terça-feira, 24 de março de 2015

Museus do estado participam da #MuseumWeek, celebração cultural através de redes sociais


Evento mundial utiliza o Twitter para promover interação entre museus, visitantes e outras instituições

Durante uma semana, de 23 a 29 de março, museus ao redor do mundo terão uma das maiores redes sociais da atualidade como aliada em prol da celebração da cultura. O Louvre, em Paris, o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque e o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro são algumas das renomadas instituições culturais que participarão da comemoração via Twitter proposta pela #MuseumWeek deste ano.
Dentro do evento virtual, instituições de diferentes especialidades e portes terão sete dias e sete temas para promover intercâmbio online e participação ativa dos visitantes. Cada dia terá sua própria hashtag e, dessa forma, todos poderão acompanhar os compartilhamentos dos visitantes e da equipe do museu pelo Twitter. Os temas foram idealizados com simplicidade e abrangência suficiente para que todos possam participar.

No Rio de Janeiro, além do MIS, o Museu do Ingá , o Museu da Moda/Casa da Marquesa de Santos e o Museu Antônio Parreiras, espaços culturais da Secretaria de Estado de Cultura, farão parte do evento. A lista completa de museus participantes e a agenda de hashtags poderão ser encontradas na página da #MuseumWeek.

Agenda #MuseumWeek

A programação da #MuseumWeek começa na segunda-feira, lançando a hashtag #secretsMW. A ideia é que os funcionários dos museus compartilhem com o grande público os bastidores das instituições, sua rotina e até curiosidades inéditas. Na terça-feira, será a vez do público compartilhar suas memórias favoritas desses museus com a hashtag #souvenirsMW. Neste dia, as lojas de souvenires também serão convidadas a apresentar produtos favoritos e novidades à venda. Os participantes usarão #architetecrureMW, na quarta-feira, para captar detalhes da arquitetura e paisagens ao redor do prédio que sugerem uma nova perspectiva sobre essas instituições. Já a #inspirationMW convida o público a encontrar elementos que representem a especialidade do museu de sua escolha, produzindo uma homenagem audiovisual que deverá ser postada na quinta-feira.

Conforme o fim de semana se aproxima, os temas sugerem cada vez mais a participação do público. Para a sexta-feira, a equipe sugere como tema atividades familiares oferecidas pelo museu, como visitas guiadas e espaços dedicados às crianças, através da hashtag #familyMW. Durante o sábado, os visitantes compartilharão o que mais gostam nessas instituições, de obras a ambientes, usando #favMW. A #MuseumWeek se despede, no domingo, com a #poseMW. Usando essa hashtag, visitantes e equipe deverão posar junto ao museu. Vines, selfies ou memes serão bem-vindos. A ideia é estimular a criatividade.

Instituto Moreira Salles comemora aniversário de Ernesto Nazareth com recital e divulgação de partituras


Maria Teresa Madeira e Alexandre Dias tocam pela primeira vez em público, no IMS-RJ, os arranjos para dois pianos feitos por Radamés Gnattali


Guardião do acervo de Ernesto Nazareth, um dos compositores mais importantes do Brasil, o Instituto Moreira Salles vai comemorar os 152 anos do compositor com o recital Ernesto Nazareth 150 + 2: Os arranjos de Radamés Gnattali no IMS-RJ. A data de aniversário de Nazareth é 20 de março, mas a apresentação acontecerá no dia 26, quinta-feira, às 20 horas, com Maria Teresa Madeira e Alexandre Dias executando os arranjos para dois pianos feitos por Radamés Gnattali para obras do compositor. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 10 de março, na recepção do IMS-RJ.

Além da primeira apresentação para público, já que alguns desses arranjos nunca foram gravados e vários deles só foram executados anteriormente por Radamés e Aída Gnattali, sua irmã, na Rádio Nacional e na Rádio MEC, nos anos 1950 e 1960, as partituras, editoradas e revisadas pela primeira vez, ficarão disponíveis para download gratuito no sitewww.ernestonazareth150anos.com.br.

Além da homenagem a Nazareth, o evento homenageia também o duo Radamés e Aída Gnattali, que tocaram lindamente os arranjos.

Confira neste link mais informações sobre o que está por vir no recital: 

Programa:

1) Fon-Fon!

2) Matuto (inédito)

3) Carioca (inédito)

4) Fidalga

5) Labirinto (inédito)

6) Pairando

7) Improviso

8) Batuque (inédito)

9) Confidências

10) Digo

11) Nenê (inédito)

12) Odeon (inédito)

13) Elegantíssima/ Apanhei-te cavaquinho


Sobre o site:
Com coordenação do pianista e pesquisador Alexandre Dias, especialista na obra de Nazareth, do violonista e arranjador Paulo Aragão, idealizador do portal, e de Bia Paes Leme, coordenadora do acervo de música do IMS, o sitewww.ernestonazareth150anos.com.br dá acesso às partituras das 211 composições de Nazareth na versão original para piano, além de 120 composições na inédita versão melodia e cifra, todas com a possibilidade de download em PDF. Também estão ali textos exclusivos sobre cada obra de Nazareth; acesso à discografia completa – são mais de duas mil gravações feitas até hoje que podem ser ouvidas em streaming; linha do tempo e biografia inédita do compositor elaborada pelo biógrafo de Nazareth, Luiz Antonio de Almeida; um blog com diversos textos investigativos; manuscritos do compositor; arranjos para formações instrumentais variadas; farto acervo de imagens e uma hemeroteca. Todas as atualizações são notificadas pelo blog. Algumas raridades constam neste site, entre elas, uma carta documentando um encontro até hoje desconhecido entre Ernesto Nazareth e o escritor Machado de Assis.
O IMS tem como parceiro e colaborador o portal Música Brasilis (http://www.musicabrasilis.org.br/), iniciativa da cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, primeiro site a disponibilizar toda a obra de Nazareth na internet.

Sobre Ernesto Nazareth:
Ernesto Nazareth (1863-1934) é um dos compositores mais importantes do Brasil. Definido por Villa-Lobos como “a verdadeira encarnação da alma musical brasileira”, influenciou gerações e gerações de músicos, contribuindo decisivamente para a formação de nossa identidade musical. A despeito de seu protagonismo na história da música popular, Nazareth ainda é um universo a ser explorado. Apesar de ter composto algumas das peças brasileiras mais gravadas em todos os tempos – BrejeiroOdeon e Apanhei-te cavaquinho –, boa parte de suas mais de 200 obras permanece pouco conhecida. Nazareth foi contemporâneo do nascimento da música popular urbana no Rio de Janeiro imperial e republicano, da explosão da polca e da formação dos primeiros conjuntos de choro.

Sobre Radamés Gnattali:
Radamés Gnattali (1906-1988), pianista, maestro, compositor e arranjador, é figura fundamental para entender a música brasileira, pois circulou com extrema naturalidade entre os universos popular e erudito. Nascido em Porto Alegre, foi envolvido desde cedo pela paixão que os pais nutriam pela ópera, que se refletiu nos nomes dos três filhos do casal: Radamés, Aída e Ernâni, personagens de óperas de Verdi. Aprendeu piano com a mãe e, aos 14 anos, entrou no Conservatório de Porto Alegre para estudar piano, e acabou dominando também a viola. Radicou-se no Rio de Janeiro no início dos anos 1930, onde, em 1924, havia conhecido o compositor Ernesto Nazareth. Durante toda sua vida, a obra de Ernesto Nazareth esteve presente, seja nos diversos arranjos que criou para suas músicas em diferentes formações instrumentais, seja em sua atividade como pianista, em que gravou várias dessas peças.

Sobre Maria Teresa Madeira:
Pianista nascida no Rio de Janeiro em 1960, formou-se em piano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez pós-graduação nos Estados Unidos. Apesar da formação erudita, transita com naturalidade também no universo da música popular. Em 1997, gravou o disco Sempre Nazareth ao lado do bandolinista Pedro Amorim, dedicado à obra de Ernesto Nazareth, e atualmente está gravando a obra completa do compositor.

Sobre Alexandre Dias:
Pianista, pesquisador de música brasileira e professor, nascido em Brasília, em 1984. Iniciou seus estudos de piano erudito aos 10 anos. Desenvolve intensa pesquisa sobre música brasileira do final do século XIX e início do século XX, com especial ênfase em Ernesto Nazareth. Desde 1999, pesquisa a obra e a discografia do compositor. Entre 2007 e 2012, gravou cerca de 70 músicas raras de Ernesto Nazareth, estimulando a difusão de sua obra. A partir de 2012, passou a coordenar o site Ernesto Nazareth 150 anos, a convite do Instituto Moreira Salles, para o qual forneceu sua coleção de mais de 2.000 gravações, além de escrever textos sobre diversas facetas da obra de Nazareth.


Ernesto Nazareth 150 + 2: Os arranjos de Radamés Gnattali
Recital para dois pianos com Maria Teresa Madeira e Alexandre Dias
Quinta-feira, 26 de março de 2015, às 20h
Ingressos a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) – 2 ingressos por pessoa
Venda apenas no IMS-RJ

  
Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500


NEWSLETTER JARDIM BOTÂNICO - RJ

cabeçalho
Coordenação da Flora do Brasil Online 2020 divulga edital para submissão de propostas de monografias
O edital para submissão de propostas de monografias para a Flora do Brasil Online 2020 (FBO 2020) está aberto de 10 de março a 30 de junho de 2015. O projeto reunirá, pela primeira vez em mais de um século, o conhecimento sobre a flora do Brasil, com descrições, chaves e ilustrações.
 
Podem se candidatar pesquisadores com experiência comprovada em Sistemática Vegetal e Micológica, com propostas individuais ou coletivas.
 
O objetivo do projeto é consolidar uma flora nacional, incluindo algas, fungos e plantas, em uma plataforma que possa ser integrada com a Flora do Mundo Online (World Flora Online - WFO). Esse objetivo engloba também o cumprimento de acordos internacionais assinados pelo Brasil, atendendo a metas da Estratégia Global para Conservação de Plantas/Convenção da Diversidade Biológica (GSPC/CDB).
 
Acesse:
 
 
 
Jardim Botânico promove painel sobre políticas públicas de gênero
 
"Implementação de políticas públicas para as mulheres: Pequim+20: Empoderar as mulheres, empoderar a humanidade. Imagine!" é o tema do painel que o Jardim Botânico do Rio promove no Museu do Meio Ambiente, na sexta-feira, 20 de março, das 9h30 às 12h30.
 
As palestrantes são Ana Caroline Querino, gerente de Programas e coordenadora das Ações de Pequim+20 ONU Mulheres do Brasil; Ana Rocha, secretária de Políticas para as Mulheres da cidade do Rio de Janeiro; Beatriz Helena Matté Gregory, coordenadora-geral de Direitos do Trabalho das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; e Vania Somavilla, diretora-executiva de Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia da Vale.
 
Lançamento de livro sobre Burle Marx 
 
Ainda no dia 20, às 18h30, também no Museu do Meio Ambiente, dentro da programação do Mês da Mulher, a paisagista Ana Rosa de Oliveira (Laboratório da Paisagem/JBRJ) lança o livro "Paisagens particulares: Jardins de Roberto Burle Marx (1940-1970)”.
 
No livro, a autora analisa cinco jardins que pontuam importantes mudanças ao longo da trajetória do paisagista. O lançamento também faz parte das ações do JBRJ em comemoração pelos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.
 
O endereço do Museu do Meio Ambiente é Rua Jardim Botânico, 1008. Entrada gratuita.
 
 
Inscrições abertas para curso de Ilustração Botânica I
 
A Escola Nacional de Botânica Tropical recebe inscrições, até 2 de abril, para o curso de extensão Ilustração Botânica I. O curso não tem pré-requisitos e é aberto ao público em geral. Nas aulas, os alunos aprendem as técnicas de grafite e bico de pena para representar espécimes vegetais a partir da observação, com o auxílio de binocular e câmara clara.
 
São oferecidas duas turmas, uma no turno da manhã, das 9h às 12h, e outra à tarde, das 14h às 17. As aulas vão de 7 de abril a 7 de julho, às terças e quintas-feiras.
 
 
O endereço da ENBT é Rua Pacheco Leão, 2040, Horto, Rio de Janeiro
 
 
Presidente do JBRJ recebe Prêmio Excelência Mulher 2015
 
A presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Samyra Crespo, recebe o Prêmio Excelência Mulher 2015. O evento oficial da cidade de São Paulo homenageia 50 mulheres que se destacam em suas áreas de atuação e contribuem para uma sociedade melhor. Samyra Crespo é também presidente executiva da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade.
 
A solenidade acontece em 24 de março, às 19h, no Teatro do SESI – Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. O Prêmio Excelência Mulher foi criado em 2005 pela Fraternidade Aliança Aca Laurência e é apoiado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) – Diretoria Distrital Sul.
 
 
O legado musical de nossos avós no palco do Teatro Tom Jobim
 
Quatro histórias fantasiosas contadas e cantadas pelo grupo Ponto de Partida e os Meninos de Araçuaí compõem o espetáculo “Presente de Vô”, que estará em cartaz no Teatro Tom Jobim nos dias 21 e 22 de março.
 
Cirandas guaranis, cantigas de ninar africanas, batuques das avós do Vale do Jequitinhonha, aleluias misturadas a vozes indígenas, canções do folclore português, composições de Tom Jobim, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Milton Nascimento, além de músicas recolhidas por Mário de Andrade em suas andanças pelo país e outras compostas especialmente para o espetáculo levam o público a uma viagem afetiva pelas raízes da cultura musical brasileira.
 
Apresentações no sábado, 21 de março, às 20h,e no domingo, dia 22, às 17h e às 20h. Ingressos a R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), à venda na bilheteria do teatro ou peloIngresso.com.
 
O Teatro Tom Jobim fica na Rua Jardim Botânico, 1008.
 
 
Vem aí: O Museu do Meio Ambiente comemora a cidade: A cidade: desastre ambiental ou natural?, com Gustavo Martinelli (JBRJ) e Lise Fernanda Sedrez (UFRJ). Dia 8 de abril, das 9h30 às 12h.

CAIXA CULTURAL PROMOVE INTERVENÇÃO ARTÍSTICA EM HOMENAGEM AOS 450 ANOS DO RIO


Tapumes na entrada do espaço serão coloridos por grafiteiros convidados, profissionais e estudantes de artes

Na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, os 450 anos da cidade serão comemorados de um jeito diferente. Artistas inscritos e convidados participarão, nos dias 21 e 22 de março (sábado e domingo), de uma intervenção artística conduzida pelo Programa Educativo CAIXA Gente Arteira em parceria com o coletivo NAVIU. Os participantes utilizarão técnicas de grafite e stencil para pintar os tapumes instalados na entrada da CAIXA Cultural.

Para a execução do projeto, os participantes passarão primeiro pela oficina Colorindo a Cidade, nos dias 19 e 20 de março (quinta e sexta-feira), das 15h às 17h. Na atividade, serão elaborados painéis relacionados ao Rio de Janeiro.  

Poderão se inscrever na atividade, somente profissionais e alunos de cursos superiores relacionados às Artes Visuais e afins. Os interessados devem se inscrever até 19 de março (quinta-feira) pelo telefone (21) 3980-4898 ou pelo e-mail agendamento.rio@gentearteira.com.


Os organizadores:
O Programa Educativo CAIXA Gente Arteira tem como objetivo criar um espaço de reflexão e sensibilização para a arte e cultura, proporcionando a troca de experiências entre os participantes, os espaços e os segmentos artísticos.

O coletivo NAVIU é composto pelos artistas Bandeira, Rozário, Garvey, VH, Menega Felipe Nunes. O grupo que busca a parceria em seus trabalhos levando cores e mensagens para a cidade, na tentativa de deixá-la menos cinzenta.

Programação:
Oficina Colorindo a cidade
Elaboração de painéis relacionados ao Rio de Janeiro utilizando técnicas de grafitagem e stencil. Como desdobramento da atividade, os participantes irão elaborar, em conjunto e sob orientação dos integrantes do coletivo NAVIU, as pinturas dos tapumes que cercam a obra da unidade CAIXA Cultural Rio de Janeiro.
Público-alvo: Estudantes e profissionais de artes visuais e áreas correlatas
Data: 19 e 20 de março (quinta e sexta-feira)
Horário: 15h às 17h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Agendamentos: (21) 3980-4898
Correio eletrônico: agendamento.rio@gentearteira.com
Classificação Indicativa: 14 anos.
Vagas: 25
Entrada Franca

Serviço:
Gente Arteira – Pintura dos tapumes da obra da CAIXA Cultural Rio de Janeiro com tema Rio 450 anos
Data: 21 e 22 de março de 2015 (sábado e domingo)
Horário: 11h às 19h
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Entrada franca
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Acesso para pessoas com deficiência

Curso de Mediadores de Leitura chega à Biblioteca Parque do Alemão e ao Rio Criativo


 Ele oferece capacitação para que mediadores de leitura atuem com o público infantojuvenil

Dando prosseguimento às ações do convênio de modernização de bibliotecas e práticas de leitura, firmado em 2009 entre o Ministério da Cultura - Minc e a Secretaria de Estado de Cultura-SEC, a Superintendência da Leitura e do Conhecimento da Secretaria, em parceria com o Instituto Raízes da Tradição, vem realizando, desde o inicio do mês de março, o Curso de Mediadores de Leitura em diferentes localidades da Capital e Região Metropolitana. Com cinco dias de duração, totalizando 26 horas, o curso é ministrado por profissionais ligados ao Instituto Tear, sob a coordenação do Instituto Raízes, e tem como finalidade informar e buscar o aprimoramento das práticas de mediação entre público, livro e leitura. Os participantes podem ter idade a partir de 16 anos e as inscrições, no momento, estão abertas para os próximos cursos, na Biblioteca Parque do Alemão e na sede do Rio Criativo, no Centro. 

No total, são cinco aulas com um programa que se complementa a cada dia, incluindo outras linguagens e ferramentas, como a poesia, a música, e diversos elementos que contribuem para a prática da leitura. Podem participar estudantes, professores, contadores de história e todos os interessados em leitura.  No curso, diferentes linguagens, como mídias impressas, audiovisual ou radiofônica, são utilizadas em aulas participativas como contribuição à reflexão e à prática de mediar processos de acesso, incentivo e informação de leitores. Também como parte do mesmo convênio, a SEC vem realizando oficinas de gestão de projetos nas bibliotecas públicas municipais e em outros espaços e contextos sociais diversos.

Entre os profissionais que ministram as aulas do Curso de Mediadores de Leitura estão arte educadores, pedagogos, artistas plásticos , musicoterapeutas  e outros instrutores ligados à cultura e educação.

“Os cursos de Mediação de Leitura trabalham justamente nos pontos que conectam o livro àquele sujeito que lê, ou que pouco lê, que conta histórias ou que narra sua vida em cantigas e cordéis. Inevitavelmente, a ampliação da capacidade de leituras e de narrativas se traduzirá na capacidade de leitura de mundos e na leitura de si. Esta capacidade de se produzir subjetividades a partir da leitura é fundamental, servindo como resistência a formas de submissão política e cultural, ampliando liberdades." Quem explica é a Superintendente da Leitura e do Conhecimento da SEC, Vera Schroeder, que trabalha diretamente com as bibliotecas parque.  “A Biblioteca Parque de Manguinhos (BPM) foi a primeira de uma rede inaugurada em 2010, que conta hoje com a Biblioteca Parque da Rocinha (BPR), a Biblioteca Pública de Niterói (BPN) e a Biblioteca Parque Estadual (BPE). A BPE é a referência para esta grande rede de espaços de leitura, que abrem janelas de conhecimento para todo o estado” – acrescentou Vera.

"A leitura não está sozinha, ela é irmã do teatro, da música, das artes plásticas e visuais. E a gente tenta mostrar que os espaços de leitura podem colocar essas diferentes linguagens em diálogo. A aproximação com o livro é o foco do curso, mas queremos que os alunos se sintam capazes de recontar as histórias de diferentes maneiras", afirma a arte-educadora Cláudia Leão, do Instituto Tear.
   
A cada aula, o curso aborda um dos seguintes temas : Memórias; Contos de Fada; Cordel, Prosa e Poesia; Mistérios e Aventuras; Contos de Fábula; Histórias de Humor e Arremate. O público alvo com quem os mediadores poderão trabalhar é o infanto-juvenil.

O responsável pela área de leitura e consultoria geral do Instituto Raízes da Tradição, Wilson Costa, reforça as qualidades próprias ao ato se contar histórias. "Narrar e ouvir histórias é uma prática que fortalece vínculos afetivos e cultua o encontro entre diferentes gerações”, ele diz. “Promove a atualização do antigo, preservando as tradições e, assim, estabelece identidades. Saberes compartilhados em roda promovem o exercício do olho no olho." 

Com opinião complementar, Denise Mendonça, coordenadora e arte-educadora do Instituto Tear, aponta para a importância que têm as histórias no vasto campo da formação sociocultural de uma pessoa. "Ao partilhar o prazer de contar, ouvir, ler e criar histórias, desfiamos  e desvendamos, em liberdade, a poesia do mundo. É a partir desta crença, que entendemos a mediação de leitura  como uma viagem fabulosa e necessária, direito de todos nós."

Oséias Miranda, estudante de 18 anos que participou do curso de formação de mediadores de leitura em Nova Iguaçu, destacou que as atividades dinâmicas o ajudaram a se expressar melhor, não só para contar uma história. “Sou tímido também, às vezes penso uma coisa, mas não sei como dizer o que estou pensando. No curso, vivemos situações de como se posicionar e se expressar melhor”. 

sexta-feira, 6 de março de 2015

" CÁSSIA ELLER - O MUSICAL" VOLTA AOS PALCOS DO RIO DE JANEIRO




Os diretores João Fonseca e Vinícius Arneiro se arriscam na empreitada de levar para os palcos a vida de uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos. “Cassia Eller – o musical “ é bem mais intimista do que “Tim Maia — Vale tudo” e “Cazuza — Pro dia nascer feliz”, o espetáculo se desenrola num cenário com cadeiras apenas, onde também está a banda que acompanha Tacy nas várias fases da vida de Cássia.

O texto de Patrícia Andrade dá  alguns pequenos acordes suaves (e desconexos) sobre o início da carreira e os amores de Cássia. Tudo é jogado de maneira superficial, sem aprofundamento algum, é um roteiro fraco e frouxo, completamente sem amarras.

Para segurar a narrativa é necessário ter atores que interpretem, para contornar o fato de uma não atriz interpretar Cássia, Tacy (mesmo tendo o mesmo timbre, mesmos trejeitos e uma ótima caracterização) tenta fazer um resgate de como ela era aos 24 anos, mas não consegue, ela é apenas um cover em cena.

elenco vive na corda bamba, são muitos personagens para poucos atores, além da falta da carga dramática. Inicialmente, a química entre os atores não existe, mas com o passar do tempo, as coisas vão se encaixando dentro do possível.

Mesmo assim, a peça está longe de ser um espetáculo teatral musical ou mesmo um conjunto sobre os principais fatos da meteórica trajetória da cantora. Ao contrário do documentário de Paulo Henrique Fontenelle,  na peça falta identificação do público com a cantora. “Cassia Eller – o musical” é um cover, não um musical, como a montagem se propõe a ser.

quinta-feira, 5 de março de 2015

CAIXA CULTURAL RIO DE JANERO CELEBRA 50 ANOS DE CINEMA DE PAULO JOSÉ



Mostra exibirá 21 filmes e promoverá dois debates sobre a obra do ator

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 10 a 22 de março (terça-feira a domingo), a mostra Paulo José: meio século de cinema, composta por 21 filmes marcantes da obra do ator, um dos maiores expoentes das telas e dos palcos brasileiros.  A programação contempla 16 longas-metragens e 5 curtas, de todas as fases da carreira de Paulo José, que trabalhou com realizadores consagrados do cinema nacional.

Entre os longas selecionados, destacam-se três clássicos que serão exibidos em cópias restauradas de 35 mm: O padre e a moça (1965) – estreia do ator no cinema – e Macunaíma (1969), ambos de Joaquim Pedro de Andrade, e Todas as mulheres do mundo (1967), de Domingos de Oliveira, em que Paulo Josécontracenou com Leila Diniz.

A mostra também apresentará os curtas-metragens Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado – do qual Paulo José participa como narrador –, Os moradores da casa Humbolt (1991), de Luciano Moura, entre outros.

Vindo do teatro – sua grande paixão –, Paulo José se entregou de corpo e alma ao cinema. “Só me senti realmente ator no cinema. Foi o único lugar em que optei em ser cúmplice dos diretores e não meter a minha colher, dar palpite sobre os filmes e os personagens. Ao contrário, sempre preferi deixar o julgamento para os diretores e assim me sentir livre para criar o personagem”, declara o homenageado.

Debates:
Dois debates serão realizados durante a mostra. O primeiro, com o tema Ator, autor, inventor: O padre e a moça e Macunaíma – a atuação de Paulo José em filmes de Joaquim Pedro de Andrade, no dia 14 de março (sábado), com mediação de Fabian Cantieri e participação de Daniel Caetano, Juliano Gomes e Hernani Heffner. E no dia 21 de março (sábado), o debate Teatro, cinema, televisão: diálogos, com as presenças de Domingos de Oliveira, Luiz Carlos Maciel e Joel Pizzini.

Realizada pela Lúdica Produções, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, a retrospectiva tem curadoria de Aïcha Barat, Diana Sandes, Diogo Cavour e Tiago Rios.

Programação:

10 de março – terça-feira 
13h30 | Paulo José, um autorretrato Brasileiro (55 min)
+ O casal dos olhos doces (15min)
16h00 | Faca de dois gumes (106min)
18h30 | Todas as mulheres do mundo (86min) + Ilha das Flores (13min)

11 de março - quarta-feira
13h30 | Policarpo Quaresma (85min) + Amor!
16h00 | Quincas Berro D'agua (104min)
18h30 | Bebel, Garota de Propaganda (103min)
          
12 de março - quinta-feira
13h30 | A Culpa (83min) + Os moradores da casa Humboldt (14min)
16h00 | Benjamin (104min)
18h30 | A vida provisória (88min)

13 de março - sexta-feira
13h30 | Juventude (85min) + Morte (15min)
16h00 | Paulo José, um autorretrato brasileiro (55min) + Teu sorriso (19min)
18h30 | Cassy Jones, o magnífico sedutor (100min)

14 de março – sábado
13h30 | Padre e a moça (93min)
16h00 | Macunaíma (108min)
18h30 | Debate: Ator, autor, inventor: O padre e a moça e Macunaíma – a atuação de Paulo José em filmes de Joaquim Pedro de Andrade. Mediação de Fabian Cantieri e participação de Daniel Caetano, Juliano Gomes e Hernani Heffner.

15 de março – domingo
13h30 | O palhaço (90min)
16h00 | O rei da noite (98min)
18h30 | Edu, coração de ouro (85min)

17 de março - terça-feira
13h30 | A faca de dois gumes (106min)
16h00 | Benjamin (104min)
18h30 | Todas as mulheres do mundo (86min)

18 de março - quarta-feira
13h30 | Cassy Jones, o magnífico sedutor (100min)
16h00 | O Policarpo Quaresma (123min)
18h30 | Edu, coração de ouro (85min)

19 de março - quinta-feira
13h30 | A vida provisoria (88min) + Amor! (14min)
16h00 | O palhaço (90min) + O casal dos olhos doces (15min)
18h30 | O padre e a moça (93min)

20 de março - sexta-feira 
13h30 | Bebel, garota propaganda (103min)
16h00 | A Culpa (83min) + Morte (15min)
18h30 | Macunaima (108min)

21 de março – sábado
13h30 | Cassy Jones, o magnífico Sedutor (100min)
16h00 | Todas as mulheres do mundo (86min)
18h30 | Debate: Teatro, cinema, televisão: diálogos. Participação de Domingos de Oliveira, Luiz Carlos Maciel e Joel Pizzini

22 de março – domingo
13h30 | Rei da Noite (98min) + Os moradores da casa Humboldt (14min)
16h00 | Juventude (85 min)
18h30 | Edu, coração de ouro (85min) + Ilha das Flores (15min)

Assessoria de Imprensa:
Sérgio Luz – sergioluzandre@gmail.com - (21) 98171-6791 

Serviço:
Mostra Paulo José: meio século de cinema
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 1
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Data: 10 a 22 de março de 2015 (terça-feira a domingo)
Horário: consultar programação
Classificação Indicativa: consultar programação
Ingressos: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia-entrada
Lotação: 78 lugares (mais 3 para cadeirantes).
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal