quarta-feira, 5 de junho de 2013



Às vésperas do carnaval, alguns líderes dos grupos de mascarados conhecidos como “bate-bolas” ou “clóvis” começam a desaparecer nas ruas do Rio de Janeiro. Ayana, uma menina de 13 anos, filha de um dos desaparecidos, embarca então em uma jornada de aventura, fantasia e coragem em busca de respostas e de sua identidade. Essa é a sinopse do filme-piloto do projeto Claun, de Felipe Bragança, que será exibido exclusivamente no cinema do IMS-RJ nos dias 7, 8 e 9 de junho (veja a programação abaixo). Na sexta, 7, após a exibição das 19h30, o filme será debatido em um bate-papo entre o realizador Felipe Bragança e o diretor de cinema Helvécio Marins.

Claun: os dias aventurosos de Ayana reúne os três primeiros capítulos de um projeto de experimentação transmídia que vai incluir uma web-série, um livro em quadrinhos e outras ações narrativas em torno no mesmo universo. “Claun, portanto, se fará nos próximos anos como um mapa simbólico e multi-narrativo, antes de tudo. E, como um mapa, poderá ser explorado para todos os lados e em diversas escalas. Porque Claun não é um filme apenas “lançado” na internet – não se trata apenas de experimentar uma forma de difusão de um filme. Claun é, desde sua gênese, um objeto sujo. Mistura de cinema e seriado, de Facebook e HQ”, explica o diretor no texto publicado no Blog do IMS: www.blogdoims.com.br. É também no Blog que os três capítulos iniciais da série ficarão disponíveis entre os dias 9 e 15 de junho.

Os “bate-bolas”, ou “clóvis”, são grupos de homens mascarados que ocupam as ruas do subúrbio carioca a cada carnaval, com fantasias que misturam a doçura da figura dos clowns com um imaginário de monstros e folclore brasileiro. Sua origem remonta ao carnaval do começo do século 20, quando grupos de homens mascarados saíam pelas ruas criando algazarra e desafiando a ordem pública e o carnaval da elite da época. Suas crenças e rituais retratam também uma mistura de referências católicas e do candomblé. Hoje, existem mais de 400 grupos de bate-bolas e clóvis no Rio de Janeiro, cada um deles tendo em média trinta componentes, o que dá a dimensão de cerca de 12.000 aficionados por essa tradição. Muitas vezes taxados como violentos e desordeiros, os grupos representam uma linhagem do carnaval carioca que resiste à hegemonia do “carnaval oficial” do Sambódromo. Mais informações sobre o filme em http://www.claun.com.br/

Programação:

Sexta | 7 de junho
19h30: Claun, os dias aventurosos de Ayana, de Felipe Bragança (Brasil, 2013. 69‘)
Projeto de aventura, experimentação e narrativa transmídia baseado na mitologia e nos rituais dos bate-bolas e clóvis do carnaval carioca que vai incluir uma web-série, um livro em quadrinhos e outros desdobramentos. O filme-piloto aqui apresentado reúne os três primeiros capítulos. Sessão seguida de debate com Felipe Bragança e Helvécio Marins.

SÁBADO | 8 de junho
14h30: Claun, os dias aventurosos de Ayana, de Felipe Bragança (Brasil, 2013. 69‘)

DOMINGO | 9 de junho
16h00: Claun, os dias aventurosos de Ayana, de Felipe Bragança (Brasil, 2013. 69‘)
Sessão com a presença do realiaador

Ingressos:

Claun, os dias aventurosos de Ayana: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)

Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
CEP: 22451-040. Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 3284-7400; Fax: (21) 2239-5559
De terça a domingo e feriados, das 11h às 20h.

Acesso a portadores de necessidades especiais
Estacionamento gratuito no local
Capacidade da sala: 113 lugares
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala

O cinema do IMS funciona de terça a domingo.


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