Entre os dias 8 e 14 de janeiro, o cinema do Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro exibirá a mostra alemã de documentários Doku.Arts. Nesta edição a seleção foi feita para refletir sobre a ética e a estética da apropriação no cinema na realização de novos filmes com imagens de filmes antigos.
Para o programa, em parceria com o IMS, o Doku.Arts selecionou em sua maioria, documentários sobre o cinema de Alfred Hitchcock, Michael Haneke, Alexander Sokurov, Béla Tarr, Chris Marker, Alain Resnais e o fotógrafo mexicano Gabriel Figueroa.
Preços: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).
Quinta | 8 de janeiro
16h A máquina louca (Miradas múltiples, la máquina loca) de Emilio Maillé (México, 2012. 93’)
Um panorama da extensa carreira cinematográfica (mais de 200 títulos; entre eles, filmes de Buñuel, Ford e Huston) do fotógrafo mexicano Gabriel Figueroa.
20h Béla Tarr : outrora eu fui um diretor de cinema (Tarr Béla: I used to be a filmmmaker) de Jean Marc Lamoure (França, 2013. 88’)
Diretor célebre pela complexidade de seus movimentos de câmera, Tarr anunciou recentemente que deixou de fazer filmes. Este documentário sobre o que se passa por trás das câmeras de seu último trabalho, O cavalo de Turim (2010) – os guindastes, as máquinas de vento e os equipamentos de iluminação –, registra também observações do diretor sobre o seu ofício: “Cinema é coisa que se faz num sistema bastante feudal. Alguém, uma só pessoa, decide onde colocar a câmera. Não existe democracia no mundo da arte. Ou – acrescenta com um sorriso – existe tanta democracia na arte quanto na vida.”
Sexta | 9 de janeiro
14h A voz de Sokurov (Sokurovin ääni) de Leena Kilpeläinen (Finlândia, 2014. 77’)
Com base em seis longas entrevistas filmadas em seis locais diferentes de São Petersburgo, o filme documenta o método de trabalho do diretor de obras impactantes como Moloch, Arca russa e Fausto.
16h Michael H. Profissão: diretor de cinema (Michael H. Profession: Director) de Yves Montmayeur (França, 2013. 92’)
Um dos cineastas europeus mais polêmicos e ao mesmo tempo mais respeitados, Haneke investiga as origens da violência na psique humana e, simultaneamente, questiona em que medida existe um prazer em ver a violência representada na tela.
20h O duplo (Double Take) de Johan Grimonprez (Inglaterra, Alemanha, Holanda, 2009. 80’)
Entre 1958 e 1963 – a Guerra Fria na política internacional e a televisão começando a remodelar a sociedade –, Alfred Hitchcock fez Intriga internacional, Psicose e Os pássaros. Grimonprez investiga este período a partir do que identifica como o confronto central dos filmes de Hitchcock: o confronto com o duplo, marcado então por uma estranha advertência: “Se encontrar o seu duplo, você deve matá-lo.” Um filme de muitos pares estranhos: Hitchcock e seu duplo, Kruschev e Nixon, Nixon e Kennedy, Kennedy e Kruschev, Leste e Oeste, foguetes soviéticos e televisões americanas.
Sábado | 10 de janeiro
16h Béla Tarr : Outrora eu fui um diretor de cinema (Tarr Béla: I used to be a filmmmaker) de Jean Marc Lamoure (França, 2013. 88’)
20h
Para os outros (It for others) de Duncan Campbell (Inglaterra, 2013. 54’)
Uma discussão do colonialismo e das práticas dos museus e mercados de arte. Um filme inspirado em As estátuas também morrem, de Marker e Resnais (1953), e na tradição do pensamento marxista, ilustrado no filme por meio de um balé da companhia de dança de Michael Clark.
As estátuas também morrem (Les Statutes meurent aussi) de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953. 30‘)
“É estranho que o panfleto, gênero admitido e honrado na literatura, não seja aceito no cinema”, observou Marker ao comentar a censura imposta pela França a este filme sobre “a deformação que o olhar colonialista impôs à arte africana ao retirá-la de seu contexto”.
Domingo | 11 de janeiro
16h Michael H. Profissão: diretor de cinema (Michael H. Profession: Director) de Yves Montmayeur (Austria, França, 2013. 92’)
Um dos cineastas europeus mais polêmicos e ao mesmo tempo mais respeitados, Haneke investiga as origens da violência na psique humana e, simultaneamente, questiona em que medida existe um prazer em ver a violência representada na tela.
20h
A máquina Louca
(Miradas múltiples, la máquina loca) de Emilio Maillé (México, 2012. 93’)
Um panorama da extensa carreira cinematográfica (mais de 200 títulos; entre eles, filmes de Buñuel, Ford e Huston) do fotógrafo mexicano Gabriel Figueroa.
Terça | 13 de janeiro
14h
Béla Tarr : outrora eu fui um diretor de cinema (Tarr Béla: I used to be a filmmmaker) de Jean Marc Lamoure (França, 2013. 88’)
16h
Nós que aqui estamos por vós esperamos de Marcelo Masagão (Brasil, 1998. 102’)
20h
Outro sertão de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela (Brasil, 2013.)
“Guimarães Rosa como consul brasileiro na Alemanha nazista: a pesquisa durou uma década”, dizem as diretoras. “Visitamos incontáveis arquivos, encontramos um dossiê da Gestapo sobre Guimarães Rosa e reunimos relatos de judeus que deixaram a Alemanha com vistos expedidos pelo consulado brasileiro em Hamburgo”.
Quarta | 14 de janeiro
14h
Para os outros
(It for others) de Duncan Campbell (Inglaterra, 2013. 54’)
Uma discussão do colonialismo e das práticas dos museus e mercados de arte. Um filme inspirado em As estátuas também morrem, de Marker e Resnais (1953), e na tradição do pensamento marxista, ilustrado no filme por meio de um balé da companhia de dança de Michael Clark.
As estátuas também morrem (Les Statutes meurent aussi) de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953. 30‘)
Para Marker, um filme sobre “a deformação que o olhar colonialista impôs à arte africana ao retirá-la de seu contexto”.
16h
O Duplo
(Double Take) de Johan Grimonprez (Inglaterra, Alemanha, Holanda, 2009. 80’)
Entre 1958 e 1963 – a Guerra Fria na política internacional e a televisão começando a remodelar a sociedade –, Alfred Hitchcock fez Intriga internacional, Psicose e Os pássaros. Grimonprez investiga este período a partir do que identifica como o confronto central dos filmes de Hitchcock: o confronto com o duplo, marcado então por uma estranha advertência: “Se encontrar o seu duplo, você deve matá-lo.” Um filme de muitos pares estranhos: Hitchcock e seu duplo, Kruschev e Nixon, Nixon e Kennedy, Kennedy e Kruschev, Leste e Oeste, foguetes soviéticos e televisões americanas.
20h A voz de Sokurov (Sokurovin ääni) de Leena Kilpeläinen (Finlândia, 2014. 77’)
Com base em seis longas entrevistas filmadas em seis locais diferentes de São Petersburgo, o filme documenta o método de trabalho do diretor de obras impactantes como Moloch, Arca russa e Fausto.
Todos os ingressos disponíveis também em www.ingresso.com
Sessões para escolas e agendamento de cabines pelo telefone
Disponibilidade de ingressos sujeita à lotação da sala.
Capacidade da sala: 113 lugares
www.ims.com.br
http://twitter.com/
http://instagram.com/
http://www.facebook.com/
www.blogdoims.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário