceber uma das obras mais relevantes da sociologia contemporânea.  

A ZUM # 4 traz uma seleção de fotografias de edifícios, ruas e locais públicos feitas pelo alemão Thomas Struth nos últimos 35 anos. Para analisar o que suas imagens revelam sobre as cidades, o sociólogo Richard Sennet armou um debate coletivo entre artistas, arquitetos e urbanistas.

E ainda:
- o cineasta alemão Win Wenders vai da Austrália ao Meio Oeste americano num diário que reúne anotações, amigos e fotografias.

- a brasiliense Bárbara Wagner se aventura em Pernambuco para mostrar um maracatu diferente dos que estampam os cadernos de turismo.

- o português André Cepeda estreia na ZUM # 4 o resultado de uma residência que fez em São Paulo acompanhado de sua câmera 4 x 5.

- Marina Bedran, editora-assistente da ZUM, apresenta o projeto Image Atlas (imageatlas.org), de autoria da fotógrafa americana Taryn Simon e Aaron Swartz, um gênio da tecnologia.

- o fotógrafo e ensaísta Leo Rubinfien escreve o obituário de Shomei Tomatsu (1930-2012), fotógrafo que cruzou tradição japonesa e modernidade ocidental para tratar dos conflitos de seu país.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jardins do MAM


Foi em 1948 que a ata inaugural do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi assinada, tendo como Presidente Raymundo de Castro Maya e Presidente de Honra Gustavo Capanema. O pós-guerra favorece a aquisição de obras de artistas europeus para o Museu, tais como Pablo Picasso, Wassily Kandinsky e Paul Klee.

No ano seguinte a exposição inaugural, Pintura Européia Contemporânea, abre na sede do Banco Boavista, onde o Museu de Arte Moderna se instala provisoriamente.

O Museu é instalado no Palácio Gustavo Capanema, então sede do Ministério de Educação e Saúde. Em dezembro de 1952, a Câmara dos Vereadores aprova proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para a instituição, local onde se encontra até hoje.


O jardim do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) é um jardim público que faz parte da história nacional, exclusivamente pensado e projetado pelo arquiteto-paisagista Roberto Burle Marx nos anos de 1950, que teve a ânsia de transferir a imagem do nacional de suas telas pictóricas para o espaço urbano, introduzindo a flora nativa no paisagismo.


Em 17 de janeiro de 1958, o Presidente Juscelino Kubitschek planta a primeira de uma série de 48 palmeiras nos jardins do Museu.

IMS-RJ realiza seminário sobre fotolivros latino-americanos




Rosângela Rennó, Claudia Andujar, Miguel Rio Branco e Maureen Bisilliat são alguns dos participantes

Estão abertas as inscrições para o seminário Fotolivros latino-americanos, que será realizado entre os dias 7 e 10 de maio, das 19h às 21h, no IMS-RJ. O seminário, que acontece paralelamente à exposição homônima em cartaz no IMS-RJ até 16 de junho, terá a participação de pesquisadores, críticos, editores e artistas com trabalhos incluídos na publicação Fotolivros latino-americanos (Cosac Naify), entre eles: Miguel Rio Branco, Claudia Andujar, Maureen Bisilliat, Rosângela Rennó, Rodolfo Capeto, Joaquim Marçal, Luiz Alphonsus, o curador da exposição Horacio Fernández e Thyago Nogueira. O encontro tem o objetivo de promover o debate sobre a história dos livros de fotografia e o novo lugar dos livros de arte no cenário da produção editorial contemporânea. Durante o curso haverá uma visita-guiada à exposição.

Veja a programação completa:

07/05 (terça-feira) | História do livro fotográfico brasileiro e o livro de artista
Joaquim Marçal: panorama do livro fotográfico brasileiro no século XX; principais exemplos e marcos fundadores.
Rosângela Rennó: a experiência na criação de livros fotográficos. Destaque para "O arquivo universal e outros arquivos", presente na exposição Fotolivros latino-americanos.

08/05 (quarta-feira) | Design e fotolivros brasileiros. Fotografia experimental x produção editorial
Rodolfo Capeto, com participação de Luiz Alphonsus: a importância dos designers-criadores no Brasil, como Masao Ono; a experiência de produção do livro "Bares Cariocas", de Luiz Alphonsus.
Maureen Bisilliat: a experiência de Maureen Bisilliat na produção editorial de fotografia.

09/05 (quinta-feira) | A construção do livro fotográfico de autor e a edição de imagens
Miguel Rio Brancoo fotógrafo discutirá seus livros, sua obra e sua trajetória.
Horacio Fernández: entrevista com Miguel Rio Branco e debate

10/05 (sexta-feira) | Publicações fotográficas, modernidade e contemporaneidade: os precursores
Claudia Andujar Thyago Nogueira: a fotógrafa Claudia Andujar dedicou grande parte de sua vida ao trabalho entre os Yanomami.  O livro Amazônia (Claudia Andujar e George Love, 1978, com projeto gráfico de Wesley Duke Lee), incluído na exposição Fotolivros latino-americanos, é considerado uma das obras-primas da história dos fotolivros brasileiros. Neste encontro, Thyago Nogueira falará sobre sua experiência como editor e em seguida fará uma entrevista-conversa com Claudia Andujar.
Encerramento do seminário com Horacio Fernández: para o curador da exposição Fotolivros latino-americanos, existemduas histórias da fotografia. A história  convencional se articula em um contexto conhecido: arquivos, colecionismo, mercado, grandes nomes, obras-mestras, leilões. Uma história da fotografia protagonizada por fotolivros escapa deste esquema.

Sobre os participantes do seminário:
CLAUDIA ANDUJAR: nascida na Romênia, imigrou para o Brasil em 1954. Durante a década de 1970, Andujar recebeu bolsas daJohn Simon Guggenheim Foundation, e da Fundação de Apoio a Pesquisa (FAPESP), para fotografar e estudar a culturaYanomami. De 1978 a 2000, trabalhou para a ONG Comissão de Pró-Yanomami e coordenou a campanha para a demarcação do território Yanomami na Amazônia brasileira. Em 2000, ganhou o Prêmio Anual de Liberdade Cultural [Fotografia] como defensora dos Direitos Humanos da Lannan Foundation, no Novo México (EUA). Em 2003, recebeu o Prêmio Severo Gomes da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, São Paulo (Brasil), e em 2005, o prêmio de melhor Exposição de Fotografia da APCA[Associação Paulista dos Críticos de Arte], com Vulnerabilidade do Ser, realizada na Pinacoteca do Estado (São Paulo / Brasil).Em 2008, foi homenageada pelo Ministério da Cultura do Brasil por suas realizações artísticas e culturais.

HORACIO FERNÁNDEZ (1954, Espanha): historiador, curador e professor na Faculdad de Bellas Artes, em Cuenca, na Espanha. Foi curador da PhotoEspaña entre 2004 e 2006. É autor, entre outras publicações, de Fotografía Pública (1999), livro que acompanhou a exposição homônima com curadoria de Fernández para o Museo Reina Sofía (Madri). Autor de Fotolibros latinoamericanos (publicado no Brasil pela Cosac Naify, São Paulo, 2011) e curador da exposição homônima, atualmente em cartaz no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro.

JOAQUIM MARÇAL FERREIRA DE ANDRADE (1957, Rio de Janeiro) é mestre em design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutor em história social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional, é também professor de fotografia no departamento de Artes & Design e no curso de arquitetura e urbanismo da PUC-Rio, além de lecionar na grade de especialização em fotografia da Universidade Candido Mendes. É autor de História da fotorreportagem no Brasil: A fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900 (Campus, 2003).

LUIZ ALPHONSUS (Belo Horizonte, 1948). Artista multimídia, expôs em exibições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, dentre as quais se destacam Salão da Bússola (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1969), XI Bienal de São Paulo (1971), e individuais como Coração (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1977), Infinitas Imagens do Tempo (Paço Imperial do Rio de Janeiro, 1994/1995) e Dedicado à Paisagem de Nosso Planeta (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 1998, trabalho premiado na década de 1970), Arte Foto (CCBB RJ, 2002-2003) e Chroma, MAM-Rio de Janeiro (2005). Representou o Brasil na 9ª Bienal de Paris com o audiovisual Natureza ou Besame Mucho e o filme Rio de Janeiro - Brasil. Dirige a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage) de 1993 a 1998. Em 1980, lançou “Bares Cariocas” (Funarte), incluído na publicaçãoFotolivros latino-americanos.

MAUREEN BISILLIAT (Inglaterra, 1931). Fotógrafa e documentarista. Radicada no Brasil desde 1952, estudou pintura em Paris com André Lhote e em Nova York no Art Students’ League no período do auge do Expressionismo Abstrato. Deixou a pintura pela fotografia definitivamente em 1962, tendo trabalhado como fotojornalista e viajado para algumas das mais remotas áreas do Brasil. Seu primeiro livro foi lançado em 1965, seguido de outras publicações que traçam paralelos entre seu universo imagético e a obra de autores referenciais da literatura brasileira: Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Adélia Prado.  Em 1970 recebeu da Guggenheim Foundation uma bolsa por mérito em Fotografia, que permitiu que continuasse seu trabalho com as culturas indígenas na região do Xingu. Em 2003 sua obra fotográfica foi incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles. Desde então a renovação do interesse em sua produção resultou em várias exibições, no Brasil e no exterior, pelas quais foi condecorada em 2010 com a medalha de Ordem do Mérito Cultural, atestando a positiva repercussão desta redescoberta.

MIGUEL RIO BRANCO (Las Palmas de Gran Canaria, Espanha, 1946). É correspondente da agência Magnum desde 1980. Pintor, fotógrafo, diretor de cinema e criador de instalações multimídia. Na década de 1960 estudou no New York Institute of Photography e na ESDI - Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Dirigiu 14 curtas metragens e fotografou 8 longas. Trabalhou intensamente na Europa e Américas desde o começo de sua carreira, em 1964, quando exibiu pinturas em uma exposição em Berna, Suíça. Nos anos 80 foi aclamado internacionalmente por seus filmes e fotografias na forma de prêmios, publicações e exposições como o Grande Prêmio da Primeira Trienal de Fotografia do Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Prêmio Kodak de la Critique Photographique (1982, França). Dentre as principais exposições nos últimos 20 anos, estão Brésil des Brésiliens (1983, Centre George Pompidou Paris); 17ª Bienal de São Paulo (1983). Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1996)  e exposições em Paris, Veneza, Amsterdã, Nova York, Paris e Frankfurt na década 80. Teve fotografias publicadas em revistas como Stern, National Geographic, Geo, Aperture, Photo Magazine, Europeo, Paseante. Dulce Sudor Amargo. O primeiro livro de Rio Branco foi publicado em 1985 pelo Fundo de Cultura Econômica, México. O segundo, Nakta, com um poema de Louis Calaferte, foi publicado em 1996 pela Fundação Cultural de Curitiba. Em 1998 lançou dois livros: Miguel Rio Branco, com ensaio de David Levi Strauss, lançado pela Aperture; e Silent Book, pela Cosac Naify.
 
RODOLFO CAPETO (Niterói, 1956). É designer formado pela Escola Superior de Desenho Industrial, instituição pioneira no ensino do design no país, onde ensina desde 1992. Atualmente está em seu segundo mandato como diretor da Escola. Seus campos principais de atuação são a tipografia, o desenho de tipos e o design de informação, e foi um dos pioneiros no uso de processos digitais no design visual no Brasil, com mais de trinta anos de trabalho e pesquisa nessa área. Foi criador da tipografia exclusiva do dicionário Houaiss. Além de suas atividades didáticas na Esdi, tem atuado como conferencista e consultor em design.

ROSÂNGELA RENNÓ (Belo Horizonte, 1962) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em Artes Plásticas pela Escola Guignard e em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais. É doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Suas obras compõe diversas coleções no Brasil e no exterior. Expôs em exibições individuais e coletivas, dentre as quais se destacam The Appel Foundation (Amsterdam, 1995), Australian Center for Photography (Sydney, 1999), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2001), Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, 2003) e Pharos Center for Contemporary Art (Nicosia, 2009) - (individuais); Aperto93, 45a Bienal Internacional de Veneza (1993), 2nd Berlin Biennale (2001), Pavilhão Brasileiro, 50a Bienal Internacional de Veneza (2003), Óscar Muñoz y Rosângela Rennó. Crónicas de la Ausencia, Museo Rufino Tamayo (Mexico City, 2009), 22a e 29a Bienais de São Paulo Biennials (1994 e 2010), 12th Istanbul Biennial (2011) - (coletivas). Publicou entre outros livros 2005-510117385-5 (Edições RR, 2010) e A01[COD. 19.1.1.43] — A27 [S|COD.23] (Edições RR, 2013) e O Arquivo Universal e Outros Arquivos (Cosac Naify 2003), incluído na publicação Fotolivros latino-americanos.

THYAGO NOGUEIRA: editor e fotógrafo. Foi editor da Companhia das Letras entre 2001 e 2012. Hoje é coordenador de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles e editor da revista Zum, publicação semestral do IMS que mostra a amplitude do universo fotográfico ao publicar ensaios de importantes fotógrafos brasileiros e estrangeiros, acompanhados de entrevistas, artigos e textos históricos. É co-organizador do livro Por trás daquela foto: contos e ensaios sobre fotografia (Companhia das Letras, 2011).

Seminário Fotolivros latino-americanos:
De 7 a 10 de maio, das 19h às 21h
R$ 200 - inscrições somente na recepção do IMS-RJ
Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Exposição Super 8 - MAM - Museu de Arte Moderna


SUPER 8 - 06 de Abril a 02 de Junho de 2013


Super 8 é uma exposição de vídeos curada por oito artistas de oito cidades diferentes. Cada um deles convidou mais quatro artistas para durante uma semana apresentarem seus trabalhos conjuntamente. Ao todo serão oito semanas, sendo que cada semana apresenta um bloco de artista de uma cidade. São ao todo quarenta artistas. Os artistas curadores de cada cidade são Julião Sarmento (Lisboa), Richard T. Walker (São Francisco), Takehito Koganezawa (Tóquio), Tunga (Rio de Janeiro), Wood and Harrison (Londres), Marco Brambilla (Los Angeles) Reynold Reynolds (Berlim), Walker & Walker (Dublin).
 Para o MAM, apresentar esta exposição concebida pela Galeria Christopher Grimes (Los Angeles) e que já passou por três destas oito cidades, é a possibilidade de inserir-se no circuito contemporâneo de vídeo e trazer ao público carioca um conjunto importante de artistas que exploram esta linguagem de modo radical e inovador. Uma questão recorrente para o público de museus é o tempo exigido pelos vídeos. Há que se dispor à duração distendida da narrativa audiovisual e sua relação com o espaço expositivo.
Para que o público possa ter acesso aos demais vídeos que serão projetados ao longo das oito semanas disponibilizamos um monitor com todos os 40 trabalhos apresentados.


Semana 1
Curadoria Juliao Sarmento, Lisboa
06 sáb – Juliao Sarmento – R.O.C. (40 mais um), 2011, 17’19″
07 dom – Juliao Sarmento – R.O.C. (40 mais um), 2011, 17’19″
09 ter – Terça Juliao Sarmento – R.O.C. (40 mais um), 2011, 17’19″
10 qua – Alexandre Estrela – O cobra verde, 2010, 4’40″
11 qui – Gabriel Abrantes Olímpia I & II (com Katie Widloski), 2006, 8′
12 sex – Joao Onofre – Sem título (Que não acaba mais), 2011, 3’03″
13 sáb – Vasco Araujo – A menina do oeste dourado, 2004, 18’28″
1 dom – Vasco Araujo – A menina do oeste dourado, 2004, 18’28″
Semana 2
Curadoria Richard T. Walker, São Francisco
16 ter – Richard T. Walker – A hierarquia da relevância, 2010, ’7’58″
17 qua – Nate Boyce - Sem título, 2011, 0’13 e 1’30″
18 qui – Michael Damm – Filme do passageiro: a cidade é um sino (dar na vista), ilhas, o oposto da luz do dia, 2008-11, 13′
19 sex Kota Ezawa – Vídeo caseiro 2, 2010, 5’57″
20 sáb – Desiree Holman – Janela mágica, 2009, 15′
21 dom – Desiree Holman – Janela mágica, 2009, 15′
Semana 3
Curadoria Takehito Koganezawa, Tóquio
23 ter – Takehito Koganezawa – Mar de contas, 2011, 12’18, 12’17 e 10’59″
24 qua – Tatsuo Majima – Califórnia, 1997, 2’56″
25 qui – Yuki Okumura – Ficção anatômica – o globo ocular de Zenbei, 2010, 17’12″
26 sex – Mai Yamashita & Naoto Kobayashi – Trenó, 2008, 5’23″
27 sáb – Meiro Koizumi – Retrato de um jovem Samurai, 2009, 9’37″
28 dom – Meiro Koizumi – Retrato de um jovem Samurai, 2009, 9’37″
Semana 4 (30/04 a 05/05)
Rio de Janeiro – curador Tunga
30 ter – Tunga – Cozinhando, 2010, 14’31″
1 qua – Louise Botkay – Mammah, 2006, 8′
2 qui – a Marta Jourdan – Zona de lançamento #5, 2011, 7′
3 sex – Laura Erber – O funâmbulo e o escafandrista, 2008, 11’42″, 13’17″, e 14’34″
4 sáb – Thiago Rocha Pitta – Homenagem a JMW Turner, 2002, 17′
5 dom – Thiago Rocha Pitta – Homenagem a JMW Turner, 2002, 17′
Semana 5
Curadoria Wood & Harrison, Londres
7 ter – Wood & Harrison – Caderno, 2004, 40’40″
8 qua – Graham Gussin – Derramamento, 2006, 14’55″
9 qui – John Smith – O pior cenário, 2001-03, 18’30″
10 sex – Ruaidhri Ryan – Exercícios de como se manter sereno, 2010, 16’48″
11 sáb – Marcus Coates – Finfolk, 2003, 17’38″
12 dom – Marcus Coates – Finfolk, 2003, 17’38″
Semana 6
Curadoria Marco Brambilla, Los Angeles
14 ter – Marco Brambilla – O muro da morte, 2001, 2’37″
15 qua – Euan Macdonald – O curadeiro, 2002, 5′
16 qui – Julie Orser – Circulação sanguínea, 2009, 3′
17 sex – Morgan Fisher – Coloração protetora, 1979, 13′
18 sáb – John Baldessari – Roteiro, 1974, 25′
19 dom – John Baldessari – Roteiro, 1974, 25′
Semana 7
Curadoria Reynold Reynolds, Berlim
21 ter – Reynold Reynolds – Seis peças fáceis, 2010, 5′
22 qua – Marc Aschenbrenner – Rotweiss, 2010, 10’20″
23 qui – Julian Rosefeldt – O perfeccionista, 2005, 16’09, 4’03, and 25′
24 sex – Rui Calçada Bastos – O homem da mala espelhada, 2004, 4’20″
25 sáb – Bjørn Melhus – Murphy, 2008, 3’22″
26 dom – Bjørn Melhus – Murphy, 2008, 3’22″
Semana 8
Curadoria Walker & Walker, Dublin
28 ter – Walker & Walker – Monte análogo revisitado, 2010, 51′
29 qua – Mark Orange – A colaboração, 2006, 4’08″
30 qui – Jaki Irvine – A atriz, 2003, 3’40″
31 sex – Grace Weir – O pó desafiando a gravidade, 2003, 4′
1 sáb – Dorothy Cross – O criador de olhos, 2000, 22′
2 dom – Dorothy Cross – O criador de olhos, 2000, 22′

domingo, 14 de abril de 2013

Museu Nacional - UFRJ


Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818 e, inicialmente, sediado no Campo de Sant'Anna, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país.

Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O Museu Nacional/UFRJ está vinculado ao Ministério da Educação. É a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina.

As exposições no museu atendem aos acervos de: Zoologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Antropologia Biológica.

 O museu tem uma chamada Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional/UFRJ (SEMEAR) que  possui um acervo que retrata o cotidiano desta instituição no contexto político, econômico e social brasileiro, bem como revela as suas relações com instituições congêneres, nacionais e estrangeiras. São documentos que registram os primórdios do trabalho científico no Brasil e as alterações ocorridas no cenário internacional das ciências. Além disso, custodia também diversos arquivos privados pessoais, de cientistas e professores.

Museu Histórico Nacional - EXPOSIÇÕES PERMANENTES

O circuito de longa de exposições de longa duração inicia-se no térreo, no hall das escadas rolante, com painéis contando a história do conjunto arquitetônico. Destaque para a monumental escultura equestre de D. Pedro II, de Francisco Manoel Chaves Pinheiro. 

No hall do segundo pavimento, tem-se acesso à galeria com teto decorado por Carlos Oswald onde é projetado o multivisão sobre a trajetória do Museu Histórico Nacional. 

Após a exibição, exposições abrangem da pré-história brasileira ao período republicano: acervo tradicional, peças contemporâneas e recursos multimídia auxiliam o visitante na compreensão de nossa história. 

O pavimento térreo concentra serviços (auditório, loja, café ) e exposições temporárias. 

A única exposição de longa duração a permanecer no pavimento térreo é a referente aos meios de transporte, "Do Móvel ao Automóvel - Transitando pela História", devido às dimensões do acervo. Ainda no térreo, no Hall dos Arcazes, estão expostas pinturas cusquenhas. 

No segundo pavimento da Casa do Trem, encontram-se as exposições de numismática "As Moedas Contam a História" e "Coleções de Moedas, Uma Outra História".


ORERETAMA


PORTUGUESES NO MUNDO - 1415 A 1822


A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO - 1822 A 1889


A CIDADANIA EM CONTRUÇÃO - 1889


FARMÁCIA HOMEOPÁTICA TEIXEIRA NOVAES


DO MÓVEL AO AUTOMÓVEL - TRANSITANDO PELA HISTÓRIA 


HALL DOS ARCAZES


PÁTIO DOS CANHÕES



AS MOEDAS CONTAM A HISTÓRIA



COLEÇÕES DE MOEDAS - UMA OUTRA HISTÓRIA