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domingo, 17 de agosto de 2014

IMS celebra os 175 anos da invenção da fotografia com oficina de daguerreotipia e debate com Boris Kossoy e Joaquim Marçal

O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro comemorará os 175 anos da invenção da fotografia no próximo dia 19 de agosto com debate entre Boris Kossoy e Joaquim Marçal e a realização da oficina Daguerreótipos – O início da fotografia, ministrado por Francisco Moreira da Costa.


Debate

Da descoberta isolada da fotografia no Brasil por Hercule Florence à fotografia hoje
            
Com Boris Kossoy, Joaquim Marçal e mediação de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS.

Dia 19 de agosto, às 19h.
senhas serão distribuídas 30 minutos antes do início do debate.

 Oficina

Daguerreótipos – O início da fotografia

Coordenador: Francisco Moreira da Costa

Único curso do gênero no Brasil, a aula originalmente intitulada Vivência em daguerreotipia é uma adaptação do workshop de Francisco Moreira da Costa já conhecido entre os profissionais, interessados em processos fotográficos e amantes da fotografia. O objetivo da demonstração de oito horas é oferecer um panorama integral desta técnica fotográfica oitocentista e permitir que cada participante acompanhe o processo, do polimento da placa de cobre até a obtenção da imagem sobre a prata.

Dia 19 de agosto, das 10h às 18h..
Número de participantes: 18.
Inscrições: recepção do IMS, de terça a domingo, das 11h às 20h.Valor: R$ 70,00 (não temos valor com desconto).


Programa da oficina:

Palestra de introdução à história da daguerreotipia, apresentação dos equipamentos e procedimentos para a realização do processo. A vivência percorrerá todas as etapas de produção de um daguerreótipo:

·         Sensibilização de duas placas de prata;
·         Exposição na câmera fotográfica;
·         Revelação com mercúrio;
·         Fixação e montagem com materiais contemporâneos.


Sobre a daguerreotipia
O primeiro processo fotográfico, desenvolvido por Louis-Jacques-Mandé Daguerre, foi publicado pela Academia de Ciências de Paris em 19 de agosto de 1839. A daguerreotipia surpreendeu o mundo pela sua capacidade de reproduzir a realidade, com uma definição que nunca foi superada por outra técnica. Além disso, ela confere à fotografia o status de joia, pois a imagem é formada sobre a prata, um metal nobre, e muitas vezes é tratada com uma viragem em ouro, sendo cada exemplar um original único.

Entre os processos históricos, a daguerreotipia é a técnica menos revisitada na era moderna. A produção do daguerreótipo requer um envolvimento muito íntimo e particular do fotógrafo, pois o trabalho exige concentração, paciência, minúcia, esmero, determinação e, também, bastante cuidado, pois lida com produtos químicos perigosos. Por isso, o domínio sobre cada etapa é imprescindível, e a imagem é resultado de uma sutil ligação entre a ciência e a intuição.

Atrás de um daguerreótipo está sempre um apurado processo de busca pela qualidade, de autoconhecimento, de perseverança e persistência, além de um íntimo desejo de ver realizada a transformação dos materiais, tal como os alquimistas o almejavam. Por isso, quando o trabalho é bem-sucedido, exerce sempre um fascínio mágico.

Cerca de quatro meses depois da invenção da daguerreotipia, a técnica teve sua primeira demonstração no Brasil. Em 1840, dom Pedro II adquiriu um daguerreótipo e passou a se dedicar à atividade.


Sobre Francisco Moreira da Costa

Carioca, nascido em 1960, Francisco Moreira da Costa pesquisa daguerreotipia desde 1996. Desenvolveu o seu equipamento a partir de manuais do século XIX. É um dos únicos brasileiros a utilizar a técnica original da daguerreotipia e está entre os cerca de 30 daguerreotipistas contemporâneos em atividade no mundo. Em 2004, foi selecionado para o Salão Arte Pará com três daguerreótipos, recebendo, por um deles, o Prêmio Aquisição, Acervo da Fundação Rômulo Maiorana. Já coordenou diversas oficinas de daguerreotipia no Brasil e na América do Sul.

Sobre Boris Kossoy

Natural de São Paulo, dedicou-se desde jovem à fotografia. Em 1968, fundou o Estúdio Ampliart, atuando nas áreas de jornalismo, publicidade e retrato, paralelamente a uma carreira autoral. Graduou-se em arquitetura pela Universidade Mackenzie (1965) e obteve mestrado e doutorado em ciências pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1977-1979). Começou no magistério ministrando o primeiro curso de fotografia na Faculdade de Comunicação Social Anhembi, em 1973. Foi professor também do Curso de Especialização em Museologia, instituição precursora nessa área em São Paulo, e da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp (campus Bauru). Na USP, seu vínculo teve início no final dos anos 1980, tornando-se livre-docente em 2000 e professor titular em 2002, sempre na Escola de Comunicações e Artes. Atualmente segue com suas atividades de docência e pesquisa junto ao Programa de Pós-Graduação da ECA-USP. É membro do conselho consultivo da Coleção Pirelli-Masp de Fotografia e mantém vínculos com outras instituições culturais. Foi diretor do Museu da Imagem e do Som de São Paulo e do Idart (Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo). Como fotógrafo, tem trabalhos nas coleções permanentes de várias instituições internacionais, como o MoMA (Nova York), a Smithsonian Institution (Washington) e a Bibliothèque Nationale de Paris, e museus nacionais, como o Masp, o MAC-USP e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. É autor dos livros: Viagem pelo fantástico; Hercule Florence, a descoberta isolada da fotografia no Brasil; Origens e expansão da fotografia no Brasil – Século XIX;Dicionário histórico-fotográfico brasileiro; Fotografia e história, entre outros. Em 1984, recebeu do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, pelo conjunto de sua obra,  a distinção Chevalier de l’Ordre des Arts et des Letters.

Sobre Joaquim Marçal

Joaquim Marçal Ferreira de Andrade é pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional. Trabalha na instituição há mais de 30 anos, onde atuou como designer e chefiou a Seção de Promoções Culturais, a Divisão de Fotografia e a Divisão de Iconografia. Coordenou o projeto de resgate da coleção de fotografias doada pelo imperador d. Pedro II, hoje inscrita no registro internacional do programa Memória do Mundo, da Unesco. Bacharel em desenho industrial pela UERJ, mestre em design pela PUC-Rio e doutor em história social pela UFRJ, é professor adjunto de fotografia da PUC-Rio e leciona no curso de pós-graduação em fotografia da Universidade Candido Mendes. Curador de exposições, perito judicial em fotografia e artes gráficas e autor de ensaios sobre a história da fotografia, das artes gráficas e do design, é autor de História da fotorreportagem no Brasil – A fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900.

  
Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500

Horário de visitação: de terça a domingo, das 11h às 20h.

www.ims.com.br
http://twitter.com/imoreirasalles
http://instagram.com/imoreirasalles/
http://www.facebook.com/InstitutoMoreiraSalles
www.blogdoims.com.br
Postado por Unknown às 18:51
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